sexta-feira, 4 de maio de 2012

zangam-se as comadres descobrem-se as verdades - parte 3



A imprensa divulgou que a prefeitura municipal acusa a TEAD Brasil de ineficiente e sem pressa  em  construir o tal Terminal de Cargas: “aqui só há uma cerca, mato e nada mais” [...]”A Tead está atrapalhando o desenvolvimento de Ribeirão” (Gazeta de Ribeirão. 03/5/2012)

A novela está cada vez mais emocionante, principalmente quando entram em cenas novas, embora já velhas, personagens.

A prefeitura municipal não apresenta nenhum tipo de política pública. Para isso precisa urgentemente algo de espetacular visando as eleições 2012. A inépcia - diz a atual administração – da administração anterior não permitiu que fosse efetivada a tão idolatrada, milagrosa e salvadora da pátria, ampliação da pista do Leite Lopes.

Já estaríamos exportando de tudo para o mundo e na propaganda oficial até açúcar, etanol, equipamentos pesados da indústria sucro-alcooeira teriam o seu lugar entre os containeres aeronáuticos.

A atual administração municipal, junto com a estadual  uniram-se na bravata da tal ampliação, dando a entender que era apenas um probleminha burocrático a ser resolvido e, vapt-vupt, está pronto.

Até a ordem de serviço para começarem as obras do Terminal Alfandegado da TEAD Brasil foram emitidas e tinham até prazo para terminarem.

Esta é, embora velha, a nova personagem desta novela. Empresário sabe que dinheiro não dá em arvore. Não pinga diariamente na forma de impostos. E sabe que para poder operar o terminal precisa de uma pista adequada. A pista proposta e prometida, com 2100 metros, até quebra o galho e se ocorrer algum incidente mais grave não é problema do Terminal mas sim da empresa dona do cargueiro mas o seguro paga.

Se alguma vida se perder é uma ”tragédia”, “acidentes acontecem”, “vamos punir os responsáveis”, “erro do piloto”, o “reverso não funcionou”, “a pista estava molhada” e outras joias de sabedoria para justificarem o injustificável: aeroporto inseguro e inadequado.

Empresário não vive de marketing político e sabe muito bem que a tal pista somente poderá acontecer depois de uma medida judicial que anule a sentença judicial em vigor que impede a ampliação e; em sequência, a elaboração  de um Estudo Ambiental e de Engenharia que deverá culminar com uma audiência pública e toda uma série de outros procedimentos legais que podem, de novo, inviabilizar o projeto do puxadinho/puxadão.

Nenhum desses procedimentos foi  feito. Até agora a única atitude positiva tem sido a afirmação de que vai fazer – e desde 2010 que falam isso.

Por isso, na incerteza dos dias futuros, nenhum empresário vai investir irresponsavelmente e sem garantias 25 milhões de Reais só porque uma  administração  municipal precisa de fatos objetivos para a sua promoção pessoal de marketing político pré-eleitoral e com o agravante, de que já não faz parte do núcleo político do Governo do Estado que é o “dono” do Leite Lopes.

O Movimento Pro Novo Aeroporto já tinha contestado as noticias veiculadas pela imprensa de que as obras do Terminal já tinham começado. Até as apelidou de Obras do Santo Graal porque todos dizem que existe mas não sabem onde.

Está certa a TEAD Brasil. Não é o personagem malvado que tenta prejudicar a administração municipal. E a falta do Terminal não atrapalha em nada o desempenho econômico de Ribeirão porque o que se produz continua sendo exportado e se for produzido em Ribeirão é aqui que vai pagar os impostos.

O prejuízo para Ribeirão Preto não é a não construção do Terminal de Cargas da TEAD no Leite Lopes. É a não construção de um aeroporto novo, adequado, seguro e com capacidade de atender às necessárias expansões futuras para atender ao desenvolvimento da região. Aeroporto novo que  também terá um Terminal de Cargas (da TEAD ou seja lá de quem for).

Portanto não é a TEAD que é inimiga de Ribeirão. É a administração municipal junto com a estadual que agem em prol ninguém sabe exatamente do quê e que impedem a construção de um aeroporto novo desde 1995 e em especial, desde 2007.

Aeroporto novo que já poderia estar pronto e operando e com passageiros que não precisariam de usar guarda chuvas e galochas em dia de chuva. E pessoas com deficiência não precisariam estar sendo transportadas no colo para embarcar ou desembarcar.

Ribeirão Preto não merece o estropício do Leite Lopes nem merece a administração pública que elegeu, por ato irresponsável. Mas isso pode ser remediado:

Em 2012 não vote em político de 3ª linha. Vote em estadista!


CONGONHAS EM RIBEIRÃO, NÃO!!!

Por isso

O LEITE LOPES FICA COMO ESTÁ
NOVO AEROPORTO, EM NOVA ÁREA, JÁ!




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