domingo, 31 de março de 2013

A FALACIA DO LEITE LOPES INTERNACIONAL MAIS UMA VEZ DESMASCARADA


SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve
Estamos no intervalo das campanhas eleitoreiras e como a propaganda está em baixa, não temos reportagens relatando eventos midiáticos da administração municipal e da estadual sobre o dito grandioso Leite Lopes que, se for ampliado, será o “grande salvador” da republica dos verdes canaviais.
Por isso mesmo certas noticias são publicadas aqui e ali, aparentemente sem relação entre si mas que começam a revelar a realidade sobre o Leite Lopes.

É o caso da noticia publicada no dia 31/03/2013 no jornal A Cidade, da qual vamos transcrever parte:
O prof da USP-SC James Waterhouse confirma que o Leite Lopes é um tiro no pé.  E prossegue confirmando tudo o que o Movimento pro Novo Aeroporto tem afirmado nos últimos 15 anos:
Como a pista é curta e não pode ser ampliada por falta de espaço porque está confinada numa área já urbanizada, muito antes da existência do Leite Lopes na configuração aeroporto, então não poderão operar aviões de porte para viagens intercontinentais.  
Por isso, em 1995 a cidade decidiu que o Leite Lopes fosse transferido para área mais adequada mas os SLLQC, que ainda estão controlando os postos chaves da cidade decidiram pelo contrário, apenas para beneficiar certos interesses econômicos ligados a um Terminal de Cargas.
Vamos ficar restritos ao Mercosul e mesmo assim só a alguns pontos” e o mais interessante, que a propaganda oficial não divulga é que “os passageiros de vôos nacionais irão pagar para que um grupo irrisório de usuários utilizem os vôos internacionais”.
Porquê isso? Porque será necessário manter uma infra estrutura específica de quadro  de funcionários públicos federais (Policia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária, entre outros) além das instalações especificas. E essa infra estrutura será ociosa mas terá que ser paga e esses custos entram nos custos do aeroporto que são rateados com o nome de taxa aeroportuária.
E continua, com grifo nosso:”esse tipo de informação não é passada para os usuários. Só se passam meias verdades”.
Essas afirmações vindas de um especialista certamente que vão derrubar as versões da propaganda, que nós chamamos de Papai Noel Leite Lopes.
E quem imaginava poder ir até à versão March, 25th Street em  Miami  vai ficar desapontado. Não haverá uma linha sacoleira internacional disponível a partir do Leite Lopes...
Na verdade, ironias à parte, declarações de prestigiados pilotos de aeronaves cargueiras confirmam que o Leite Lopes dito internacionalizado apenas vai atender a uma modalidade cargueira de cabotagem, por falta de pista adequada e de cargas.
Ou seja, pega uma carguinha no Leite Lopes (então já consegue decolar porque não está com a carga paga plena), depois vai para outro aeroporto para complementar o carregamento para que o frete seja compatível com o internacional. Mas isso não será feito com cargueiros mas sim com aviões menores para posterior transbordo.
A única beneficiada por essa modalidade seria a empresa que pretende explorar  o Terminal de Cargas (cuja sede é fora de Ribeirão Preto)  além de outros interesses menores que se alimentariam das migalhas desse festim.
O grande prejudicado seria Ribeirão Preto e a região que ficariam impossibilitados de ter, em qualquer futuro, um aeroporto decente e com capacidade de ser ampliado para atender às necessidades regionais atuais e futuras, instalado em área adequada sem causar nenhum dano, em particular os sócio-ambientais e urbanísticos que a ampliação do Leite Lopes provocaria.
No mesmo jornal, no caderno Giro, lemos na entrevista com o responsável pela FIESP-CIESP de Ribeirão uma afirmação que representa a falta de conhecimento e de oportunidade de parcela empresarial quando afirma:

Hoje mandamos produtos para o Aeroporto Viracopos de Campinas. Poderia ser embarcado por aqui.”
Será que Ribeirão Preto produz o suficiente de cargas industriais de alto valor agregado para um só destino, que possa ocupar com carga paga plena um avião cargueiro?
 O especialista citado na noticia anterior afirma que não.
Ou seja, qualquer carga embarcada no Leite Lopes será encaminhada para um terminal aduaneiro tipo HUB, que só existe ou em Viracopos ou em Guarulhos, porque dispõe de pista com comprimento suficiente para atender a esse tipo de operação.

No entanto, se o desejo do Movimento Pro Novo Aeroporto é que a região construa uma nova  infraestrutura com capacidade futura de atender a essa hipotética demanda de trafego internacional, dispondo assim de dois aeroportos,  porque é que os SLLQC insistem em impedir a construção de um novo aeroporto?
Porque a licitação de um só concorrente que beneficiou a empresa vencedora dessa licitação para explorar o Terminal de Cargas perderia a validade e essa empresa teria que concorrer com outras empresas melhor capacitadas. Por isso essa insistência desde 2003.
Para os SLLQC a única coisa que importa é a grana. O progresso da região e a incolumidade e a qualidade de vida das populações não fazem parte de suas preocupações.
E porque é que estamos colocando todas essas alegações na forma condicional?
Porque isso somente aconteceria se ocorresse a ampliação do Leite Lopes. E quem garante que o Leite Lopes vai ser ampliado?
O Movimento Pro Novo Aeroporto reúne as verdadeiras Forças Vivas da região e não vai deixar que essa aberração seja efetivada.

POVO ESCLARECIDO  JAMAIS SERÁ ILUDIDO

Congonhas em Ribeirão, Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo):
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Brasil precisará de novos aeroportos

O Movimento Pro Novo Aeroporto sempre defendeu dois aeroportos para Ribeirão Preto. Os defensores do puxadinho no Leite Lopes acham que apenas um aeroporto é o suficiente.  Como a região de Ribeirão Preto já tem a dimensão econômica de uma  região metropolitana, a noticia abaixo apenas confirma a validade e a oportunidade das nossas teses.

29/01/13 - 07h14
Brasil precisará de novos aeroportos nas capitais, diz ministro da Aviação Civil
Fonte: Agência Brasil
O país precisará de novos aeroportos no entorno das capitais para atender ao aumento de demanda nos próximos anos. A avaliação é do ministro da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt. Ele citou o caso do Rio Grande do Sul, que poderá ganhar uma nova estrutura aeroportuária, apesar de contar com o Aeroporto Internacional Salgado Filho – Porto Alegre, recentemente duplicado. O ministro participou nesta segunda-feira (28) de coletiva na sede regional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), referente à operação conjunta de fiscalização da aviação geral no estado do Rio de Janeiro.
“Nós estamos conversando com o estado desde 2011 e não só com o Rio Grande do Sul, mas em relação à necessidade de outros aeroportos em capitais. A demanda tem crescido muito no país e com isso a nossa infraestrutura dos grandes e médios aeroportos começou a ficar lotada. Nos próximos anos, digamos dez ou 15 anos, vamos precisar desenvolver aeroportos em algumas capitais do país. Tem alguns aeroportos, como é o caso [do Aeroporto Internacional Salgado Filho] de Porto Alegre, que estamos avaliando potenciais locais adequados”, disse Bittencourt.
O ministro disse que Rio e São Paulo não estariam dentro das capitais que demandarão novos aeroportos, mas citou o caso de capitais nordestinas em que as atuais estruturas aeroportuárias não permitem, pela localização, a extensão das pistas. “Nós vamos ter que identificar novos terrenos e planejar a construção e viabilização desses novos aeroportos.”
Bittencourt explicou que a construção de um novo aeroporto, no caso de Porto Alegre ou de outras capitais, não vai significar a desativação ou regionalização do aeroporto antigo. “O aeroporto [Salgado Filho] tem qualificação para ser importante. Se você olhar, existem grandes capitais - e talvez a tendência seja esta - que podem ter mais de um aeroporto. Não é porque tem um que o outro é desativado.”
O ministro disse que a proposta gaúcha foi trazida pelo próprio governo do Rio Grande do Sul, mas não determinou prazo para o início das obras. “Obviamente tem que haver estudo técnico da melhor localização, que envolve a situação do terreno, questão de mobilidade e até de ventos. Estamos avaliando para saber qual a melhor alternativa. Não temos necessidade de decidir tudo este ano, mas se conseguirmos estocar, desenvolver e preservar a área [do futuro aeroporto] será bom.”
O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que há estimativas de que em apenas cinco anos dobre a movimentação nos aeroportos brasileiros, que hoje é 180 milhões de passageiros embarcados e desembarcados, o que dá uma média de praticamente um bilhete por pessoa, em relação à população.
Segundo ele, há dez anos, a média era apenas 0,3 passageiro por habitante do país, número que passou para 0,6 em 2007 e 0,9 em 2012. Nos Estados Unidos, em nível de comparação, a relação é 3 passageiros embarcados e desembarcados por habitante. “Nosso mercado cresceu muito nos últimos anos, mas ainda tem espaço para crescer mais”, disse Guaranys.
Durante a operação conjunta, que também teve o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea) e  Polícia Federal (PF), foram acompanhados e fiscalizados 1.243 movimentos de aeronaves, com o registro de 3,5% de irregularidades, desde problemas com documentação até falhas em manutenção. As ações ocorreram em sete aeroportos do estado do Rio, envolvendo 220 servidores.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Proposta de Alteração de Uso para o leite Lopes

Resenha da imprensa


O Movimento Pro Novo Aeroporto ao mesmo tempo que luta por um novo aeroporto para Ribeirão Preto, também luta para que o Leite Lopes, após desativado para  aviação comercial, tenha um novo uso aeronáutico e aviônico, compatível com uma nova característica da cidade que consiste na prestação de serviços de alta tecnologia e educação técnica já suplantando a antiga vocação de comercio, cuja classe tem dominado o município após a queda dos Barões do Café, substituindo-os. 

Sabendo-se que Ribeirão Preto dispõe de escolas de aprendizado industrial, como o SENAI, escolas Técnicas e em breve até uma FATEC, além das diversas instituições de ensino na área de engenharia, nada de mais oportuno que no Leite Lopes, desativado como aeroporto, possa se constituir num centro de aprendizado de manutenção de aeronaves, cursos de pilotagem de nível superior e de formação de outras especialidades como logística em aeroportos e a organização de oficinas especializadas em manutenção de aeronaves tanto na área mecânica como na aviônica (eletrônica e  de TI especificas para aeronaves).

São áreas tecnológicas novas que  requerem alto grau de especialização e que estão em falta em todo o mundo em razão do aumento exponencial do uso do transporte aéreo. Tanto assim é que em notícia publicada no jornal A Cidade de 08/03/2013 


da qual destacamos a seguinte parte:

A atual previsão da empresa [Boeing] é de que o setor de aviação precisa de 460 mil novos pilotos e de 601 mil novos técnicos de manutenção nos próximos 20 anos.

Em  2010 em CARTA ABERTA DOS AERONAUTAS ÀS AUTORIDADES BRASILEIRAS (http://www.petitiononline.com/petitions/caeron1/signatures?page=73) o Sindicato Nacional dos Aeronautas e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT  já se manifestavam no sentido de que

[...] vivemos um momento de auge do Setor Aéreo, com crescimento a passos largos, bem maior que o da economia nacional. Um momento extremamente propício para investimentos em qualificação profissional para os brasileiros e brasileiras interessados em atuar na aviação.
[...]
Diante do crescimento do setor aéreo, sabemos que é necessário ampliar a formação de pilotos e outros profissionais, como mecânicos e engenheiros especializados em aviação civil. E para isso, defendemos políticas governamentais visando a criação de cursos gratuitos nas universidades públicas para a formação de profissionais para o setor aeroviário.

Basta de falta de visão e mediocridade

Se Ribeirão Preto e região dispuserem de um aeroporto novo, decente e com capacidade de ser se ampliado sem causar nenhum dano sócio-ambiental, urbanístico ou qualquer outro que seja, acompanhando as necessidades da expansão do crescimento econômico regional e utilizar o Leite Lopes  com  toda a sua infraestrutura no campo do ensino e do preparo de mão de obra altamente qualificada em pilotagem, manutenção, logística, etc., poderemos estar certos de que a nossa cidade estaria sendo pioneira  para o atendimento às necessidades para a consolidação de um sistema aeroviário em franco crescimento. Alterando a função do Leite Lopes, as curvas de ruído recuam e não será necessário desapropriar ninguém do seu entorno.

Com um novo uso inteligente para o Leite Lopes evitam-se transtornos socioambientais e desperdícios de dinheiro público.

O incomodo do Leite Lopes às comunidades  passará a ser nulo, porque não passará de um campinho de aviação dotado de alta tecnologia, gerador de renda e de qualificação e capacitação  de mão de obra altamente especializada além do desenvolvimento  de ensino aeronáutico de alto padrão, indutor de instalação de industrias não poluentes e de alto valor tecnológico.

Certamente uma alternativa muito melhor sob todos os aspetos do que a  gambiarra da ampliação da pista do Leite Lopes, usando a tecnologia mequetrefe do puxadinho, que impedirá que Ribeirão Preto possa vir a ter um aeroporto a sério, apenas para beneficiar uma empresa transportadora  de cargas aéreas  que ganhou uma licitação com um só concorrente (a própria) para a exploração de um Terminal de Cargas

Por isso, estas noticias confirmam a atualidade de nossa luta por uma cidade mais desenvolvida, mais humana  e com melhor distribuição de renda. 


Congonhas em Ribeirão, Não!
                 
Leite Lopes com outro uso (aeronáutico e aviônico):
sem ampliação e sem desapropriação

Novo aeroporto em nova área já!


sábado, 9 de março de 2013

Eventos "PUTZ" no Parque Permanente de Exposições

15 de Março no Parque Permanente de ExposiçõesPUTZ de novo!

Putz – aqui é empregado com o mesmo sentido no artigo de Arnaldo Jabor e que pode ser resumido na capacidade de meia dúzia de sem-noção serem explorados por empresários espertos que promovem eventos, com grave  perturbação do sossego das comunidades do entorno e  com o beneplácito do poder público.

Ribeirão Preto tem um Parque Permanente de Exposições onde não existe nenhuma exposição. Ou melhor: tem um Parque de Eventos administrado por uma empresa municipal onde, a troco de uma receita de merreca,  só se expõe o que existe de mais ridículo da atualidade de uma juventude hebefrênica[i] explorada sem dó pelo showbusiness e para extrema felicidade dos empreendedores  do narconegócio e patrocinada pela próspera industria do porre.  

Porquê isso?

Porque no próximo dia 15 de Março de 2013 teremos o inicio da temporada da perturbação pública de todo o entorno a esse Parque de Exposições com o entorta bixo 2013.


 E o que é esse tal Entorta Bixo? Segundo os organizadores A Maior Festa Universitária do Interior Completando 15 Anos!!


Era uma pequena festa universitária até que surgiu a ideia de juntar todos os gostos musicais e tribos dos estudantes numa mega festa de confraternização de volta às aulas e recepção de calouros.


Grande confraternização! Dá para ver todos os participantes fazendo coisas úteis, próprias de calouros universitários que saem de uma vida de colegial e passam, através de um ritual de iniciação chamado de vestibular, para a vida acadêmica.  O final desse tipo de confraternização é o vômito universitário e um monte de pinos espalhados em toda a área do espetáculo e do seu entorno.

Citando Arnaldo Jabor

Fazemos nossas a palavras do   Arnaldo Jabor  na sua análise sobre a tragédia que vitimou centenas de jovens ocorrida na boate Kiss em Santa Maria feita através do seu artigo  O PUTZ da Idiotice  referindo-se aos trens elétricos mas que também se aplica aos frequentes eventos com palco no Parque Permanente de Exposições como o Entorta Bixo que massacrará as comunidades residentes no entorno, no próximo dia 15 de Março:  

São milhares de retardados perseguindo, em ruas apinhadas de seus pares, caminhões carregados de pagodeiros ou seja lá quem forem, distribuindo milhares de decibéis, todos com o único objetivo de ficar bêbados o mais cedo possível [...]

Igual e espetáculo de rock: mais milhares de idiotas movidos a canabis e outras cositas, pulando feito jumentos com buscapés nos rabos, ao som de uma cacofonia infernal produzida por seis ou sete dementes com o uso de quatro acordes, que eles têm o desplante de chamarem de música.

Todo esse conjunto de estupidezes têm um único objetivo: convencer as pessoas de que o que é moda é o melhor para elas, e que “estar por dentro” é a suprema felicidade, enquanto eles, os promotores da estupidez, forram a guaica com a grana dos felizes consumidores

E conclui

No   século XXI,    a balada sofreu uma metamorfose, e de expressão  puramente      artística,  passou  a designar         uma espécie de reunião  social  hebefrênica,  onde  ninguém se  conhece     muito,  mas todos  usufruem      do  que  de  pior  a  espécie  humana  produziu em termos de entretenimento.               

E o que é que o Movimento Pro Cidadania e Moradia
têm a ver com isso?

Porque é que todos esses eventos  “decibélicos” não são feitos em local mais apropriado, longe de áreas densamente habitadas como é o entorno do Parque? Ou então. porque é que não são feitos, por exemplo, na Av. João Fiuza ou em outro lugar nobre?

Porque o entorno do Parque é habitado por pobre. Lá não moram políticos nem juízes nem promotores nem mesmo a classe média alta. No Splash Park alguns eventos semelhantes ocorreram e que perturbaram os moradores nobres. Resultado: fechado!

Para atender às legitimas reclamações das vizinhanças nobres, simplesmente se transferem esse eventos para o Parque de Exposições transformado em Parque de Putz. Afinal só tem pobre em volta. Quem se importa?

Embora seja proibido  perturbar o sossego publico, constituindo contravenção penal e crime ambiental no caso dos eventos ocorridos no Parque (que deveria ser de Exposições mas não é) mas que pode ser “tolerado” quando se refere ao sossego dos pobres.

Quando toda uma comunidade de mais de 80.000 pessoas tem o seu sossego e descanso perturbado por eventos que beneficiam aqueles interesses econômicos citados no inicio para atender ao “entretenimento”  de milhares de idiotas movidos a canabis e outras cositas, pulando feito jumentos com buscapés nos rabos, ao som de uma cacofonia infernal , só porque são pobres, nada nem ninguém consegue impedir esse atentado contra a cidadania, nem mesmo o Ministério Público com laudos sonoros elaborados pela CETESB.

E esses eventos ocorrem ao longo de todo o ano, sem dó nem piedade para com os pobres que têm que tentar dormir com algodão nos ouvidos, para que os fofinhos da classe média não tenham cerceados os seus “direitos de diversão”.

Que diferença entre os bixos da década de 60 e dos de hoje.
 
 
E agora no próximo dia 15 vai ser com estudantes confraternizando-se que, em lugar de fazer essa recepção com atos úteis e típicos de quem está na fase acadêmica da vida, vão perturbar o sossego do entorno, com o apoio da administração municipal.


Jornal A Cidade -  charge Renato
 
Jornal A Cidade -  charge Renato
E é necessário não esquecer que ser estudante universitário o mérito não reside apenas no ato de passagem no vestibular: é porque o Povo Brasileiro paga os seus estudos. Exatamente aqueles que com o seu trabalho sustentam os negócios e a prestação de serviços que lhes garante a condição econômica de  acesso à universidade, exatamente os mesmos que são perturbados pelas festinhas  de recepção aos bixos.

E não é só o Entorta Bixo como evento Putz no Parque. Também o Carnabeirão que historicamente gera tumultos graves (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/ri1104200001.htm) , as festas Rave universitárias que atravessam a noite até ao amanhecer, o Ribeirão Rodeio Music que segue a mesma linha de conduta, agravada pelos maus tratos aos animais, nessa festa estúpida onde um monte de “desocupado mental” fica aplaudindo um marmanjo cair do cavalo que está com “os troço” amarrados.

O que fazer então?

Existem outros motivos para gerar a indignação das forças vivas e não conformadas desta cidade com relação ao uso inadequado que está sendo dado ao Parque Permanente de Exposições: Onde estão as Exposições Permanentes? Só a Agrishow é exposição para Ribeirão Preto?

Não seria obrigação da administração municipal dar ao Parque de Exposições a sua função especifica, gerando muito mais negócios, empregos e renda?

Alguma coisa está errada em tudo isso. Ninguém consegue fazer o Parque de Exposições  parar de promover eventos que apenas perturbam a cidade, sem nenhuma renda especifica a não ser a dos seus promotores que embolsam a renda e que não deixam nada aqui, a não ser bêbados dirigindo na saída, despesas no pronto socorro para curar  ressacas, vomito universitário e pinos espalhados.

Está na hora de exigirmos que a legislação e a cidadania sejam respeitadas nesta cidade. Através do judiciário se necessário. Talvez uma boa investigação sobre os bastidores de organização desses eventos possa revelar “causos” interessantes.

Está na hora de mudarmos isso. E nessa mudança também estamos incluindo as Universidades e seus Diretórios Acadêmicos. Todos.  Sem porre, sem pinos, sem canabis!

E que a administração municipal assuma as suas responsabilidades não permitindo desvirtuamentos da função do Parque Permanente de Exposições, ou seja, promova EXPOSIÇÕES!

E, para terminar, se é proibido perturbar o sossego público, basta proibir que esses tipos de eventos possam ser realizados no Parque, que deveria ser Permanente de Exposições. Existem os laudos técnicos e não existe o cumprimento das exigências de isolamento acústico do local, obrigatório por lei mas impossível de se aplicado no Parque. É simples assim. Se não for no TAC que vá no taco. Para isso existe o Judiciário.


 

[i]   hebefrênia. 1. Psiq. Forma de esquizofrenia observada, em geral, em adolescente, e que se caracteriza por distúrbios da afetividade, regressão e hipocondria.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Municipio de Araraquara terá pista de 4000 metros

RIBEIRÃO PRETO E O TRIO  DAESP/TEAD/SLLQC

SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.


Chegou a noticia de que

Araraquara projeta ampliação da pista do aeroporto
http://www.seesp.org.br/site/imprensa/noticias/item/3760-araraquara-projeta-amplia%C3%A7%C3%A3o-da-pista-do-aeroporto.html
Quarta, 27 de Fevereiro de 2013 às 13:38

A Prefeitura de Araraquara desapropriou uma área de 145 mil m² vizinha ao Aeroporto Bartholomeu de Gusmão para garantir uma possível ampliação da pista. A intenção da administração, no entanto, é desapropriar mais 450 mil m² para permitir a ampliação da pista para 4 mil metros. Hoje a pista tem 1,8 mil metros.
Importante lembrar que Araraquara está distante 89 km de Ribeirão Preto e tem uma população  pouco maior que 200.000 habitantes. O aeroporto tem um movimento previsto para 70.000 passageiros/ano. O Leite Lopes já alcançou a marca do 1.000.000 de passageiros/ano.

Mesmo com essa discrepância entre os dois municípios, existem dois pontos interessantes na noticia, importantes para compararmos com o nosso Leite Lopes que, segundo algumas “opiniões”, vai ter a pista “liberada” para ser ampliada para 2.100 metros, tornando-se “apta” para receber aviões cargueiros internacionais e isso por causa de um suposto fenomenal Terminal Alfandegado  através do qual seriam exportados produtos que representam a toda a capacidade exportadora de Ribeirão e que corresponde a 7% de tudo o que o Brasil exporta.

Segundo essas “opiniões de especialistas” parece que até etanol e açúcar são exportáveis via aérea. Mas esses “especialistas” são assim mesmo. Por isso vamos analisar um pouco melhor a noticia, sem esquecermos que o aeroporto de Araraquara também é administrado pelo DAESP.

A prefeitura de Araraquara, desapropriando essa área, vai permitir que a pista atual com 1.800 metros possa vir a ser ampliada até 4.000 m num futuro próximo para permitir o pouso de aviões cargueiros.

Existe um  detalhe importante a destacar: é que a pista atual do Leite Lopes é de 1.800 metros operacionais, logo, igualzinha à de Araraquara. Aqui, no Leite Lopes, para operarem os aviões cargueiros esses “especialistas SLLQC” afirmam que apenas 2.100 metros, com o tal puxadinho, já bastam. Em Araraquara serão necessários 4.000 metros. É estranho, não é verdade?

Tecnicamente para operarem no Leite Lopes aviões cargueiros de verdade, com carga paga completa, é necessária uma pista com 3300 metros (Boeing 767) ou 3900 metros (Boeing 747) fora as áreas de escape.

Considerando isto, um aeroporto cargueiro não cabe no espaço disponível entre a Anhanguera e a ferrovia e a Universidade Moura Lacerda. Não é uma questão ideológica nem de más vontades. É Física: simplesmente não cabe!

E porque é que a pista tem que ter 4.000 metros em Araraquara?

Com isso, o aeroporto de Araraquara poderá receber voos de carga que são realizados no aeroporto de Viracopos em Campinas, o único do interior do Estado com essa finalidade.

E como é que Araraquara vai conseguir fazer isso?

No final do ano passado, Araraquara foi incluída no “Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos”, um conjunto de medidas do governo federal para melhorar a qualidade dos serviços e da infraestrutura aeroportuária, além de ampliar a oferta de transporte aéreo. No Estado de São Paulo, 19 aeroportos foram incluídos no programa, entre eles o Bartholomeu de Gusmão.

É claro que o Ribeirão Preto ficou de fora pela segunda vez em um só ano: deste programa do governo federal e também porque  não se candidatou ao convênio com Manaus para a construção de um aeroporto de carga para servir de entreposto da Zona Franca para o Estado de S. Paulo.

Quem ganhou foi S. José do Rio Preto que vai construir um aeroporto novo, o segundo,  com capacidade de receber aviões de até 400 toneladas. Porque será que Ribeirão Preto não se candidatou? Será porque isso iria prejudicar os interesses econômicos e políticos ligados à construção de um Terminal de Cargas no Leite Lopes?

A Imposição da Mediocridade em Ribeirão Preto

Qual é a diferença entre Ribeirão Preto e Araraquara? É que Araraquara dispõe de forças vivas de verdade, por isso lá não existem os SLLQC que defendem os interesses ligados a uma empresa transportadora em troca de algumas migalhas, absolutamente desvinculados das necessidades atuais e  futuras de Ribeirão.

Como no Leite Lopes não é possível construir uma pista com 4.000 metros (pista cargueira de verdade) então é necessário construir um novo aeroporto em nova área que permita no futuro fazer as ampliações necessárias para acompanharem o futuro desenvolvimento regional, sem gerar danos socioambientais e urbanísticos gravíssimos à cidade de Ribeirão Preto.

É com essa visão estratégica  que a administração municipal de Araraquara analisa as necessidades da cidade e do seu aeroporto, atual e futuro.



A justificativa para que isso não aconteça em Ribeirão Preto está na “necessidade imperiosa” de se construir o Terminal de Cargas que supõe-se  escoar toda a produção regional e que representa 7% do todo nacional!

E para atender a uma situação interessante: corre o boato de que se não for feita a ampliação do Leite Lopes, o nosso velho puxadinho, então nada será feito e Ribeirão Preto ficará esquecida e fora de qualquer plano.

Não sabemos se esse tipo de imposição também foi feita em Araraquara. Mas lá as forças vivas foram ao governo federal buscar verbas e jogaram o governo do estado de escanteio. Vão fazer e pronto.

Lá existem forças vivas  apoiando estadistas que sabem fazer as coisas.

Aqui temos o que temos: a mediocridade institucionalizada. Basta ver ou ler as noticias e vermos o que as forças retrógradas que se autodenominam “forças vivas” de Ribeirão Preto conseguiram fazer para detonar a cidade.

Por isso continuamos na luta:

POVO ESCLARECIDO  JAMAIS SERÁ ILUDIDO

Congonhas em Ribeirão, Não!
                 
Leite Lopes com outro uso (alternativo):
sem ampliação e sem desapropriação

Novo aeroporto em nova área já!