MAIS AEROPORTOS REGIONAIS
Jorge de Azevedo Pires*
Com o título acima,
o jornal "O ESTADO DE S. PAULO" de 24/04 em Notas & Informações
publicou matéria sobre a pretensão do governo federal, de elevar de 130 para
210 o número de aeroportos regionais em plena operação até 2014.
Afirma
a matéria que "Além de aeroportos administrados por governos estaduais
e prefeituras, o estudo abrangeu alguns controlados pela Empresa Brasileira de
Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero)".
Ainda,
"O governo poderá destinar anualmente para os aeroportos regionais –
reforma, ampliação e modernização dos atuais e construção de novos – R$2
bilhões provenientes do Fundo Nacional da Aviação Civil, criado há um ano".
"Em
fevereiro último, a Secretaria de Aviação Civil apresentou à Casa Civil o
programa de aviação regional, com a ampliação do número de aeroportos regionais. O
programa baseou-se, em parte, no estudo apresentado há alguns meses
pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar),
sobre as condições operacionais de 174 aeroportos regionais do País, no qual se
estimou a necessidade de investimentos de R$2,4 bilhões até 2015 para torná-los
aptos a atender à demanda".
O
aeroporto Leite Lopes, tendo uma capacidade para atender 480.000 passageiros
por ano, esta com sua capacidade de utilização totalmente esgotada. Em 2011
houve um aumento de 64,4% no seu movimento, comparados com o ano anterior,
atingindo 1.114.415 passageiros, 43,3% dos 2.573.066, que receberam os 31
aeroportos administrados pelo Daesp no interior do Estado de São Paulo (Fonte:
Daesp).
Diante
do acima exposto, é inadiável a necessidade de dotar Ribeirão Preto e a região
de um novo e definitivo aeroporto em grande área escolhida segundo critérios
técnicos, possibilitando futuras expansões, com vistas a "cidade
aeroporto", inclusive comportando uma ou mais pistas paralelas para
operações simultâneas.
É
obrigação dos poderes públicos induzir e colaborar para o desenvolvimento local
e regional com projetos realizáveis não só a curto prazo, mas a médio e longo,
também, visando sempre o bem comum e melhores condições de vida – nós passamos,
a cidade fica!
* Jorge de Azevedo Pires,
professor voltado às questões de urbanismo e ao bem comum.
Ribeirão Preto,
28/04/2012.
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