terça-feira, 28 de agosto de 2012

MOVIMENTO PRO NOVO AEROPORTO E OS SLLQC

O MOVIMENTO PRO NOVO AEROPORTO E OS SLLQC

 SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve

Durante os meses de Abril e Maio de 2012, através do Jornal A Cidade (coluna do leitor) aconteceu um pequeno debate entre o Movimento Pro Novo Aeroporto e alguns insistentes e anacrônicos defensores da ampliação tipo puxadinho no Leite Lopes.


Uma das teses desses ferrenhos defensores do puxadinho contra a construção de um novo aeroporto consiste na defesa do uso da infraestrutura já existente no Leite Lopes e, portanto, seria um desperdício de recursos, fazer um novo aeroporto.

A notícia ao lado (jornal A Cidade de 25/08/2012) mostra a extraordinária infraestrutura existente no Leite Lopes: A Torre de Controle deverá ser reconstruída porque não admite recuperação.

Essa torre foi construída em 1950 para o campinho de aviação – aeroclube – que já existia em plena convivência pacifica com a cidade do entorno porque alguns bairros já estavam devidamente construídos nessa época.

Era uma convivência harmoniosa porque as aeronaves da época eram de pequeno porte e não causavam danos ambientais nem expunham os moradores do entorno ao chamado risco aeronáutico e a Curva de Ruídos estava totalmente interna ao sitio aeroportuário.

Para o Movimento Pro Novo Aeroporto e com base nas definições técnicas de aeroporto, o Leite Lopes deixou de ser um simples campinho de aviação, com algum trafego aéreo comercial de pouco significado, em 1984 quando foi construído o Terminal de passageiros.

Esta definição foi amplamente criticada por alguns SLLQC notórios conforme a noticia abaixo:



Para esses senhores, era naquela torre da foto acima onde funcionava o Terminal de Passageiros do aeroporto Leite Lopes antes de 1984!

Deveria ser aquela portinha que dava acesso a uma salinha com duas janelinhas!

Essa é a definição dos SLLQC de um importante aeroporto?

Não admira que defendam, há décadas, com tanta garra, o puxadinho.

Achavam e continuam achando que “aquilo” foi um Terminal de Passageiros – hiper acanhado para os dias de hoje.

Para o Movimento Pro Novo Aeroporto, Ribeirão Preto e os passageiros e funcionários merecem algo muito melhor que isso.

Merecem um aeroporto onde a torre de controle não se desmanche sozinha, à custa do intemperismo e das vibrações causadas pelo uso de aeronaves muito mais potentes do que aquelas existentes em 1950.

Merecem um aeroporto onde os passageiros embarquem e desembarquem ao abrigo da chuva.

Merecem um aeroporto que não afete o funcionamento viário da cidade nem cause risco às suas comunidades, tanto o de acidente aeronáutico por falta de áreas de escape, como de expulsões de suas casas ou das futuras desapropriações indiretas a que os proprietários de imóveis estão sujeitos pela Curva de Ruídos.

Merecem um aeroporto que permita o transporte de cargas por meio de aeronaves de grande porte e com carga plena, operando em pista adequada e com as áreas de escape necessárias.

Ribeirão Preto e a região merecem um aeroporto decente.

O Movimento Pro Novo Aeroporto sempre afirmou que nesta campanha política o aeroporto seria um dos pontos fortes. E realmente tem sido.

A candidata à reeleição tem usado o tal convênio do puxadinho  com o Governo do Estado, sob a batuta do partido de outro candidato, como se fosse algo de definitivo e irreversível e uma característica de sua alta capacidade administrativa, quando na verdade apenas impede o desenvolvimento da região porque atrasa a construção do novo aeroporto.

O tal convênio usado como marketing eleitoral,  não passa de simples protocolo de intenções já que para ser implantado é necessário o prévio licenciamento que somente poderá ser obtido após um estudo de engenharia – EIA-RIMA para os íntimos – que ainda nem começou a ser feito.

O que se estranha em tudo isso é que os outros candidatos, de forma unanime, já demonstraram em suas declarações e planos de governo, serem a favor de um novo aeroporto mas  em nenhuma das ocasiões dos debates já ocorridos, ainda não se deram ao trabalho de contestarem as afirmações do tal convênio como algo que esteja definitivamente implantado.

A candidata à reeleição tem sido tão enfática nesse ponto que até parece que o puxadinho já está funcionando.

Não podemos esquecer que os defensores do puxadinho, que nós denominamos carinhosamente como SLLQC, são o mais do mesmo que os candidatos do mesmo partido do governo estadual e da atual administração e que representam a continuação do retrocesso a que a cidade de Ribeirão Preto tem sido submetida nestas últimas décadas.

Representam a concepção coronelista de que Ribeirão Preto é apenas uma cidade grande do interior, sem vínculo com o entorno, curral de interesses canavieiros, comerciais e imobiliários, quando na verdade a cidade já e cosmopolita e centro de uma região metropolitana.

Para reverter que Ribeirão Preto continue sendo esse curral eleitoral coronelista é necessário tomar mais cuidado com o voto. Escolha bem.

Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!

porque

Povo esclarecido jamais será iludido

então

Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!

E não confie na propaganda dos  candidatos. Decida o seu voto com consciência e consistência.


Vá até eles e pergunte na cara, olho no olho.



 



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Debate da sociedade civil com os candidatos à Prefeito


Documento Base de Reivindicações aos Candidatos às Eleições Municipais 2012 de Ribeirão Preto

Os movimentos que subscrevem este documento, reunidos a partir do Fórum Social de Ribeirão Preto, realizado em junho de 2011, em unidade de desígnios, e objetivando o pleno desenvolvimento da cidade e de seus munícipes, instam os prefeituráveis, bem como os candidatos à vereança, a cumprir, em seus respectivos mandatos, as seguintes e históricas reivindicações:

Em SAÚDE, SAÚDE MENTAL E POLÍTICAS DE ATENÇÃO EM ÁLCOOL E DROGAS:

- Acatem as deliberações das Conferências de Saúde e Saúde Mental e do Fórum de Saúde Mental;
- Ampliação e Estruturação da Rede de Apoio de Atenção Psicossocial (RAPS), segundo a Portaria nº 3088/12, com prioridade na discussão de populações vulneráveis, a partir dos princípios da desinstitucionalização, e fomento da autonomia do sujeito e com o cuidado focado no território e na comunidade, favorecendo a articulação das ações de saúde mental com as entidades e movimentos culturais e de geração de renda.
- Criação de uma rede de atenção e proposição de políticas públicas voltadas ao cuidado da população em vulnerabilidade social integrando saúde, saúde mental e assistência social.

Em DEMOCRACIA PARTICIPATIVA:

- Respeito à participação dos Conselhos Municipais para definição de políticas públicas, garantindo seu poder deliberativo, sua estrutura, organização e funcionamento compatíveis com os princípios constitucionais, com a representação do Poder Público não superior a da sociedade civil, bem como direção pela sociedade civil;
- Ações para implantar a Lei Federal nº 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação), para efetivar a transparência e controle social.

Em PLANEJAMENTO URBANO e MORADIA:

- Definição no Plano Diretor das áreas de interesse social;
- Investimento público em programas habitacionais de baixa renda, com moradias ambientalmente adequadas que ocupem os vazios urbanos dos bairros já estruturados socialmente, mormente à acessibilidade e implantação do IPTU progressivo;
- Desenvolvimento de políticas públicas de mobilidade urbana com ênfase em ciclovias, no transporte público coletivo de qualidade com tarifa social e passe livre para estudantes e desempregados;
- Determinar uma nova área, fora do anel viário, para implantação de um novo aeroporto, de cargas e passageiros, cuidando para não causar danos socioambientais.
- Implantação de políticas e serviços públicos nos assentamentos da Fazenda da Barra com a participação da comunidade na construção dessas políticas (escola, Posto de Saúde, saneamento, coleta de lixo e transporte).

Em RACISMO E DISCRIMINAÇÃO:

- Criação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, com dotação orçamentária, e estrutura para a proposição, execução e monitoramento de políticas de enfrentamento ao racismo e de promoção da igualdade racial.
- Implementação imediata da Lei 10.639/03, que altera a LDB, de acordo com o parecer do CNE/CP Nº 003/2004, regulamentado pela resolução do CNE N° 01/2004, executando o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
- Criação da Coordenadoria de Diversidade Sexual, para a proposição, execução e monitoramento de políticas de enfrentamento à homofobia e promoção da igualdade sexual;
- Implementação do Plano de Enfrentamento a Homofobia, englobando à Polícia e abrangendo todas as áreas, tais como saúde, educação, segurança e assistência social, etc.

Em QUESTÃO AGRÁRIA E AMBIENTAL:
- Assumir o compromisso de implementar políticas públicas que conduzam a cidade à sustentabilidade,tais como:
a) implementar Programa Municipal de Educação Ambiental;
b) elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico com ampla discussão com todos os setores da sociedade e que contemple:
- gestão da água de maneira a reduzir o desperdício na rede de abastecimento e planejamento de sistemas de reservação e utilização de águas superficiais;
- plano de gestão para o DAERP, com o fim das indicações políticas para a gerência da empresa,objetivando eficiência e transparência.
c) implementar o Plano de Arborização;
d) implementar política pública de incentivo à produção orgânica de alimentos pela agricultura familiar priorizando a compra dessa produção para a merenda escolar;
e) celebrar convênio com as cooperativas sociais para coleta, separação e destinação dos resíduos sólidos recicláveis;
f) aumentar a dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
g) implementar o IPTU ecológico no município, este entendido como redução do valor do imposto para cada medida ambientalmente sustentável adotada pelo contribuinte;
h) implantar o programa de controle populacional de animais domésticos pelo Sistema de Saturação (Unidade Móvel de Castração); 2 / 3
i) Implantar o Programa de Educação Humanitária: “Formação de Professores para conscientizar os escolares na responsabilidade de se ter um animal doméstico”.

Em EDUCAÇÃO, CULTURA E JUVENTUDE:

- Atualizar através de uma conferência pública e participativa o projeto que institui o Plano Municipal de Educação que foi elaborado pelo Conselho Municipal de Educação e, por conseguinte, transformá-lo em lei;
- Construção da Escola no e do Campo fortalecendo o protagonismo dos movimentos sociais e da comunidade assentada na elaboração e execução do projeto político pedagógico do campo;
- Extinção do Programa “Agronegócio na Escola”, pois representa a apropriação do espaço da escola pública pelas empresas do agronegócio;
- Destinação de 2% do orçamento municipal para a Secretaria Municipal de Cultura;
- Cumprimento das metas contidas no Plano Municipal de Cultura (Lei nº 448/2010);
- Reativar o Conselho Municipal de Juventude;

Subscrevem esta Carta,
Associação Amigos do Memorial da Classe Operária - UGT
Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil
AVA - Associação Vida Animal
Cebes Ribeirão - Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
Centro Cultural Orunmilá
Conselho Regional de Psicologia
Fórum de Enfrentamento à Vulnerabilidade Social de Ribeirão Preto - Curso de Terapia Ocupacional da FMRP-USP
Grupo Arco Iris
Juventude Sócio-Ambiental da Bacia do Pardo
Movimento Panelaço
Movimento Pró Moradia e Cidadania
Movimento Pró Novo Aeroporto em Ribeirão Preto
Por Uma Ribeirão Melhor
Seminário Gramsci
Sibipiruna - Pontão de Cultura de Ribeirão Preto


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comentários sobre Editorial da Revide e opiniões dos candidatos sobre o aeroporto






Prosseguindo na política do Movimento Pro Novo Aeroporto de comentar todas as notícias referentes ao Leite Lopes e ao aeroporto de Ribeirão Preto, vamos analisar as propostas dos candidatos a prefeito e que foram publicadas pela Revista Revide de Agosto. Mas começaremos pela propria revista, na sua apresentação do tema:
Resultado de reformas e ampliações do aeroclube da cidade, fundado em 1939, o Leite Lopes [...]

Esta afirmação ressalta  a verdadeira origem do Leite Lopes que alguns insistem em afirmar que já existia, como aeroporto,  antes da cidade, ou seja, a cidade, a grande criminosa aeronáutica, invadiu e cercou o pobre, coitado e indefeso aeroporto. Existia apenas um aeroclube.

O Aeroporto surge a partir de 1984, exclusivamente por vontade administrativa de um departamentozinho do governo do Estado que resolveu e, pronto, está resolvido: o aeroclube vira aeroporto.

Essa vontade administrativa deveria ter sido embasada por um estudo sério de engenharia, chamado de EIA-RIMA, e que certamente iria recomendar que o aeroporto fosse  implantado em área adequada e fora da área urbana.

Resultado dessa canastrice administrativa: temos um aeroporto medíocre instalado num excelente campinho de aviação.

A discussão sobre sua expansão não é nova. Desde 2000, debate-se a necessidade de um aeroporto maior em Ribeirão Preto. Naquele ano, o Daesp passou a considerar a internacionalização do Leite Lopes para o transporte de cargas, com um projeto que previa a ampliação da pista para 3.700 metros. No entanto o processo foi freado pelo Ministério Público, apesar de já haver um vencedor da licitação para a operação de cargas.

Aqui existem algumas imprecisões. Em 1995, Ribeirão Preto exigiu a relocação do aeroporto para área adequada. Em 1997, através de “estudos” patrocinados pelo Departamento de Estado dos EUA, foi elaborada a primeira proposta de ampliação do Leite Lopes como aeroporto cargueiro. Este estudo foi derrubado por total e completa inconsistência, exigindo-se a construção de um aeroporto novo.

Portanto, as discussões sobre a necessidade de um aeroporto adequado para Ribeirão Preto e região, são muito anteriores a 2000 e não dependiam de nenhuma licitação para operação de um terminal de cargas internacional.  E, se em 2000 surgiu essa “pressa” ela foi intempestiva porque não teve um embasamento técnico através de um EIA-RIMA.  

E esse estudo foi exigido pelo Ministério Público porque é uma obrigação legal. Por isso, só em 2005, através do judiciário, o EIA-RIMA da ampliação foi feito

Feito esse estudo, elaborado como documento meramente administrativo, recebeu fortes criticas tanto do MP como também da sociedade civil, porque era   sem conteúdo técnico e cientifico expressivo, o próprio órgão licenciador (CONSEMA) considerou-o estudo de má qualidade e foi, portanto, anulado.

Isso significa que não foi o MP que freou o projeto da ampliação. Foi a completa incompetência técnica e científica desse tal departamentozinho do governo do Estado que decidiu, unilateralmente pelo inadequado, ou seja, a ampliação do Leite Lopes.  E o pior, esse departamentozinho promoveu a licitação de um terminal de cargas internacional para um “aeroporto” que não dispunha da infraestrutura mínima necessária, incluindo a pista curta para esse tipo de operação.

Vamos agora aos candidatos: Dos seis, apenas dois apoiam o puxadinho Leite Lopes.

Um desses candidatos afirma que “há o apoio da maioria da cidade”, o que não é verdade porque além de termos todos os laudos técnicos se contrapondo ao puxadinho, a própria Câmara Municipal, através de CEE e de Ribeirão 2021, aprovou a construção do novo aeroporto em nova área, além do próprio Movimento Pro Novo Aeroporto que já entregou abaixo-assinados que somam cerca de 2000 assinaturas. É um candidato sem noção sobre aeroportos demonstrando isso numa entrevista onde afirmou que um aeroporto novo demora 40 (isso mesmo: quarenta!!!) anos para ser construído.

Também se refere ao puxadinho Leite Lopes como já estando consagrado mas sabe muito bem que ainda falta o estudo técnico que nem mesmo foi iniciado. Portanto refere-se ao convite a um galeto do frango que nascerá de um ovo que será botado por uma galinha que ainda não nasceu. A partir deste contexto, nada mais existe para ser comentado. A inépcia do candidato é patente.

A candidata segue a mesma linha do anterior. Considera definitivo o que nem mesmo é provisório. Apenas assinou um convênio com o partido do outro candidato. Afirma que é uma grande vitória o puxadinho, resultado de uma luta de 10 anos. Não é verdade. A luta é por um novo aeroporto que ela e todo o grupo infelizmente ainda dominante na cidade não tem deixado construir. A vitória é do povo de Ribeirão Preto que não tem deixado nestes últimos 16 anos que essa ideias sejam implantadas, impedindo que a cidade e a região tenham o aeroporto que precisam e merecem.

Os outros candidatos, alternativas válidas para administrarem Ribeirão Preto, sem exceção defendem um novo aeroporto, cada um segundo seus conceitos ideológicos.

O candidato Roveri (PSOL) já diz tudo na sua frase final: “a região metropolitana exige um aeroporto novo”.

Do candidato Chiarelli (PTdoB) ressaltamos uma verdade inquestionável: ”No Sul estão construindo um aeroporto com os mesmos valores gastos com a reforma do nosso. Portanto vamos viabilizar a implantação do Novo Aeroporto [...]”.

O candidato Mauro Inácio (PSTU) é ainda mais incisivo:
“[...] supervalorizando os terrenos daquela área para aumentar o lucro dos especuladores, ao mesmo tempo que expulsa as familias pobres que moram ali nas redondezas. Mais uma vez prevalecem os interesses da especulação imobiliária, sobre as necessidades da população.”

O candidato João Gandini (PT) reforça que:
”Optou-se pela acomodação, pelo “puxadinho”, que não atende à crescente demanda local e regional [...]”

Como se pode constatar somente os candidatos do “mais do mesmo” defendem o puxadinho, sem levar em conta os interesses locais, da questão socioambiental  nem mesmo econômica, mas sim um acordo feito entre amigos para defenderem a implantação de uma empresa exógena aos maiores interesses locais  e regionais, que poderia se instalar num aeroporto novo.

São esse grupos ainda hegemônicos e tanto têm contribuído para o atraso em que Ribeirão Preto se encontra que devemos nos insurgir, não com o voto nulo mas sim com o voto consciente:


Em 2012 não vote em político de 3ª Linha.
Vote em estadista!

porque

Povo esclarecido jamais será iludido

então

Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O PLANO DIRETOR + O PUXADINHO LEITE LOPES = Desapropriação Indireta

Agora que a administração pública, estadual e municipal, não pode fazer “Convênios”, alterações “legais”, espetáculos circenses midiáticos, o Movimento Pro Novo Aeroporto passa a apresentar alguns fatos que têm sido escondidos da população e da imprensa, que, infelizmente, adotou o critério de apenas noticiar noticias boas para os SLLQC em lugar de analisar e participar do tema aeroporto, como agente de informação e de formação que é, possibilitando à população ribeirão-pretana uma visão clara do assunto.

Uma delas é a Lei de Uso e Ocupação do Solo, que definiu,

Artigo 6º - São Áreas Especiais:
X - Área Especial do Aeroporto (AEA) - é a área abrangida pelo Aeroporto Luis Leite Lopes e pelo Plano Específico de Zoneamento de Ruído do mesmo, sujeita às restrições específicas ditadas pelos órgãos da aeronáutica;

Sabe o que isso significa?

A linha vermelha representa a Curva de Ruído 1; a linha preta tracejada representa a Curva de Ruido 2. E essas Curva de Ruído já estão definidas com a dimensão do tal Zoneamento de Ruído do puxadinho Leite Lopes, que não está aprovado, portanto, pela legislação aeronáutica, essa demarcação está irregular, ou seja, não tem valor legal. Depois veremos qual é o Zoneamento de Ruído em vigor  desde 1984. Para vc não ficar assustado com o que estão planejando fazer com o seu patrimônio, conquistado ao longo de muitos anos de luta e vida sofrida,  vamos analisar o que a prefeitura e o governo do Estado definiram e vamos imaginar que seja verdadeiro.


ZONA 1 definida entre a pista e curva de ruído 1 (linha vermelha) são permitidas

a)     Sem restrições: agricultura, piscicultura, silvicultura, mineração e equivalentes; reservatório de água; feiras livres; áreas verdes (parques, praças), campos de esporte; rodovias, ferrovias, hidrovias, auxilio à navegação aérea;

b)    Com a obrigação de tratamento acústico nas áreas de permanência de público e funcionários: estações de tratamento de água e esgoto, cemitério, depósitos e armazéns, estacionamento e garagens de veículos, terminais de carga e de passageiros.

Observe que existe uma parte do Parque de Exposições localizada nesta zona de exclusão e as instalações de uso de funcionários e visitantes deverá ter tratamento acústico. No tal Convênio com o Governo do Estado, estes  custos foram previstos?

Existem residências (parte do Parque do Hipodromo e parte do Jardim Iara, parte do Conj Hab. Quintino Facci I e do Avelino Palma ) e que não poderão mais continuar no local. Para isso os Habite-se  terão que ser anulados, só se permitindo ou nada ou atividade industrial. 

Neste caso, como apenas mudou o Uso do Solo e não ocorreu a perda do domínio da área, ninguém será desapropriado. Será obrigado, a se mudar e a tentar vender o seu patrimônio. Mas quem o irá comprar? E se conseguir, a que preço? Conseguirá o valor suficiente para comprar outra casa semelhante em outro lugar?

Podemos imaginar que vc estará financiando o puxadinho para que uma empresa privada possa faturar à vontade?

Vc não sabe? Então pergunte aos candidatos que defendem o puxadinho. Época de eleições é boa para isso mesmo.

Agora observe a linha vermelha ao longo da R. Americana. Pega uma série de favelas, tanto em área publica como privada. Entende agora porque foi feita a desfavelização nessa área? Por questões humanitárias e de cidadania, para garantir a cidadãos de baixa renda, condições digna de habitação e moradia? É evidente que não.

O objetivo foi duplo: liberar a área para o puxadinho e limpar a área para tirar de vistas dos visitantes o espetáculo da miséria gerada pela tal Califórnia Brasileira.

A retirada dessas comunidades, a toque de caixa e na borracha, como foi com a Favela da Família, para conjuntos habitacionais do outro lado da cidade, sem a infraestrutura social mínima, como escola e posto de saúde. Nem mesmo existe comercio porque não foi prevista nenhuma área comercial.

ZONA 2 definida entre as curvas de ruído 1 (linha vermelha)  e 2 (preta tracejada) são proibidas:

a)    Uso residencial, equipamentos de saúde (hospitais, unidades de saúde, consultórios, asilos), escolas, creches, hotelaria, templos religiosos, centros comunitários e profissionalizantes, bibliotecas, auditórios, cinemas, teatros e equivalentes;

Essa zona abrange quase todas as escolas, creches e posto e saúde da região. Tudo será desativado. Nesses melhoramentos urbanos a serem desmanchados existe o suor dos trabalhadores que pagaram os impostos para construí-los. Não são da prefeitura mas sim do povo ribeirão-pretano. 

Uma universidade também se encontra atingida e deverá ter as suas atividades prejudicadas. Interessante é que não se pronuncia a respeito.

O que sobrou do Quintino I, do Salgado Filho e outros bairros pela Zona I foi atingido pela Zona 2, ou seja, impossibilidade de residir no local. Se os proprietários quiserem ampliar as suas casas ou eventualmente regularizá-las, estarão impedidos  de fazê-lo. Mas se permanecerem vão ficar sujeitos a níveis de ruído prejudiciais à saúde.

Esse é o presente do Papai Noel Leite Lopes. Alguma vez a propaganda da prefeitura e do DAESP, quando cantam as maravilhas do puxadinho, se referem a isso?

Já imaginou, caro leitor, a comoção social provocada se a prefeitura e o governo do Estado cumprissem a legislação e mandassem desocupar todas as residências atingidas? Seriam em torno de 6600 lotes, com uma média de 3,7 habitantes por lote, teríamos a evacuação forçada de 24.500 pessoas, sem direito a indenização.

Eles não vão fazer isso, porque lhes faltará a coragem suficiente. Vão preferir manter as pessoas em área de risco à Saúde Pública a terem que enfrentar a fúria, legitima, de cidadãos prejudicados apenas para beneficiarem um marketing político de quem não tem política nenhuma e para favorecerem uma empresa privada que perderia o direito a explorar um Terminal de Cargas se fosse construído um novo aeroporto.

Mas vamos supor que essas pessoas, devidamente representadas juridicamente, acionassem o Governo do Estado e a Administração Municipal, obrigando-os a prover todas as residências o indispensável isolamento acústico e, porque não poderiam abrir as janelas nos dias quentes do verão, a pagar também a conta de energia dos ar-condicionados?

Certamente que a construção de um novo aeroporto é muito mais econômico e sensato, mas que também tem um viés político.

Verificamos que, recentemente, um certo vereador, decantava em verso e em prosa, as perdas econômicas de não ter o terminal de Cargas que requer o puxadinho, mas que, ao ser questionado, nada respondeu.  Por arrogância e por incapacidade de provar o que propagava.

A parte jurídica do puxadinho a gente resolve no Judiciário. A parte socioambiental, tem solução por meio da mobilização popular e a parte política podemos resolver agora:



Em 2012 não vote em político de 3ª Linha.
Vote em estadista!

porque

Povo esclarecido jamais será iludido

então

Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!


sábado, 11 de agosto de 2012

O MOVIMENTO PRO NOVO AEROPORTO E AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012


A partir do dia 06/07, por causa do período eleitoral, não é mais possível fazer uma série de procedimentos administrativos, entre eles convênios.

Por isso, no dia 05, tivemos o último espetáculo circense da embromação do Papai Noel Leite Lopes: a assinatura de um convênio entre os governos estadual – que tem um candidato próprio – e o municipal cuja titular é candidata a reeleição.

Esse Convênio, que foi decantado em prosa  e em verso, amplamente divulgado pela imprensa local sempre pronta e disponível para essa atividade de informar tudo o que o poder político deseja que seja divulgado, consistiu em distribuir tarefas e custos entre os conveniados, para a execução de um projeto que não existe e muito menos está aprovado pelos órgãos competentes.

Esse tipo de projeto já foi derrubado pelo menos três vezes mas mesmo assim eles insistem. E a imprensa aprova e apoia para felicidade extrema dos SLLQC que adoram ser enganados pela administração pública que sabe muito bem que essa ampliação não é possível de ser feita. É pura enganação para tentar criar uma base de marketing eleitoreira de grande capacidade de trabalho de ambos os candidatos ao cargo de prefeito.

É neste período eleitoral em que não é mais possível o ridículo circense eleitoreiro,  que o Informativo do Movimento Pro Novo Aeroporto vai atuar em três frentes principais:

1 Continuar a comentar as noticias e editoriais publicados na imprensa sobre o Leite Lopes, como por exemplo a total incapacidade da administração de impedir que a petizada empine suas pipas sem causar danos ao trafego aéreo (em particular helicópteros) e que entre à vontade no sitio aeroportuário mas que se considera apta a operar um terminal alfandegado. Vai ser muito fácil fazer contrabando sem sair da cidade. Basta atravessar a cerca, entrar no Terminal e se abastecer “à la vonté”.

2 O Movimento Pro Novo Aeroporto não vai participar das eleições  apoiando nenhum candidato mas reserva-se ao direito de indicar os candidatos que não deverão ser eleitos ou reeleitos. Quem for a favor do puxadinho certamente que é contra Ribeirão, porque estará impedindo a  construção do aeroporto que necessitamos. Por isso não merece o voto de ninguém. Em particular todos os candidatos das coligações do PSDB e do PSD (incluindo a atual administração, candidata à reeleição), responsáveis para que Ribeirão Preto continue não tendo um aeroporto decente, adequado e seguro.

Sabemos que a discussão sobre o aeroporto de Ribeirão  será um dos pontos fortes da campanha eleitoral. Será um tema central.

3 Vai iniciar uma campanha de esclarecimento sobre as reais consequências que recairão sobre as cerca de 6600 famílias residentes  nas zonas de ruído 1 e 2, que nunca são citadas pelas administrações municipal e estadual para não deixar aflorar a crueldade do tal Papai Noel Leite Lopes que querem impor à cidade para atender aos interesses eleitoreiros próprios e aos interesses econômicos de uma empresa privada.

Também faremos interpelações judiciais e extra judiciais à administração pública municipal e asseclas para que esclareçam as suas afirmações, tais como convênios específicos, planilhas de custos, obrigando-os a confessar a realidade escondida.

Dessa forma obrigaremos os candidatos SLLQC a se desmascararem, impedidos que estão de orquestrar espetáculos circenses em plena campanha eleitoral.

O futuro de Ribeirão depende dos políticos que forem eleitos. Os diversos Movimentos Populares saberão, cada um a seu modo, esclarecer o modo de se votar para que não tenhamos outra Câmara Municipal subserviente e submissa  como a atual e quebrar a continuidade de governos municipais, cada um competindo com o anterior na premiação da Pior  Administração do Século 21.

 Por isso não devemos votar à toa nas próximas eleições. Política não é profissão.

Povo esclarecido jamais será iludido

Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!

Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!


SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O MOVIMENTO PRO NOVO AEROPORTO E AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012

A partir do dia 06/07, por causa do período eleitoral, não é mais possível fazer uma série de procedimentos administrativos, entre eles convênios.

Por isso, no dia 05, tivemos o último espetáculo circense da embromação do Papai Noel Leite Lopes: a assinatura de um convênio entre os governos estadual – que tem um candidato próprio – e o municipal cuja titular é candidata a reeleição.

Esse Convênio, que foi decantado em prosa  e em verso, amplamente divulgado pela imprensa local sempre pronta e disponível para essa atividade de informar tudo o que o poder político deseja que seja divulgado, consistiu em distribuir tarefas e custos entre os conveniados, para a execução de um projeto que não existe e muito menos está aprovado pelos órgãos competentes.

Esse tipo de projeto já foi derrubado pelo menos três vezes mas mesmo assim eles insistem. E a imprensa aprova e apoia para felicidade extrema dos SLLQC que adoram ser enganados pela administração pública que sabe muito bem que essa ampliação não é possível de ser feita. É pura enganação para tentar criar uma base de marketing eleitoreira de grande capacidade de trabalho de ambos os candidatos ao cargo de prefeito.

É neste período eleitoral em que não é mais possível o ridículo circense eleitoreiro,  que o Informativo do Movimento Pro Novo Aeroporto vai atuar em três frentes principais:

1 Continuar a comentar as noticias e editoriais publicados na imprensa sobre o Leite Lopes, como por exemplo a total incapacidade da administração de impedir que a petizada empine suas pipas sem causar danos ao trafego aéreo (em particular helicópteros) e que entre à vontade no sitio aeroportuário mas que se considera apta a operar um terminal alfandegado. Vai ser muito fácil fazer contrabando sem sair da cidade. Basta atravessar a cerca, entrar no Terminal e se abastecer “à la vonté”.

2 O Movimento Pro Novo Aeroporto não vai participar das eleições  apoiando nenhum candidato mas reserva-se ao direito de indicar os candidatos que não deverão ser eleitos ou reeleitos. Quem for a favor do puxadinho certamente que é contra Ribeirão, porque estará impedindo a  construção do aeroporto que necessitamos. Por isso não merece o voto de ninguém. Em particular todos os candidatos das coligações do PSDB e do PSD (incluindo a atual administração, candidata à reeleição), responsáveis para que Ribeirão Preto continue não tendo um aeroporto decente, adequado e seguro.

Sabemos que a discussão sobre o aeroporto de Ribeirão  será um dos pontos fortes da campanha eleitoral. Será um tema central.

3 Vai iniciar uma campanha de esclarecimento sobre as reais consequências que recairão sobre as cerca de 6600 famílias residentes  nas zonas de ruído 1 e 2, que nunca são citadas pelas administrações municipal e estadual para não deixar aflorar a crueldade do tal Papai Noel Leite Lopes que querem impor à cidade para atender aos interesses eleitoreiros próprios e aos interesses econômicos de uma empresa privada.

Também faremos interpelações judiciais e extra judiciais à administração pública municipal e asseclas para que esclareçam as suas afirmações, tais como convênios específicos, planilhas de custos, obrigando-os a confessar a realidade escondida.

Dessa forma obrigaremos os candidatos SLLQC a se desmascararem, impedidos que estão de orquestrar espetáculos circenses em plena campanha eleitoral.

O futuro de Ribeirão depende dos políticos que forem eleitos. Os diversos Movimentos Populares saberão, cada um a seu modo, esclarecer o modo de se votar para que não tenhamos outra Câmara Municipal subserviente e submissa  como a atual e quebrar a continuidade de governos municipais, cada um competindo com o anterior na premiação da Pior  Administração do Século 21.

 Por isso não devemos votar à toa nas próximas eleições. Política não é profissão.

Povo esclarecido jamais será iludido

Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!

Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!


SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve