quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mais aeroportos regionais



MAIS AEROPORTOS REGIONAIS

Jorge de Azevedo Pires*



Com o título acima, o jornal "O ESTADO DE S. PAULO" de 24/04 em Notas & Informações publicou matéria sobre a pretensão do governo federal, de elevar de 130 para 210 o número de aeroportos regionais em plena operação até 2014.

Afirma a matéria que "Além de aeroportos administrados por governos estaduais e prefeituras, o estudo abrangeu alguns controlados pela Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero)".

Ainda, "O governo poderá destinar anualmente para os aeroportos regionais – reforma, ampliação e modernização dos atuais e construção de novos – R$2 bilhões provenientes do Fundo Nacional da Aviação Civil, criado há um ano".

"Em fevereiro último, a Secretaria de Aviação Civil apresentou à Casa Civil o programa de aviação regional, com a ampliação do número de aeroportos regionaisO programa baseou-se, em parte, no estudo apresentado há alguns meses pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), sobre as condições operacionais de 174 aeroportos regionais do País, no qual se estimou a necessidade de investimentos de R$2,4 bilhões até 2015 para torná-los aptos a atender à demanda".

O aeroporto Leite Lopes, tendo uma capacidade para atender 480.000 passageiros por ano, esta com sua capacidade de utilização totalmente esgotada. Em 2011 houve um aumento de 64,4% no seu movimento, comparados com o ano anterior, atingindo 1.114.415 passageiros, 43,3% dos 2.573.066, que receberam os 31 aeroportos administrados pelo Daesp no interior do Estado de São Paulo (Fonte: Daesp).

Diante do acima exposto, é inadiável a necessidade de dotar Ribeirão Preto e a região de um novo e definitivo aeroporto em grande área escolhida segundo critérios técnicos, possibilitando futuras expansões, com vistas a "cidade aeroporto", inclusive comportando uma ou mais pistas paralelas para operações simultâneas.

É obrigação dos poderes públicos induzir e colaborar para o desenvolvimento local e regional com projetos realizáveis não só a curto prazo, mas a médio e longo, também, visando sempre o bem comum e melhores condições de vida – nós passamos, a cidade fica!

* Jorge de Azevedo Pires, professor voltado às questões de urbanismo e ao bem comum.

Ribeirão Preto, 28/04/2012.

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