Respondendo dentro de sue próprio texto:
Vale lembrar que em 1985, quando GRU começou a funcionar,só existia mato no entorno, poucas casas e bem distantes. A terceira pista,que estava no projeto original, só não saiu por questões políticas, o Lula ficou com medo de enfrentar as desapropriações necessárias e perder votos com isso.
A terceira pista já estava projetada sim, desde o projeto original e com área disponível para ser executada. Qual seria a medida sensata? Adquirir essa área e incorporá-la ao sitio aeroportuário. Dessa forma nunca seria necessário efetuar nenhuma desapropriação quando chegasse a necessidade de sua construção. Porque é que não o fizeram?
Para os custos da obra ficarem mais baratinhos! Depois, não havendo nenhuma proteção especial em zoneamento de uso de solo e de fiscalização, a área ficou disponível para a especulação imobiliária.
Quando souberam que haveria desapropriações, o povoamento no entorno aumentou, todos queriam levar uma graninha prá casa, normal do brasileiro!!!
Lançada a necessidade da ampliação, começa pelos boatos de desapropriação para que os imóveis percam valor e, dessa forma, poder ser feita uma desapropriação bem baratinha, seguindo o principio (errado, tecnicamente!) do tal valor de mercado que foi propositalmente aviltado, tentando expropriar essas populações (todas pobres) que compraram imóveis com Registro em Cartório em área destinada a essa terceira pista e da qual não tinham nenhum conhecimento, nem constavam restrições de uso registradas em Cartório.
Essa é uma política de estado praticada à revelia da Constituição mas que ainda permeia nesses meios e, por isso, não foi falta de coragem do Lula para fazer as desapropriações para a construção da terceira pista, porque o poder público faz isso sem medo e sem nenhum respeito à cidadania.
Quem impediu essa sandice foi o poder judiciário que impediu a construção dessa pista porque os EIA-RIMAS feitos foram todos invalidados tecnicamente e, salvo erro, pela mesma empresa que fez o EIA-RIMA em 2005 para o Leite Lopes e que também foi invalidado.
E precisamos parar de criminalizar o Povo Brasileiro afirmando que sempre espera levar uma “graninha extra”, porque a área a ser desapropriada não era invadida mas sim, constituída por loteamentos comuns de baixa renda.
Agora mudaram todo o projeto original.
Não só mudam o projeto original como têm que gerar outro, porque o Estado de S. Paulo tem poucas pistas para atender à demanda atual e muito menos para as demandas futuras.
A Boeing estima que o tráfego de passageiros e cargas crescerá 5% ao ano, o que constitui uma demanda muito alta para um sistema aeroportuário organizado e planejado como pretendem com o Leite Lopes (na base de puxadinhos) ou de Guarulhos (quando precisar a área, desapropria-se por baixo custo). Por isso a urgência em construir outro aeroporto para atender a Região Metropolitana de S. Paulo. O problema é a falta de áreas disponíveis apropriadas.
Também por isso, além de todos os outros motivos, o Movimento propõe a construção de um novo aeroporto, onde todas essas demandas futuras sejam previstas, para atender ao desenvolvimento obvio e inevitável da futura Região Metropolitana de Ribeirão Preto.
Quanto ao Governo de SP não se reeleger em 2014, são vcs que estão dizendo isso, assim como disseram que não haverá obra nenhuma no LL, acho que vcs tem "bola de cristal" prá saber qual decisão o Juiz irá tomar. De qq forma vamos esperar pelo pronunciamento da Justiça.
Na administração passada, na Câmara Municipal, por duas vezes, ficou determinada a imperiosidade da construção de um novo aeroporto.
Com toda a indignação popular contra as atuais políticas públicas (sabemos que a ausência dessas políticas, constitui a própria política pública) tem gerado manifestações das mais diversas, inclusive em Ribeirão Preto com diversos Panelaços e Protestaços.
A indignação popular com a chamada político-canalha que não depende de nenhum governo em especial mas de forma difusa a grande parte deles, independentemente da ideologia partidária do titular, vai ter como resultado presumível a não reeleição de grande parte dos atuais governadores. Para isso não precisamos de bola de cristal, principalmente depois dos últimos acontecimentos em S. Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Natal, Porto Alegre, etc.
Quanto ao resultado da ação no judiciário temos que entender que a questão do Leite Lopes deixa de ser um problema partidário e ideológico de um Governo Estadual e da necessidade de marketing eleitoral de uma administração municipal e passa a ser discutido com base em fatos mais objetivos.
Importante ressaltar que o juiz do processo da Ação Civil Publica manifestou a importância do debate sobre a ampliação do Leite Lopes no seu despacho inicial (jornal A Cidade 13/06/2013).
O grupo gestor
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