segunda-feira, 1 de agosto de 2011

OS SLLQC DESISTEM DO PUXADINHO

OS SLLQC DESISTEM DO PUXADINHO. AGORA VÃO INSISTIR NO PUXADÃO

SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve

Até alguns meses atrás, a prefeitura municipal, o braço político dos SLLQC locais, insistia não apenas na ampliação da pista  do Leite Lopes em 300 metros, o tal de puxadinho, mas ainda arrogantemente afirmava que iria entrar no Judiciário para anular o acordo entre o Governo do Estado e o Ministério Público que impedia a ampliação da pista. Qual a base jurídica? Que puxar esses 300 metros operacionais não representava ampliar a pista, portanto não estariam descumprindo o acordo e, por outro lado, esse acordo impedia o crescimento do município.

A prefeitura fingia que  não sabia que esse acordo não era um acordo nem um TACzinho sem importância, mas uma sentença judicial. Logo em seguida um coro de eminentes juristas se manifestou publicamente a favor da atitude da prefeitura e vociferam contra o Ministério Público.  Alguns até candidatos a pré-candidatos para Prefeito nas próximas eleições, políticos de 3ª linha, apenas preocupados com imediatismos para buscar os holofotes da mídia, aproveitando-se do desvario do puxadinho para montar  o faz- de-conta da luta pelos interesses de nossa cidade.

Em resposta a todas essas manobras e eloqüências verborrágicas, o Movimento Pró Novo Aeroporto, promove uma campanha de apoio à sentença e vai ao Ministério Público, em audiência pública, manifestar que não aceita o cancelamento dessa sentença e reiterar todo o apoio a essa Instituição na luta contra a ampliação do Leite Lopes.

O Movimento informa também que não existem apenas duas partes nessa contenda jurídica, se vier a ocorrer. O Movimento também é parte e nessa condição também entrará na contenda. Para isso dispõe de um grupo de juristas dispostos a lutar de verdade por uma Ribeirão Preto progressista e mais humana, em prol de um aeroporto novo, apropriado e digno para a região, contra a asnice do puxadinho.

As fanfarronadas dos SLLQC silenciam e algumas semanas depois a prefeitura, o braço político dos SLLQC locais, declara que essa ação contra a sentença judicial será feita apenas pelo Governo do Estado.

O Governo do Estado assume a liderança – afinal de contas os principais interesses econômicos pelo puxadinho não estão na capital dos canaviais, dentre eles o da empresa que ganhou a licitação para operar o insignificante terminal internacional de cargas – e informa que assim que sair o estudo de ruídos do Leite Lopes, irá estudar a ampliação para os 300 metros pretendidos, após  derrubar a sentença judicial.

A noticia desta semana (26/07/2011), 5 meses depois de todas essas estultices, informa que o estudo foi concluído (ufa, demorou!!!) e que não será mais uma ampliação de 300 metros, o tal de “puxadinho”.

Será de 400 ou 500 metros, portanto um  “puxadão”. O senhor Governador, que por ser médico teve uma formação científica dentro do que se chama de ciência exata, dispara "Acredito que será possível ampliar um pouquinho mais [que 300 metros] sem prejudicar ninguém" (Jornal a Cidade, 26/7/2011).

Ele acredita, imagine-se então se tivesse a certeza.

Mas está errado. Mesmo com uma pista de 2500 metros ainda assim será insuficiente porque o mínimo para a cota de Ribeirão Preto é de 3300 metros, preferencialmente uma pista com 3900 metros, mais as áreas de escape. Quem fala isso? Quem entende de aeroportos que certamente não são aqueles que insistem na ampliação. São técnicos que sabem  fazer contas e não leigos que de aeroportos só conhecem do portão de entrada até ao check-in.

Avião cargueiro não pousa em pista menor que 3300 metros? Pousa. Até com menos. Mas com menos carga e com redução da segurança.

Se aceitarmos isso, estaremos permitindo que o Leite Lopes se transforme no Congonhas Caipira, como ficou comprovado com a tragédia de Congonhas em 2007.

Foi por esse motivo que foi feito o acordo judicial (sentença) entre o  Ministério Público e o Governo do Estado/DAESP.

Não queremos um estropício desses em nossa cidade mas sim um aeroporto novo, em local adequado para esse tipo de operação, onde os interesses econômicos ligados ao terminal de cargas internacional, que seja um empreendimento de fato, de alto padrão e não o que pretendem fazer no Leite Lopes,  possam tirar todo o seu lucro mas garantindo-se a segurança às populações, às tripulações e aos passageiros. Só o lucro, não!

Mas os SLLQC terão uns pequenos empecilhos a serem vencidos. Da mesma forma que fizeram a licitação (2000) para o terminal de cargas internacional sem que o Leite Lopes o fosse, depois se lembraram disso e pediram a outorga. Concedida (2002), logo perceberam que a pista é curta e não permitia a operação de aviões cargueiros.  Logo trataram de fazer o projeto de ampliação da pista e encontraram outro entrave legal: para fazer isso precisava de um EIA-RIMA (2005). Logo trataram de contratar um. Mero instrumento burocrático a ser vencido, na concepção deles. Esse Estudo era tão ruim que foi mandado fazer outro pelo próprio Governo do Estado. O novo continuou ruim e foi arquivado pelo DAESP.

Agora vêm com o novo estudo de ruído e, com base nele, aprovar a ampliação e logo começar as obras.


O Senhor Governador continua mal assessorado. Precisa dar um puxadão de orelhas em seus assessores mal informados. Para fazer o puxadinho ou o puxadão só depois de aprovado o Estudo de Impacto Ambiental, ainda a fazer. E, quando for feito será novamente derrubado não por arrogância nossa mas porque tecnicamente não é possível fazer a ampliação. É simples assim.

Esse  novo zoneamento de ruído feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas  (IPT) será alvo de profunda análise pelo MP e pelos técnicos do Movimento. Outros estudos anteriores já elaborados apresentaram  inúmeras irregularidades, a nosso ver propositalmente visando reduzir custos de desapropriações e por isso contestados e refeitos.

A insistência dos SLLQC pela ampliação do Leite Lopes nem Freud explica. É simplesmente incompreensível!

E Ribeirão Preto perde a oportunidade, mais uma vez, de começar as obras para o aeroporto novo. E a quantidade de espaços disponíveis também, graças à expansão imobiliária sem freios.

Essa disputa judicial vai longe. Vai dar tempo de termos uma nova administração municipal e certamente uma outra estadual.

Por isso a necessidade de abrirmos uma nova frente de ação pelo Novo Aeroporto pelo incentivo ao voto adequado. Se os SLLQC estão nos governos é porque nós os colocamos lá.

Nós não temos desculpa por esse ato de insensatez. Mas podemos reverter em 2012:

Não vote em político de 3ª linha: vote em Estadista

E enquanto isso, continuamos  a luta

O LEITE LOPES FICA COMO ESTÁ e um NOVO AEROPORTO JÁ!

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