segunda-feira, 2 de maio de 2011

O LEITE LOPES e o CODIGO FLORESTAL


Corre no Congresso Nacional uma tentativa de revogação do Código Florestal em vigor, baseado numa proposta de lei formulada pelo deputado Aldo Rebelo e apoiada por toda a turma do agronegócio predador e do setor imobiliário sem restrição.

Essa tentativa tem o apoio de todos os que buscam a Maximização do Lucro a Qualquer Custo (MLQC) e o repudio de todos os que continuam achando que a qualidade de vida e a segurança do povo é mais importante que o lucro de alguns. Toda a elite intelectual e científica repudia essa proposta de lei porque as leis * economísticas não podem prevalecer sobre os interesses maiores da sustentabilidade, com dignidade, das futuras gerações

O impasse está feito.  O parecer original está sendo continuamente alterado pela pressão do óbvio científico mas a pressão política dos interesses economísticos insiste na revisão do código.

Essa revisão, retirando as restrições ao uso do solo rural e urbano, vai permitir o aumento de catástrofes tais como deslizamentos de terras e inundações nas áreas urbanas, ampliação irresponsável de aeroportos e portos, só para darmos alguns exemplos. Sempre que essas catástrofes  têm ocorrido eles alegam que são eventos naturais não previsíveis  quando na verdade só ocorrem porque as normas científicas que nortearam a feitura das leis ambientais não foram cumpridas. Agora querem que esse descumprimento irracional se transforme em lei. De descumpridores contumazes da lei querem ser transformados em cidadãos dela cumpridores, pela arte mágica da canetada.

Mas, o que é que isso tem a ver com o Leite Lopes?

Tudo a ver. Quem defende a ampliação do Leite Lopes, o nosso velho conhecido puxadinho? A prefeitura municipal de Ribeiro Preto que recentemente participou de uma reunião de municípios da região – um tal de COMAM, lembram? – para defenderem as reformas propostas no Código Florestal.  Além da verborréia habitual da defesa incondicional dos interesses do agronegócio das comodoties internacionais, defenderam também a ampliação do Leite Lopes e são contra um aeroporto novo.

Um dos lídimos representantes desses senhores, membro do nosso Congresso Nacional que vai decidir sobre a reforma do  Código Florestal, e que conseguiu inflacionar o prazo para construção de um aeroporto novo de 10 anos  para 40 anos, também defende o “puxadinho” Leite Lopes.

O que importa para eles se as comunidades do entorno do Leite Lopes e os que estão na rota de aproximação ampliada pelo puxadinho, vão ser prejudicadas, vão ter a sua qualidade de vida reduzida e a segurança a acidentes eliminada? O mesmo interesse que eles têm pela segurança e qualidade de vida  as populações que são prejudicadas pelos chamados por eles de eventos naturais imprevisíveis tais como deslizamentos, desmoronamentos e enchentes! Exatamente nenhum interesse.

O que  é que essas comunidades, aparentemente tão diferentes, têm em comum?  A defesa de seus direitos impede a maximização dos lucros de alguns.

Por isso é que a defesa das Leis Ambientais e a defesa de um aeroporto decente para Ribeirão são uma e a mesma coisa, embora aparentemente sem relação.

Os nossos adversários são exatamente os mesmos. A ideologia deles é a mesma: Maximizar o Lucro a Qualquer Custo.

Por isso temos que ser coesos:  SLLQC MLQC

O Movimento Pró Novo Aeroporto Regional de Ribeirão Preto se coloca  como aliado das entidades ambientalistas de Ribeirão Preto, para qualquer      ato público que decidam fazer e conclama a todos a participar da votação on line contra a reforma do Código Florestal - http://www.avaaz.org/po/peticao_codigo_florestal/?sos



O LEITE LOPES FICA COMO ESTÁ, um AEROPORTO NOVO JÁ !!!

NÃO À REVISÃO DO CODIGO FLORESTAL



SLLQC (Só Leite Lopes a Qualquer Custo)- É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.

Economistico - conceito místico de que a economia é o centro do mundo e o objetivo principal da sociedade.

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