José de
Oliveira Reis, um precursor de um aeroporto decente para Ribeirão Preto
Ribeirão
Preto sempre foi uma incubadora de pensamentos inovadores, nas mais diversas
áreas. Infelizmente, como sempre acontece, a politiqueira típica dos canaviais
e dos cafezais, de baixo padrão intelectual, impede que Ribeirão Preto possa
realmente crescer, gerando para a sua população qualidade de vida, porque
apenas age no sentido de gerar lucro para o especulador e, dessa forma, as cidade não progride mas
apenas incha, gerando todos os malefícios que já conhecemos para a cidade: um
transito que não anda, a falta de um sistema de transporte público adequado (e
aqui se incluem rodoviárias e aeroportos), uma baixa qualidade sócio-ambiental,
entre muitos outros.
Um
certo senhor, engenheiro, de seu nome José de Oliveira Reis organizou para
Ribeirão Preto o seu primeiro Plano Diretor, numa época em que tal iniciativa
nem mesmo se cogitava nas Academias e muito menos nas Políticas Públicas.
Em
1945 Ribeirão Preto beirava os 50.000 habitantes. Esse Engenheiro planejou o
desenvolvimento da cidade para uma população de 400.000 habitantes, que só foi
alcançada na década de 90, quase 50 anos depois.
O
projeto foi encaminhado ao prefeito que agradeceu bastante e guardou todo o
projeto numa gaveta. Esse projeto só foi desengavetado em 1999 por dois
arquitetos - OZÓRIO CALIL Jr. e LUIZ FERRARINI Jr. – que o resgataram e
divulgaram num artigo “Plano Diretor de
1945 elaborado para Ribeirão Preto – Proposta do Engenheiro José de Oliveira
Reis”.
Certamente
se as diretrizes desse projeto tivessem sido aplicadas, Ribeirão Preto seria
uma cidade muito melhor, seria uma cidade saudável e muito agradável, mas com
pouca especulação imobiliária, já que as beiradas dos córregos não seriam
loteadas, os rios estariam na sua conformação original e as enchentes estariam naturalmente
confinadas nos seus leitos de inundação e não dentro das casas das pessoas.
Em
particular, vejamos no extrato do artigo publicado na revista Painel de Outubro
de 2011, a sua proposta de aumento da área do aeródromo existente na época,
para permitir as ampliações que fossem necessárias, com o redimensionamento da
infraestrutura para permitir a operação de aeronaves de maior porte.
Quais
eram as aeronaves mais potentes da época? Quais são as aeronaves potentes que
operam hoje? Certamente que na época seria inconcebível imaginar as aeronaves
que hoje em dia operam. Mas na sua visão o aeródromo não servia nem para as
aeronaves potentes da época, porque ele imaginava Ribeirão Preto como sede de
uma futura região metropolitana.
Hoje
em dia, sabendo-se que Ribeirão é, efetivamente, uma cidade sede de uma região
metropolitana, em lugar de se lutar por um aeroporto decente, onde as aeronaves
realmente potentes possam operar a plena carga, sem riscos, num aeroporto
moderno, digno para representar a porta de entrada de uma região importante, a
nova geração dessa mesma elite da politicagem e do negócio entre amigos,
continua insistindo na ampliação de um aeroporto que, em 1945, já era
considerado obsoleto e que em 1995 a cidade exigiu que fosse relocado para área
mais adequada.
Estamos
em 2012 e a situação não mudou. As pretensas elites locais também não mudaram e
continuam preservando, com unhas e dentes, a sua visão medíocre de futuro.
Ribeirão
Preto é uma cidade incubadora de pensamentos inovadores mas as suas
auto-proclamadas elites impedem que possam ser implantadas se não
atenderem aos seus interesses econômicos imediatistas.
Agora,
este ano, podemos começar a mudar tudo isso. Vamos jogar para escanteio essas pretensas
elites, que continuam apresentando os mesmos candidatos de sempre. Não importa
qual deles ganhe as eleições, porque qualquer um deles vai representar o mesmo
retrocesso.
Para evitar
que isso ocorra,
Em 2012 não vote em político de 3ª linha: vote em
estadista
Congonhas em Ribeirão Não!
O Leite Lopes fica como está.
Novo aeroporto em nova área
já!
Nenhum comentário:
Postar um comentário