quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

VOCÊ SABIA?


José de Oliveira Reis, um precursor de um aeroporto decente para Ribeirão Preto

Ribeirão Preto sempre foi uma incubadora de pensamentos inovadores, nas mais diversas áreas. Infelizmente, como sempre acontece, a politiqueira típica dos canaviais e dos cafezais, de baixo padrão intelectual, impede que Ribeirão Preto possa realmente crescer, gerando para a sua população qualidade de vida, porque apenas age no sentido de gerar lucro para o especulador e, dessa forma, as cidade não progride mas apenas incha, gerando todos os malefícios que já conhecemos para a cidade: um transito que não anda, a falta de um sistema de transporte público adequado (e aqui se incluem rodoviárias e aeroportos), uma baixa qualidade sócio-ambiental, entre muitos outros.

Um certo senhor, engenheiro, de seu nome José de Oliveira Reis organizou para Ribeirão Preto o seu primeiro Plano Diretor, numa época em que tal iniciativa nem mesmo se cogitava nas Academias e muito menos nas Políticas Públicas.

Em 1945 Ribeirão Preto beirava os 50.000 habitantes. Esse Engenheiro planejou o desenvolvimento da cidade para uma população de 400.000 habitantes, que só foi alcançada na década de 90, quase 50 anos depois.

O projeto foi encaminhado ao prefeito que agradeceu bastante e guardou todo o projeto numa gaveta. Esse projeto só foi desengavetado em 1999 por dois arquitetos  - OZÓRIO CALIL Jr. e  LUIZ FERRARINI Jr. – que o resgataram e divulgaram num artigo “Plano Diretor  de 1945 elaborado para Ribeirão Preto – Proposta do Engenheiro José de Oliveira Reis”.

Certamente se as diretrizes desse projeto tivessem sido aplicadas, Ribeirão Preto seria uma cidade muito melhor, seria uma cidade saudável e muito agradável, mas com pouca especulação imobiliária, já que as beiradas dos córregos não seriam loteadas, os rios estariam na sua conformação original e as enchentes estariam naturalmente confinadas nos seus leitos de inundação e não dentro das casas das pessoas.

Em particular, vejamos no extrato do artigo publicado na revista Painel de Outubro de 2011, a sua proposta de aumento da área do aeródromo existente na época, para permitir as ampliações que fossem necessárias, com o redimensionamento da infraestrutura para permitir a operação de aeronaves de maior porte.

Quais eram as aeronaves mais potentes da época? Quais são as aeronaves potentes que operam hoje? Certamente que na época seria inconcebível imaginar as aeronaves que hoje em dia operam. Mas na sua visão o aeródromo não servia nem para as aeronaves potentes da época, porque ele imaginava Ribeirão Preto como sede de uma futura região metropolitana.

Hoje em dia, sabendo-se que Ribeirão é, efetivamente, uma cidade sede de uma região metropolitana, em lugar de se lutar por um aeroporto decente, onde as aeronaves realmente potentes possam operar a plena carga, sem riscos, num aeroporto moderno, digno para representar a porta de entrada de uma região importante, a nova geração dessa mesma elite da politicagem e do negócio entre amigos, continua insistindo na ampliação de um aeroporto que, em 1945, já era considerado obsoleto e que em 1995 a cidade exigiu que fosse relocado para área mais adequada.

Estamos em 2012 e a situação não mudou. As pretensas elites locais também não mudaram e continuam preservando, com unhas e dentes, a sua visão medíocre de futuro.

Ribeirão Preto é uma cidade incubadora de pensamentos inovadores mas as suas auto-proclamadas  elites  impedem que possam ser implantadas se não atenderem aos seus interesses econômicos imediatistas.

Agora, este ano, podemos começar a mudar tudo isso.  Vamos jogar para escanteio essas pretensas elites, que continuam apresentando os mesmos candidatos de sempre. Não importa qual deles ganhe as eleições, porque qualquer um deles vai representar o mesmo retrocesso.

Para evitar que isso ocorra,

Em 2012 não vote em político de 3ª linha: vote em estadista



Congonhas em Ribeirão Não!
O Leite Lopes fica como está.
Novo aeroporto em nova área já!


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