sábado, 29 de junho de 2013

O Movimento Responde: aeroportos de Uberlândia e São José do Rio Preto

Marcelo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O Movimento Responde":

"AEROPORTO DE UBERLÂNDIA, TERÁ ATÉ 2029, NOVA PISTA E TERMINAL DE PASSAGEIROS."

"O novo plano diretor de expansão do aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato, em Uberlândia, apresentado nesta quinta-feira (23), ainda não tem data para ter sua implementação iniciada, mas a previsão da superintendência local da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) é que todas as melhorias sejam concluídas até 2029.

Entre as mudanças apresentadas no documento estão a construção de uma pista de taxiamento paralela à principal e a instalação de um novo terminal de passageiros. As alterações serão necessárias para comportar, até a data, a expectativa de nove milhões de passageiros utilizando a estrutura por ano.
O plano diretor foi aprovado no fim de abril pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR).

A implementação do plano diretor do aeroporto local está dividida em três fases. A primeira está prevista para ocorrer até 2019. Além da segunda pista de apoio (taxiway), entre as benfeitorias está a implementação a construção do terminal de carga e logística, de uma nova torre de controle, de um hangar para a Polícia Militar (PM), de uma nova estação de energia elétrica e outros. Para isso, o terreno do aeroporto será ampliado com a anexação de um terreno de 210 mil m² que será doado pela Prefeitura de Uberlândia até 2014.

Na segunda etapa, que deve ser concluída até 2022, está somente a expansão das novas instalações previstas na primeira fase. Já na terceira, que deve se concretizar em 2029, a principal mudança se refere à realocação do terminal de passageiros, que hoje é acessado pelo bairro Alto Umuarama, zona leste, para o outro lado do terreno do aeroporto, no bairro Alvorada, também zona leste.
Segundo o superintendente da Infraero em Uberlândia, Sérgio Kennedy, o plano diretor somente é um balizador para a ampliação dos serviços aeroportuários e, para que sejam concretizados conforme as previsões, será necessário captação de recursos com o governo e a ajuda das instituições locais e empresários. “Ao menos, R$ 200 milhões deverão ser investidos em um prazo de dez anos para dar sequência desejada ao planejamento”, afirmou.
ILS

As obras na pista exigidas pela Agência Nacional de Aviação (Anac) para que o Instrument Landing System (ILS), aparelho que auxilia pousos de aeronaves em climas adversos, começasse a funcionar já terminaram. Ainda esta semana, conforme o superintendente da Infraero em Uberlândia, Sérgio Kennedy, um pedido para submeter novamente as condições do aeroporto à análise da agência será feita.
“Há um prazo de 90 a 120 dias para a resposta de liberação ou não”, disse. Paralelamente, explica ainda Kennedy, uma área de segurança também exigida para o funcionamento definitivo do ILS será feita enquanto a pista reformada passa por análise."

fonte:
http://aeroportodeuberlandia.blogspot.com.br/


Vejam, que quem promove a desinformação são vcs mesmos, Uberlândia ainda não cogita novo aeroporto, pelo menos até 2029. O plano diretor lá é outro, a Prefeitura está desapropriando áreas próximas do sítio aeroportuário para então doá-las à INFRAERO para futuras ampliações. S.J. Rio Preto também não tem previsão para novo aeroporto, já que boa parte do dia as instalações atuais ficam subutilizadas, o problema é quando chega 2 ou mais voos no mesmo horário, isso provoca a sensação de que o aeroporto está c/a capacidade esgotada, mas a realidade é outra. Parem de falar inverdades, isso não contribui para um debate saudável. É isso aí !!!


Postado por Marcelo no blog
* Congonhas em Ribeirão Não! * em 22 de junho de 2013 13:35

Muito interessantes os seus comentários, como sempre. Analisando o conteúdo do blog sobre Uberlândia, vários aspectos saltam à vista.

Um aeroporto que não tem pista de taxi certamente que não é um aeroporto vetor de desenvolvimento para uma cidade como Uberlândia que está apresentando um crescimento muito intenso.   Desapropriar uma área de 210.000 m² para construir hangar, torre de controle e terminal de cargas, é muito pouco e Uberlândia merece muito mais do que isso.

Por outro lado, temos as datas chave: 2022 e 2029. É um prazo muito longo para tão poucas melhorias. Na verdade, um verdadeiro menosprezo do Infraero para com uma cidade sede do Triângulo Mineiro. Um atestado de incompetência das administrações municipal e estadual por aceitar uma situação dessas.

Estudos desenvolvidos pelo BNDES (MCKINSEY & COMPANY, 2010) apontam um aumento na demanda por transporte aéreo de aproximadamente 5,1% ao ano até 2030, em um cenário mediano, podendo chegar a até 7,4% ao ano em um cenário otimista. Com o expressivo crescimento projetado para o setor, fica evidente que a continuidade e melhoria das operações aeroviárias dependem da ampliação de sua malha.

Podemos concluir que os projetos da Infraero para o aeroporto de Uberlândia são simplesmente medíocres e apenas reforçam a incapacidade de previsão que sempre caracterizaram as políticas publicas para o setor de transporte aéreo.

Por outro lado, se analisarmos as postagens sobre o Leite Lopes, logo “ficaremos sabendo” que vai haver a ampliação da pista a partir de 2014 a partir das chamadas informações oficiais. No entanto, sabemos que não é verdade porque as obras estão sub-judice e apenas após a elaboração e aprovação de todos os estudos de engenharia e ambientais é que se poderá pensar em qualquer ampliação. Por isso as noticias publicadas nem sempre são de fonte confiável, não por má fé mas por falta de informação.

O aeroporto de Uberlândia situa-se bem pertinho do Alto Umuruama, região até há pouco tempo ainda com uso rural, e que teria permitido a aquisição, ou pelo menos o exercício do direito de preempção, de forma a serem garantidas as expansões futuras  do aeroporto para que sejam atendidas as previsíveis necessidades futuras.

Mas não foi isso que aconteceu  e hoje a área está em plena fase de expansão imobiliária de alto padrão. Pretende-se construir na área Shopping Center e vários “espigões” de alto luxo, além dos loteamentos.

Hoje em dia, como se sabe, as duas maiores atividades econômicas que realmente mandam e desmandam na política são o agronegócio e a construção civil/imobiliário.

Estes empreendimentos, dirigidos para  as classes nobres (classes média alta e alta)  são incompatíveis com aeroportos como seus vizinhos. Isso só é “aceitável” quando  o entorno é ocupado por trabalhadores pobres, como é o caso do Leite Lopes.

Em Bauru, aconteceu exatamente o mesmo: como o entorno do aeroporto era nobre, as classes dominantes locais mandaram retirar o aeroporto e isso foi feito. Em Uberlândia vai acontecer o mesmo porque os interesses imobiliários e de construção civil estão começando a exigir essa mudança.

A relocação do aeroporto  vai acontecer sim, porque quem pode, manda e quem deve, obedece. O poder político é serviçal do poder econômico.

Quanto a Rio Preto a conversa é outra, conforme artigo no jornal Diário de S. Paulo de Rio Preto, no dia 03/12/2010, abaixo transcrito:

Diario S. Paulo 03/12/2010
acessado 12/12/2010 17H08

Economia
Estado escolhe Rio Preto para posto da Zona Franca
Governo cita logística para escolha; prefeito fala em novo aeroporto
Vinícius Marques
Agência BOM DIA


O governo de São Paulo escolheu Rio Preto para receber entreposto da Zona Franca de Manaus. O governador Alberto Goldman (PSDB) assinou nesta quinta (16) com o prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes (PSB), protoloco de intenções do entreposto.

Goldman afirma que a escolha da cidade foi feita em conjunto com o governo do Amazonas. Apenas duas cidades do país têm entrepostos semelhantes, Uberlândia, em Minas Gerais, e Resende, no Rio de Janeiro.

A logística da cidade, de 419 mil habitantes, localizada no noroeste do estado, a 451  quilômetros da capital, foi citada pelo governo como principal fator para o município receber a "extensão da Zona Franca". "Rio Preto está na região central em relação a toda uma distribuição que as empresas de Manaus têm de fazer. Atende bem a Minas Gerais e ao estado de São Paulo. Resolvemos consolidar Rio Preto para o entreposto", afirmou o governador Goldman.

"Se pegarmos o estado de São Paulo e parte de Minas, correspondem a 50%  das vendas de produtos da Zona Franca de Manaus", disse

Goldman afirmou que o entreposto garante que a cobrança de ICMS, feita atualmente quando os produtos são vendidos em Manaus, só será em Rio Preto. O valor será repassado ao governo de Amazonas. O governo estadual afirma que isso reduz os custos de comercialização.  "Isso mostra a integração entre São Paulo e Amazonas. E diziam que o [José] Serra era contra", disse o
secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo Machado Costa.

O prefeito Valdomiro disse que estudo detalhado para definir local do entreposto será feito pelo governo de Amazonas.

Afirmou ainda que espera construir um novo aeroporto, que permita transporte de grandes cargas, em aviões de 400 toneladas.

"Vamos desenvolver toda a região".

Goldman diz que ato é resposta a 'calúnia'

Alberto Goldman elevou o tom no discurso na assinatura do entreposto. Ele criticou "opositores" que afirmam que São Paulo é contra o Norte. "Esse ato mostra que é isso é uma mentira, uma calúnia. É uma tradição dos nossos opositores e querem com isso tirar proveito eleitoral". Goldman, que citou José Serra (PSDB) em seu discurso, disse ainda que a meta era assinar o acordo em Amazonas. "Mas não quiseram agora porque estão em campanha". Goldman disse que o ex-governador Eduardo Braga (PMDB) está em campanha ao Senado e seu substituto, Omar Aziz (PMN). vai assinar depois da eleição.

Prefeitura estima R$ 1 bi de investimento mínimo

A Prefeitura de Rio Preto espera investimento de no mínimo R$ 1 bilhão na cidade com a instalação de entreposto  da Zona Franca de Manaus. Segundo técnicos da prefeitura, a estimativa ainda é "conversadora", uma vez que entre as melhorias esperadas com o entreposto estão investimentos na área de transportes, serviço, abertura de empresas e geração de empregos.

"Essa á uma estimativa para de três a cinco anos", afirmou o secretário de Planejamento, Milton Assis. De acordo com o secretário, os custos para a instalação do entreposto ficarão a cargo do governo da Amazônia. A estimativa é de que o entreposto possa ser instalado na cidade em até dois anos.

"Esse estudo vai definir questões como geração de emprego", disse a
secretária da Fazenda, Mary Brito.

De acordo com o prefeito Valdomiro Lopes (PSB), quando o posto for concluído, Rio Preto vai atrair empresas. "É um ganho imenso para o estado, para as empresas e para Rio Preto e região", afirmou.

O prefeito disse que o município vai ajudar a Amazônia "no que for preciso" para a instalação do entreposto. "Os vereadores estão dispostos a ajudar, aprovando leis, compra de áreas".

Outras cidades estavam no páreo, como Campinas, São Paulo e São Sebastião, mas o governo optou por Rio Preto.

As tratativas de Valdomiro com o governo de Amazonas teve início logo depois de ele tomar posse. O prefeito disse que chegou a ir a Manaus para discutir detalhes do acordo, que manteve em sigilo.

"
Falavam que o prefeito era maluco porque contratou empresa para avaliar área para novo aeroporto. Fizemos boca de siri. Rio Preto foi escolhida entre 645 cidades do estado", afirmou.

Valdomiro disse que tenta obter verba do governo federal para fazer contorno ferroviário da cidade também em função da instalação do entreposto.

O prefeito citou participação de José  Serra (PSDB), Aloysio Nunes (PSDB), ex-chefe da Casa Civil, e dos deputados estaduais Rodrigo Garcia (DEM) e Vaz de Lima (PSDB) na aprovação do posto para Rio Preto.

Zona Franca movimenta R$ 48 bi

A expectativa de faturamento das indústrias da  Zona Franca de Manaus para 2010 é de US$ 28 bilhões, (R$ 48,1 bilhões), segundo dados da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), orgão subordinado ao governo federal.

O valor é 10% maior que o somado no final de 2009, que foi de US$ 25 bulhões (R$ 43 bilhões).

"De tudo que a Zona Franca produz, quase metade vem para o estado de São Paulo. Agora esse montante vai vir para Rio Preto", disse ontem o prefeito Valdomiro Lopes (PSB), durante cerimônia de assinatura de intenção de instalação do entreposto.

O BOM DIA pediu detalhes sobre a obra ao governo do Amazonas e à Superintendência da Zona Franca sobre a assinatura do protocolo. Depois de contatos telefônicos e via e-mail, nenhum dos dois órgãos informou prazos e o valor que será investido na obra.


Segundo a noticia, Rio Preto está na lista de  construir um grande aeroporto, para aviões até 400 toneladas, muito maiores, portanto que os pretendidos para operarem no Leite Lopes.

Importante ressaltar, com base na noticia, que o convite foi feito pelo governo do estado, ao qual pertence o DAESP que insiste em gastar o nosso rico dinheirinho com a ampliação do Leite Lopes.

Por que foi então que o DAESP, ou seja, o Governo do Estado, e a própria prefeitura, não se candidataram a receber esse novo aeroporto para Ribeirão Preto, já que não iria requerer numerário nem do estado nem da prefeitura e não causaria mais danos às populações do entorno do Leite Lopes e disponibilizariam uma infraestrutura aeroportuária que o Leite Lopes, mesmo que ampliado, nunca conseguirá igualar?

Seria porque iria gerar uma concorrência a um empreendimento econômico e comercial que depende exclusivamente da ampliação do Leite Lopes? 

Será porque se houvesse um segundo aeroporto na cidade, os interesses ligados à ideologia privacionista do Governo do Estado ficariam prejudicados?

Para finalizar, lembramos que não é nosso habito divulgar inverdades, ou seja, mentir. Essa prática pode ser atribuída às campanhas midiáticas, principalmente aquelas que anunciam, por exemplo, que o Leite Lopes ampliado vai ter voos cargueiros diretos para Miami, várias vezes por semana, com carga paga plena, fato que sabemos (nós e também quem divulga a noticia) que não é verdade, por falta de pista adequada e de cargas.

O Grupo Gestor

sábado, 22 de junho de 2013

O Movimento Responde: Eventos Putz no Parque de Exposições



Inversão de valores, é o que posso concluir em relação aos fatos inerentes ao Parque de Exposições Permanentes. Novamente milhares de moradores tiveram suas residências invadidas pelo poluição sonora, durante o evento João Rock.

Presume-se que o Laudo de Acústica com ART recolhida (Anotação de Responsabilidade Técnica), emitido e assinado por profissionais credenciados pelo CREA, a ser encaminhado a Secretaria do Meio Ambiente para a emissão da Licença Ambiental Prévia para a realização do evento, não está compatível com a realidade. Quando ocorrem eventos que abrigam shows musicais, no Parque Permanente de Exposições, o som vaza de suas dependências invadindo milhares de residências dos bairros vizinhos, privando seus moradores do Direito Constitucional ao sossego, repouso e saúde.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Fiscalização Geral da Prefeitura estão totalmente omissos aos fatos, não observando o que determina a Lei 1616/2004, Código Municipal do Meio Ambiente, regulamentado pelo próprio executivo municipal. O Departamento de Fiscalização Geral libera o alvará, mas não fiscaliza.

Todas as atividades de combate à poluição sonora e fiscalização são de competência da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, do Departamento de Fiscalização Geral da Prefeitura e do Pelotão Ambiental da Guarda Municipal (Legislação Municipal, Decreto 241/2006, artigo 14).
 
O abuso de instrumentos sonoros, capaz de perturbar o trabalho ou o sossego alheios, tipifica a contravenção do art. 42, III, do Decreto-lei nº 3688/41, sendo irrelevante, para tanto, a ausência de prova técnica para aferição da quantidade de decibéis, bem como a concessão de alvará de funcionamento, que se sujeita a cassação ante o exercício irregular da atividade licenciada ou se o interesse público assim exigir. (TAMG – Ap 0195398-4 – 1ª C. Crim. – Rel. Juiz Gomes Lima – J. 27.09.1995).

Lamentavelmente ao ser acionada, a Polícia Militar alega que não pode fazer nada pelo fato da Prefeitura emitir alvará para a realização de tais eventos. O sossego público é um dos esteios da sociedade; não pode a Polícia Militar substituir o legislador e negar “aplicação” à disposição do art. 42, inciso III, da LCP, a pretexto de que existe um alvará respaldando uma contravenção. Compete ao Ministério Publico apurar o fato a fim de verificar se existem realmente motivos fáticos idôneos o suficiente para afastar o elemento subjetivo do tipo de prevaricação.

A poluição sonora é crime ambiental previsto no artigo 54 da lei 9.605/98, proibindo entre outras coisas: “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana...”.
A maioria das cidadãos lamentavelmente desconhecem seus direitos ou se sentem intimidados, de alguma forma, em fazê-los prevalecer.
Por sua vez o Ministério Publico não faz absolutamente nada se não for provocado, POLUIÇÃO SONORA É CRIME AMBIENTAL, denunciem ao Ministério Publico.


Eng. Carlos Roberto Faggion

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Caro  Faggion

Os seus comentários estão corretíssimos, foram oportunos e muito importantes.

Estamos acreditando  de que não exista nenhum laudo  de acústica elaborado por profissional habilitado e que nem mesmo seja exigido pela Prefeitura Municipal para liberar alvarás de funcionamento para eventos de qualquer natureza sonora.

Nem precisamos ir muito longe: basta morar perto das trajetórias dos celebres trenzinhos que funcionam a qualquer hora do dia ou da noite a mais de 100 dB, cheios e crianças, com a omissão da prefeitura e o aval das escolinhas sem-noção que os contratam.  Outro lugar bem significativo é morar perto de bares e certas lojas de conveniência localizadas em postos de gasolina, onde o som é também altíssimo, quer seja de dia ou de noite.

A Prefeitura não fiscaliza nada, independentemente da existência ou não de legislação especifica.  Tudo o que possa refrear a sanha arrecadatória ou o lucro de “grupos amigos” é simplesmente esquecido.

Isso porque a Lei não obriga o Poder Público a cumprir a Lei. Apenas o judiciário o pode fazer e mesmo assim, sem nenhum resultado pratico, porque ao responsável (pessoa física) pela negligência ou omissão  nada acontece.

As reclamações junto ao Ministério Público originaram um Inquérito Civil em 2003! Mais exatamente no dia 12/05/2013 e recebeu o nº 294.1.152.7/03.

Em razão desse inquérito foram feitos diversos abaixo- assinados, medições de níveis de ruído feitas pela CETESB e que comprovaram a poluição sonora.

Alguém disse que “o cidadão é um cumpridor da lei. Quem não cumpre é um fora-da-lei”.  A prefeitura não cumpre a Lei.

Acreditamos saber a razão porque a prefeitura se omite com relação à perturbação publica provocada por eventos sonoros:

Quando eventos sonoros foram promovidos pelo Splash Park afetando os moradores de áreas residenciais nobres, ocorreu a reclamação e esse parque simplesmente foi fechado. Quando um clube localizado em área nobre da cidade promoveu eventos sonoros, teve que responder a inquérito civil e assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O Parque de Exposições, onde não se procede a nenhuma exposição útil para a cidade, promove os eventos de terceiros e apenas perturba trabalhador, ou seja, comunidades pobres, que moram no seu entorno e também no entorno do aeroporto Leite Lopes.

Em Bauru, o aeroporto funcionava, tal como o Leite Lopes dentro da área urbana. A diferença entre esses aeroportos é que o entorno do de Bauru era de área nobre. Então, removeu-se o aeroporto para outro local. No Leite Lopes, como o entorno é ocupado de pobres, não se quer remover o aeroporto mesmo sendo exigido pela legislação em 1995.

Acreditamos, no entanto, que essa falta de respeito da prefeitura para com as populações do entorno do Parque Permanente (que deveria ser) de Exposições (PPE), pode estar com os seus dias contados.

O Ministério Público ajuizou uma Ação Civil Pública contra a prefeitura e a CODERP (empresa municipal que administra o PPE) pelo mau uso e abuso do Parque, que está correndo pela 2ª Vara da Fazenda (proc. 1677/2013).

Esperamos que o Judiciário ponha um fim a essa degradação do uso do PPE e que obrigue os entes públicos a terem mais respeito pelos entes humanos que são sacrificados, até no seu sagrado direito do repouso noturno, para atender a interesses econômicos ligados ao “showbusiness” e tudo o mais que gira em seu torno.

No processo consta copia do contrato de locação do PPE para o Ribeirão Rodeo Music para os dias 30/04/2013 a 04/05/2013, representando 5 dias de infortúnio para o sossego de, pelo menos, 60.000 pessoas afetadas pela poluição sonora e o valor cobrado: R$ 30.685,38!

Ou seja, a prefeitura alugou as orelhas (sossego) dessa população pela bagatela de R$ 0,10 por noite de insônia de cada cidadão afetado!

É isso quanto vale um trabalhador para a administração municipal.

Resta-nos concluir que as medidas de proteção das comunidades afetadas pela poluição sonora dependem basicamente do fator social do atingido: Pobre que se lasque!

Está de parabéns o MP pela iniciativa da Ação Civil Publica. Mas não podemos esperar que tudo seja resolvido apenas no Judiciário.

É necessário que a comunidade seja bem informada para que possa se indignar com todas essas atitudes da administração pública.

As recentes manifestações pelo Brasil afora, disparadas pelo Movimento Passe Livre, representam a indignação consciente do Povo Brasileiro contra a forma indigna como é destratado, sempre em beneficio dos interesses do capital.

O grupo gestor

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O Movimento Responde: Aeroporto de Guarulhos

Marcelo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O Movimento Responde":
Respondendo dentro de sue próprio texto:

Vale lembrar que em 1985, quando GRU começou a funcionar,só existia mato no entorno, poucas casas e bem distantes. A terceira pista,que estava no projeto original, só não saiu por questões políticas, o Lula ficou com medo de enfrentar as desapropriações necessárias e perder votos com isso.

A terceira pista já estava projetada sim, desde o projeto original e com área disponível para ser executada.  Qual seria a medida sensata? Adquirir essa área e incorporá-la ao sitio aeroportuário. Dessa forma nunca seria necessário efetuar nenhuma desapropriação quando chegasse a necessidade de sua construção. Porque é que não o fizeram?

Para os custos da obra ficarem mais baratinhos! Depois, não havendo nenhuma proteção especial em zoneamento de uso de solo e de fiscalização, a área ficou disponível para a especulação imobiliária.

Quando souberam que haveria desapropriações, o povoamento no entorno aumentou, todos queriam levar uma graninha prá casa, normal do brasileiro!!!

Lançada a necessidade da ampliação, começa pelos boatos de desapropriação para que os imóveis percam valor e, dessa forma, poder ser feita uma desapropriação bem baratinha, seguindo o principio (errado, tecnicamente!) do tal valor de mercado que foi propositalmente aviltado, tentando expropriar essas populações (todas pobres) que compraram imóveis com Registro em Cartório em área destinada a essa terceira pista e da qual não tinham nenhum conhecimento, nem constavam restrições de uso registradas em Cartório.

Essa é uma política de estado praticada à revelia da Constituição mas que ainda permeia nesses meios e, por isso,  não foi falta de coragem do Lula para fazer as desapropriações para a construção da terceira pista, porque o poder público faz isso sem medo e sem nenhum respeito à cidadania. 

Quem impediu essa sandice foi o poder judiciário que impediu a construção dessa pista porque os EIA-RIMAS feitos foram todos invalidados tecnicamente e, salvo erro, pela mesma empresa que fez o EIA-RIMA em 2005 para o Leite Lopes e que também foi invalidado.

E precisamos parar de criminalizar o Povo Brasileiro afirmando que sempre espera levar uma “graninha extra”, porque a área a ser desapropriada não era invadida mas sim, constituída por loteamentos comuns de baixa renda. 

Agora mudaram todo o projeto original.

Não só mudam o projeto original como têm que gerar outro, porque o Estado de S. Paulo tem poucas pistas para atender à demanda atual e muito menos para as demandas futuras.

A Boeing estima que o tráfego de passageiros e cargas crescerá 5% ao ano, o que constitui uma demanda muito alta para um sistema aeroportuário organizado e planejado como pretendem com o Leite Lopes (na base de puxadinhos) ou de Guarulhos (quando precisar a área, desapropria-se por baixo custo). Por isso a urgência em construir outro aeroporto para atender a Região Metropolitana de S. Paulo. O problema é a falta de áreas disponíveis apropriadas.

Também por isso, além de todos os outros motivos, o Movimento propõe a construção de um novo aeroporto, onde todas essas demandas futuras sejam previstas, para atender ao desenvolvimento obvio e inevitável da futura Região Metropolitana de Ribeirão Preto.

Quanto ao Governo de SP não se reeleger em 2014, são vcs que estão dizendo isso, assim como disseram que não haverá obra nenhuma no LL, acho que vcs tem "bola de cristal" prá saber qual decisão o Juiz irá tomar. De qq forma vamos esperar pelo pronunciamento da Justiça.

O atual projeto de ampliação do Leite Lopes tem como seu principal viés a vertente política e ideológica de privatização, que alguns chamam de privataria, tendo como um dos principais beneficiados uma empresa de cargas modal aéreo.  Tudo isso com dinheiro público e sem nenhuma preocupação com os resultados sobre as comunidades do entorno e dos interesses maiores da cidade e da região.

Na administração passada, na Câmara Municipal, por duas vezes, ficou determinada a imperiosidade da construção de um novo aeroporto.

Com toda a indignação popular contra as atuais políticas públicas (sabemos que a ausência dessas políticas, constitui a própria política pública) tem gerado manifestações das mais diversas, inclusive em Ribeirão Preto com diversos Panelaços e Protestaços.

A indignação popular com a chamada político-canalha que não depende de nenhum governo em especial mas de forma difusa a grande parte deles, independentemente da ideologia partidária do titular, vai ter como resultado presumível a não reeleição de grande parte dos atuais governadores. Para isso não precisamos de bola de cristal, principalmente depois dos últimos acontecimentos em S. Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Natal, Porto Alegre, etc.

Quanto ao resultado da ação no judiciário temos que entender que a questão do Leite Lopes deixa de ser um problema partidário e ideológico de um Governo Estadual e da necessidade de marketing eleitoral de uma administração municipal e passa a ser discutido com base em fatos mais objetivos.

Importante ressaltar que o juiz do processo da Ação Civil Publica manifestou a importância do debate sobre a ampliação do Leite Lopes no seu despacho inicial (jornal A Cidade 13/06/2013).

O grupo gestor

domingo, 16 de junho de 2013

O Movimento Responde


Tudo fácil, maravilhoso ... lindo !!!
Vamos ter um novo Aeroporto porque o povo de Ribeirão quer e merece, porque os Promotores exigem, porque o Movimento Pró Novo Aeroporto luta por isso.
Muito bem : comecemos então a passar o pires de mão em mão para podermos arrecadar só 1 Bilhão de reais (valor por baixo) para a construção do tão sonhado novo aeroporto (sem considerar o valor da nova área); quando esse pequeno detalhe for resolvido, ou seja, daqui uns 20 anos, então sim realizaremos com certeza todos esses nossos sonhos.
FÁCIL !!!


Calma! As pretensões aeroportuárias do Movimento Pro Novo Aeroporto são um pouco mais modestas. Não pleiteamos nenhum Heathrow, para custar isso tudo. Também não será construído na zona sul. Será em área rural. Tiramos um pouco de cana e geramos desenvolvimento de verdade.

Já ficou comprovado em 2008 que se constrói um aeroporto novinho em folha, do padrão regional que Ribeirão precisa para já (pista com pelo menos 3300 metros e Terminal de passageiros para 1,5 milhões de passageiros/ano), sem nenhum problema sócio ambiental e urbanístico, por um valor um pouquinho maior que os 170 milhões de Reais que o governo do estado pretende gastar com a ampliação do Leite Lopes. E ainda com sobra de terreno para futuras ampliações, já previamente licenciadas.

E, sem o desperdício dessa grana toda e sem precisar passar o pires, ficaremos com 2 aeroportos. Igualzinho a Bauru (será que o aeroporto de lá custou 1 bilhão de Reais?) e a brevemente com Rio Preto. Uberlândia também está se preparando para fazer isso. 

Se somarmos os 170 milhões que pretendem gastar com tudo o que já foi gasto, talvez estejamos perto de um bilhão de Reais desperdiçados. E o que conseguimos com todo esse desperdício de dinheiro público?

O melhor aeroclube do planeta e um péssimo aeroporto, todo remendado, que é repudiado por todos os passageiros com experiência, ou seja, um péssimo Portal de Entrada para a região.

Só em Ribeirão Preto, construir um aeroporto decente é impossível! 

Deve haver alguma explicação para isso. Talvez só o Império da Mediocridade não explique.  Será que os interesses econômicos e políticos ligados à ampliação do Leite Lopes são mais importantes que os interesses de Ribeirão?

E se o novo aeroporto para Ribeirão Preto custasse um bilhão de reais? Ribeirão não merece? Esse valor é troco para o PIB regional.

Só a arrecadação municipal anual é maior que isso. Como o aeroporto novo destina-se a uma Região Metropolitana, mesmo que custasse tudo isso, ainda assim seria troco para a região.

Seriam 200 milhões de Reais por ano, se a construção durasse 5 anos.

Paremos de pensar como se Ribeirão fosse uma cidadezinha grande do interior. Ribeirão Preto é sede de uma Região Metropolitana, quer o governo do estado reconheça juridicamente ou não. A economia anda mais rápido do que a burocracia. Vamos parar de pensar pequeno?

Núcleo Gestor

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Aeroporto e o Império da Mediocridade: lançamento em importante evento

LANÇAMENTO EM IMPORTANTE EVENTO

Jorge de Azevedo Pires*


Com o título “ELEMENTOS PARA UMA TEORIA GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO”, foi lançado no dia oito passado, o livro de autoria do Promotor de Justiça do Estado de São Paulo, Dr. Marcelo Pedroso Goulart, que proferiu magnífica palestra sobre a matéria.

O evento, dentro da programação da 13a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, proporcionou a todos, conhecer um pouco mais do que faz o Ministério Público do Estado de São Paulo. Também, foi mostrado que um Ministério Público do passado, reativo, de antes da Constituição Federal de 1988 morreu, surgindo um outro, pró-ativo, onde o social, o coletivo prevalece, ainda em fase de transição, em vias de consolidação.   

Chegado o momento dos debates, como não tivesse sido mencionado o excelente trabalho do Ministério Público em relação à problemática envolvendo o Aeroporto Leite Lopes, solicitei que sobre ele algo fosse explanado.

Isso, aproveitando a oportunidade para, esclarecer aos presentes o real papel desenvolvido por ele, Ministério Público, nem sempre bem interpretado por uns e outros.

Foi ótima a explanação feita pelo palestrante mostrando que acima de qualquer coisa, estão os interesses da população, da cidade e região visando o bem comum, objetivos do questionamento.

Sem qualquer margem de dúvidas, acho que todos, indivíduos, entidades diversas e poder público, deveriam sim, lutar por um novo e grande aeroporto Regional de Ribeirão Preto, fora do perímetro urbano, e ao qual poderíamos dar o nome de “Aeroporto Internacional Regional de Ribeirão Preto - Santos Dumont”, justa homenagem ao grande gênio brasileiro, inventor do avião e pouco lembrado nestes rincões.

O atual aeroporto continuaria abrigando o Aero Clube, servindo para a aviação particular de pequeno porte, helicópteros e outras variadas atividades relacionadas ao meio aeroespacial.

Estaríamos evitando a remoção da população do seu entorno com todas as conseqüências desumanas que disso resultam. 
Acordemos! Lutemos contra o império da mediocridade! Tenhamos visão de estadistas!

Será que nós todos e Ribeirão Preto não merecemos!?  

* Jorge de Azevedo Pires, professor voltado ao bem comum.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Movimento na mídia

Mídia anuncia que vai ampliar espaço para o contraditório

A mídia em geral e o jornal A Cidade, em particular, está modificando o tratamento dado aos Movimentos Populares existentes em Ribeirão Preto, concedendo-lhes espaço e noticiário.

Com o novo Conselho de Leitores, abriu-se a pauta para a ampliação do espaço para o contraditório e membros do Movimento Pro Novo Aeroporto postou mensagem de apoio e de sugestão para o debate relativo ao problema do aeroporto de Ribeirão Preto no que se refere à construção de um novo ou à ampliação  do Leite Lopes. Este debate sempre foi retirado da pauta e nunca era noticiado.

Desta vez, marcando a nova fase do jornal A Cidade, o comentário foi postado, demonstrando  que a mídia em Ribeirão está mais aberta ao diálogo e à discussão dos problemas da cidade.

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Encontro traça metas para debater jornal
Atuação vai analisar isenção, acertos, erros e terá sugestões de pauta: a participação de todos é integral
01/06/2013 - 20:38


 












Cobertura do jornal e temas do município em debate no auditório de A Cidade (foto: Fabio Melo / A Cidade)
Ninguém faltou à primeira reunião. Os dez conselheiros de A Cidade conversaram .... Todos participaram com opiniões, sugestões, críticas ou elogios.  Já Antônio Carlos Duarte Carvalho pediu que aumente a prática do contraditório.

COMENTÁRIOS


·         marcos valério - 02/06/2013
Sou do Movimento Pró Novo Aeroporto em nova área em Ribeirão e a proposta do aumento da prática do contraditório é muito bem vinda pois garante mais espaço para o debate em temas polêmicos como por exemplo: continuar insistindo na ampliação do aeroporto, com graves riscos à segurança da população ou optar por um novo conforme ficou decidido pela cidade na lei do plano diretor (1995).

domingo, 9 de junho de 2013

O Movimento Responde

Mario I. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O Movimento Responde : Acidente em Sorocaba – e se...":

É sempre um prazer receber as criticas aos nossos comentários. Por isso respondemos dentro do próprio texto, para facilitar o entendimento:

Repetindo a última frase dita acima : "Puxa a vida: faz 18 anos que Ribeirão Preto exige um novo aeroporto!" é verdade e com essa intenção de se construir um novo aeroporto AGORA, sabe quando Ribeirão vai ter UM : DAQUI MAIS 18 anos !!

Recentemente foi dada entrada no judiciário de Ação Civil Pública contestando o projeto de ampliação da pista e exigindo explicações técnicas de verdade. Por isso, esse projeto não sai do papel enquanto a questão não for abordada com seriedade.

Como o projeto de ampliação do Leite Lopes é um projeto do atual Governo do Estado que não se reelegerá em 2014, então podemos estar confiantes que em 2015 teremos o projeto de um aeroporto novo, implantado e em operação em 2018. Um aeroporto a sério, é claro!

Então gente não atrapalhem o progresso natural.

Interessante a sua afirmação:  exigir um aeroporto novo, decente, com qualidade e funcionalidade é ser contra o progresso? Em nossa opinião, ser contra o progresso é insistir na ampliação do Leite Lopes em área inadequada, com pista curta e  que impede que Ribeirão Preto e a região possam vir a dispor de um aeroporto apto a sustentar o progresso e o desenvolvimento regional.

Vocês sabiam que 93% dos Aeroportos nos USA estão em área densamente povoadas?

E daí? Esse fato significa apenas que lá não houve um projeto adequado para o desenvolvimento de um sistema aeroportuário apropriado. E porque eles fizeram bobagens, somos obrigados a seguir o mesmo rumo?

Nem tudo o que é bom para os USA é bom para o Brasil, principalmente porque nunca deram bons exemplos para o Mundo.

Se esse é o único argumento técnico para validar a ampliação do Leite Lopes, então comprova-se a necessidade imediata da construção do novo aeroporto.

Pensando assim,também os aviões que levantam de Guarulhos poderão cair em região densamente povoada.

Completamente de acordo. Esse fato apenas comprova o fato da inexistência de planos de desenvolvimento aeroportuário tecnicamente bem elaborados e com   a previsão de ampliações futuras necessárias, como é o caso da terceira pista de Guarulhos que não foi aprovada pelo judiciário exatamente por o aeroporto estar implantado em área densamente habitada. 

Essa pista estava planejada no  projeto básico na década de 80 mas não foi devidamente apropriada ao sítio aeroportuário nem se definiu o zoneamento do entorno para não dificultar a especulação imobiliária, partindo do pressuposto que uma desapropriação a baixo custo seria suficiente para resolver o problema, quando fosse necessário.

Essa política medíocre não resolveu o problema e agora são necessárias mais pistas e como não podem ampliar, precisam construir  outro aeroporto mas não encontram área disponível.

Isso nós não queremos para Ribeirão Preto.  Queremos um aeroporto apto a sustentar o desenvolvimento da nossa futura Região Metropolitana e não ficarmos à mercê dos interesses politiqueiros e privacionistas  de um Governo de Estado com fortes probabilidades de ser banido ano que vem pelo voto popular.

O grupos gestor