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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
DIÁLOGOS COM OS SLLQC
SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que, faz
quase 20 anos, com mentiras e marketing insistem em não deixar construir um
aeroporto novo para Ribeirão Preto e Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes
serve pois querem ganhar dinheiro rápido mesmo às custas do futuro de Ribeirão
Preto. Resultado: o novo não sai, o velho continua engastalhado e Ribeirão
continua sem aeroporto decente.
Volta e
meia os propagandistas da ampliação do Leite Lopes, como se fosse um fato já
consumado, desejado por todos e sem admitir qualquer outra alternativa, prestam
declarações pomposas na mídia. Isso quando não é a própria mesma que faz a
propaganda. Essas declarações sempre
citam números mirabolantes de grande desenvolvimento que seria provocado pela
ampliação do Leite Lopes.
Quando o
agente é uma personalidade pública, temos por hábito fazer-lhe alguns questionamentos, simples e sem
lero-lero: solicitar as provas do que afirmam.
Bastaria
apresentar uma simples planilha ou um memorial de cálculo e demonstrar, por
exemplo, como é que a tal internacionalização do Leite Lopes vai conseguir
produzir 5.000 empregos e se fosse num aeroporto novo, porque é que esses
empregos não seriam gerados.
Não é
simples? Quem sabe, sabe, e prova o que afirma.
Mas a
resposta é sempre do mesmo tipo: desfilam um amontoado de futilidades recheadas
de números pomposos sem conseguirem demonstrar nada e citando como fontes
apenas opiniões de entidades em qualquer competência técnica e cientifica para
isso. São opiniões que não tem nenhuma consistência nem constam em nenhum dos
estudos técnicos que foram elaborados.
Basta
pedir a demonstração dos números, que logo se calam porque não sabem como
responder. E não aceitam o debate.
Infelizmente esse é o
perfil dos SLLQC, que trabalham incessantemente para que Ribeirão Preto não
possa ter um aeroporto decente para atender às presentes e futuras necessidades
da região. Se trabalhassem por Ribeirão Preto esse novo aeroporto já estaria funcionando,
em área adequada, sem criar problemas socioambientais, logísticos e
urbanísticos.
Ano que vem faremos
bodas de porcelana, ou seja, 20 aninhos perdidos em tentativas de forçar a
ampliação o Leite Lopes onde não é viável técnica, urbanística e socioambientalmente, para atender
interesses políticos e corporativos.
Importante ressaltar
que na resposta que foi dada a nossos questionamentos, em nenhum momento são
citados os interesses das comunidades do entorno do Leite Lopes mas apenas
interesses meramente corporativos. Questionado a esse respeito, a resposta foi
o silêncio.
Imaginávamos que, por
dever de oficio, após a provocação feita, logo estaria marcando uma reunião com
os moradores do entorno para conhecer as
suas reivindicações.
O povo que mora no
entorno do Leite Lopes é pobre. Para certos setores políticos o povo, se é
pobre, não tem direitos e muito menos o
direito à cidadania se “isso” atrapalhar os negócios.
A seguir, a troca de
correspondência eletrônica com um dos deputados estaduais que representam a
nossa região, com a omissão de nomes para evitar constrangimentos ou maus
entendidos com as partes envolvidas, já que o que está em causa são os
conceitos e não as pessoas.
NOSSO PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS
Exmo. Sr. Deputado
XXX
Recentemente,
V. Exa. em reportagem publicada no Jornal A Cidade (Ribeirão Preto) no passado
dia 18/11/2016, afirmou que a internacionalização do aeroporto Leite Lopes iria
gerar 5.000 empregos diretos.
Na minha
condição de cidadão e de líder comunitário da região do Aeroporto Leite Lopes,
morador e conhecedor de todas as propostas feitas nos últimos 20 anos
reportando-se a esse tema de forma tão avassaladora de desenvolvimento social
para o entorno do Leite Lopes, com promessas de grandes investimentos sociais,
geradores de emprego e renda, permita-me questionar V. Exa. nos seguintes
itens:
1 V. Exa. confirma tal informação?
2 Qual a fonte em que foi baseada tal
afirmação?
3 Tem
como demonstrar esses números de empregos, por exemplo, disponibilizando alguma
planilha e respectiva fonte?
4 Quais as categorias desses empregos
diretos?
5 Quais
as quantidades de empregos a serem gerados por cada categoria?
6 Em qual período (anos) serão gerados
esses 5.000 novos empregos?
7 V.
Exa. tem conhecimento que existem diversas demandas judiciais em curso que
impedem a ampliação da pista do Leite Lopes até solução final?
7 Demais
esclarecimentos que V. Exa considere relevantes para melhor entendimento das
benfeitorias sociais provenientes da ampliação do Leite Lopes.
Em meu
nome pessoal e no dos moradores do entorno do Leite Lopes agradecemos a atenção e aguardamos os seus
esclarecimentos que são muito importantes para esclarecer as nossas
expectativas considerando que V. Exa.,
na qualidade de deputado estadual, deve ter acesso a informações que o cidadão
comum desconhece.
RESPOSTA DO DEPUTADO XXXXXX A NOSSO PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS
Caro XXX,
agradeço seu contato e atenção com o complexo Jardim Aeroporto. Demonstra
claramente grande senso de cidadania e espírito de coletividade social,
parabéns! Minha obrigação, como agente público eleito pela população, é
esclarecê-lo sobre meu posicionamento.
O Aeroporto
Leite Lopes é o único que possui voos regulares comerciais no nordeste
paulista, atendendo prioritariamente a Região Metropolitana de Ribeirão Preto, tendo sua abrangência
expandida até para outros estados, como a região sul de Minas Gerais,
impactando aproximadamente 4 milhões de habitantes.
Como o
senhor reporta, já faz muitos anos que esse assunto é discutido e amplamente
debatido. Eu, como deputado estadual eleito por nossa região, sempre tive
grande atenção na internacionalização do aeroporto Leite Lopes. Desde que fui
eleito e tomei posse em 2015, participei de reuniões de estudos em Ribeirão
Preto, São Paulo e Brasília com representantes da ACI, SINCOVARP, CIESP, TEAD
BRASIL, SECRETARIA ESTADUAL DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA, SECRETARIA DE AVIAÇÃO
CIVIL, MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES e PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Esses dados, como
a geração dos cinco mil empregos, foram apresentados e divulgados (até
publicamente) por técnicos ligados a estas instituições.
Temos
também em mãos outros estudos que compravam a necessidade:
· Elaborado
por Mozart Mascarenhas Alemão, ex-superintendente e especialista em projetos
aeroportuários. No levantamento é revelado que o governo do Estado de São Paulo
deve investir com urgência no aeroporto Leite Lopes para que possa atender a
demanda atual de passageiros. O estudo ligado à FDTE (Fundação para o
Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia) ocorre no sobre a
internacionalização do aeroporto local. Segundo o especialista, o terminal
precisa ser ampliado em três vezes para oferecer conforto aos passageiros. Pelo
estudo, o ideal é que seja aumentado para 12,5 mil m², ante os 3,8 mil m²
atuais. "A atual estrutura comporta apenas um terço dos passageiros. Isso
significa 400 mil passageiros por ano".
· Segundo a Inteligência de
Mercado Urban Systems, o Aeroporto Leite Lopes, é o segundo terminal
aeroportuário regional com maior potencial de desenvolvimento econômico no
país, devido aos fatores como infraestrutura e localização, transporte de
passageiros, transporte de cargas, hospedagem e varejo e educação. Foi criado o
Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), uma metodologia que leva em
consideração aspectos como informações comerciais, urbanísticas, econômicas e
infraestruturais dos impactos da atividade portuária na região estudada,
objetivando aferir o desempenho de cada equipamento. Entre os aeródromos
regionais que movimentam mais de 300 mil passageiros por ano, o Aeroporto Leite
Lopes foi o que registrou o terceiro maior crescimento: 9,5% a mais que em
2014. Tal crescimento, justifica ainda mais, o investimento de R$ 541 milhões
aos cofres dos governos federal, estadual e municipal, que visam ampliar a
estrutura, conforto e segurança.
Demonstro
ao senhor a conclusão do Ciesp acerca do assunto: “O Aeroporto Internacional de Cargas será um indutor de desenvolvimento
regional, os setores mais beneficiados serão a indústria calçadista
de Franca, os fabricantes de equipamentos tecnológicos
de São Carlos e
de Araraquara, e os de
componentes médicos-odontológicos e implementos agrícolas instalados em
Ribeirão Preto, Sertãozinho, Jaboticabal, e em Batatais. O Ciesp - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, estimam que o
terminal de cargas poderá movimentar U$ 1 bilhão/ano, após 5 anos do início da
movimentação e operações comerciais.”
Juntamente
com o deputado federal Baleia Rossi e o prefeito eleito Duarte Nogueira,
conseguimos neste mês, através de compromissos do Presidente da República,
Michel Temer, e do Ministro dos Transportes, Maurício Quintela Lessa, a
recolocação da prioridade da execução das obras do aeroporto Leite Lopes.
O projeto
atualizado é: fatiar em fases as obras, numa primeira etapa de ampliação já em
2017, estão previstos investimentos na ordem de R$ 80 milhões. Que consiste na
ampliação de 3,6 mil para 12 mil metros quadrados o terminal de passageiros,
recuperar a pista de ligação e o pátio de aeronaves. Estas obras permitirão que
o aeroporto comece a operar alguns voos de carga internacionais, mas com
restrição.
Em relação
a Prefeitura Municipal, desde 2009, é afirmado que vem erradicando núcleos de
favelas no entorno do aeroporto. As famílias são encaminhadas para apartamentos
da CDHU.
O maior impasse das obras é em relação a curva de
ruídos, que inclusive entrava no DAESP. É aguardado o término do estudo
realizado pelo IPT (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas) sobre a curva de ruído no entorno do aeroporto, para iniciar o
processo de internacionalização do Leite Lopes. De acordo com informação que
obtemos, esse estudo está em fase de conclusiva.
Conforme portaria do Comando da Aeronáutica, de 30
de dezembro de 2002, assinada pelo então comandante Carlos de Almeida Baptista,
o Aeroporto Leite Lopes já está "habilitado ao tráfego aéreo internacional
de cargas", sendo que a empresa privada TEAD do Brasil já habilitada
em operar o terminal de cargas.
Portanto, caro XXX, é uma questão importante
para o desenvolvimento regional tal internacionalização.
Cá entre nós, sabemos que a construção de outro
aeroporto em outro local é inviável, nesse momento, politicamente e
economicamente. Avalio que não podemos perder essa oportunidade de
desenvolvimento econômico e social que nos aguarda com a internacionalização.
Claro que os moradores do complexo Jardim Aeroporto
têm minha total e ampla atenção. Meu compromisso firmado é ficar atento para
evitar qualquer ação que possa lesar os direitos desses cidadãos que tanto
estimo. Para isso, entre outras medidas que já tomo, conto com sua atenção e
contato próximo para qualquer alerta. Devemos sempre estar dispostos a analisar
todos os lados e evitar que alguém seja injustamente prejudicado.
Muito obrigado, um grande abraço e fique com Deus.
Dep. Estadual
xxx
NOSSA REPLICA AOS
“ESCLARECIMENTOS” DO DEPUTADO XXXXXX, sem resposta até hoje:
Agradeço a V. Exa. as informações fornecidas. Na
minha qualidade de representante e interlocutor de uma comunidade levei as
informações para em conjunto as
analisarmos e podermos discuti-las.
A primeira reação foi a de apreço pela sua
participação, lembrando, porém, que todas as suas informações tem como base
reuniões com representantes da ACI, SINCOVARP, CIESP, TEAD BRASIL, SECRETARIA
ESTADUAL DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA, SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL, MINISTÉRIO
DOS TRANSPORTES e PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA mas, nós que moramos no entorno do
Leite Lopes muito antes dele ser transformado de simples aeroclube em
aeroporto, nunca fomos chamados para participar dessas reuniões.
No entanto, achamos que nós, os moradores do entorno
do Leite Lopes, somos os maiores interessados e as entidades acima citadas
apenas se preocupam com negócios e lucro.
A comunidade lembra que em 1995, a Lei Complementar
501/95 no seu art. 29, inciso X, exigia que o Leite Lopes fosse relocado e em
2008, quando foi feita a única audiência
púbica sobre a ampliação, além de ter ficado demonstrado que essa ampliação não
era tecnicamente possível (o Estudo de Impacto Ambiental foi invalidado porque foi
considerado de má qualidade), toda a comunidade foi unânime em não querer o
aeroporto na nossa vizinhança, muito menos ampliado.
Todos os estudos citados por V. Exa. não demonstram
a necessidade de ampliação do Leite Lopes mas sim que a região metropolitana
necessita de um aeroporto adequado às suas necessidades. Como a ampliação do
Leite Lopes já ficou demonstrada técnica, socioambiental e economicamente
inviável, resta-nos a alternativa de construção de outro aeroporto, ficando
Ribeirão Preto e região dispondo de 2 aeroportos, tal como outras cidades do
estado de S. Paulo como Bauru, por exemplo.
Conforme V. Exa. confirma “Segundo o especialista, o
terminal precisa ser ampliado em três vezes para oferecer conforto aos
passageiros. Pelo estudo, o ideal é que seja aumentado para 12,5 mil m², ante
os 3,8 mil m² atuais. " se é necessário ampliar os Terminais, se também é
necessário ampliar as pistas e também o pátio de aeronaves, então estamos
falando de um aeroporto novo, cujo custo adicional é apenas o do terreno.
Neste caso, como é que a construção de um aeroporto
novo pode ser inviável economicamente? E o que significa ser inviável
politicamente, se o interesse e o bem-estar das populações não estão sendo
levados em conta?
Como pode ser inviável economicamente se é
tecnicamente inadequada a localização atual do Leite Lopes?
Ribeirão Preto não merece o respeito necessário a
ter um aeroporto decente que possa receber futuras ampliações e tenha que se
contentar com um aeroporto medíocre só porque a ACI, SINCOVARP, CIESP, TEAD
BRASIL têm interesse econômico especifico para o Leite Lopes atual?
Agradecendo mais uma vez a atenção de V. Exa.
gostaríamos de reportar que nenhum de nossos questionamentos foi respondido.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Moradores lamentam falta de diálogo sobre Leite Lopes
Eles afirmam que não foram consultados sobre a inclusão do Aeroporto em pacote de Governo Federal para ampliação
Revista Revide
“Como sempre nós, comunidade local, somos os últimos a saber”, lamenta o secretário da Associação de Moradores do Jardim Aeroporto, Marcos Valério Sérgio, sobre o anuncio do Governo Federal, na última semana, de que o Aeroporto Leite Lopes fará parte do pacote de investimentos do Governo Federal para os aeroportos regionais, em 2017.
Ele aponta que os moradores da região sequer foram questionados sobre o anteprojeto para ampliação do terminal de cargas do aeroporto, para que ele possa ser internacionalizado, além de questionar a viabilidade econômica do programa.
“Parece que o dinheiro destinado ao Leite Lopes representa quase um terço do total disponível para todo o programa dos aeroportos regionais do governo federal. É viável, econômica e politicamente esse programa? Parece que tudo não passa de simples gogó”, questiona Marcos.
Na última sexta-feira, 18, o secretário da Aviação Civil, Dario Rais Lopes, se reuniu com os deputados federais Duarte Nogueira (PSDB), prefeito eleito de Ribeirão Preto, e Baleia Rossi (PMDB), além do deputado estadual Léo Oliveira (PMDB) para pedir a disponibilização de recursos para as obras no terminal.
O Governo Federal pretende aplicar R$ 80 milhões no Leite Lopes, em 2017. A intenção do Governo, com o pacote, é de aplicar R$ 300 milhões em obras em aeroportos espalhados pelo País até 2020, bem menos do que os R$ 1,8 bilhão previsto anteriormente. O projeto do Leite Lopes prevê o investimento de R$ 166 milhões nas obras aeroportuárias, financiados pela União.
“Acreditamos que Ribeirão Preto e região está há 20 anos sem o aeroporto internacional por exclusiva incompetência do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que somente se interessa pela matéria no tocante a sua privatização e os demais, como o discurso de desenvolvimento da região, é puro discurso de marketing”, acusa o líder comunitário, que questiona as benfeitorias que a área deve receber, e que foram prometidas pelos políticos.
sábado, 10 de setembro de 2016
Uma noite de afirmação do movimento popular de Ribeirão Preto! Íntegra do documento
Na noite desta sexta-feira, 9 de setembro, o Fórum Permanente dos Movimentos Populares de Ribeirão Preto fez história.
Com cobertura total do blog O Calçadão, com transmissão ao vivo pela internet, 5 candidatos a Prefeitos e mais de 30 candidatos a vereador, além de mais de uma centena de convidados e militantes dos movimentos populares da cidade estiveram no Cine Clube Cauim para o lançamento público do documento formulado pelas entidades do fórum com todas as demandas dos movimentos sociais destinado ao debate político-eleitoral vigente.
Aeroporto Leite Lopes
e Entorno
- Construção de um novo aeroporto internacional em novo local fora dos
limites urbanos do município;
- Desconto de IPTU para quem
mora nas zonas de ruídos I e II do Aeroporto Leite Lopes;
- TRANSPARÊNCIA do poder
público sobre o uso e as restrições do solo nos bairros do entorno do
aeroporto, por exemplo, incluindo informação no carnê de IPTU para evitar que
novas famílias construam sem saber da área de ruído e sejam depois
surpreendidas com o fato de que seus imóveis não poderão ser legalizados;
- ABERTURA DO PARQUE PERMANENTE DE EXPOSIÇÕES
PARA USO POPULAR; Destinação
da área como espaço de lazer e convivência.. Hoje, o Parque é
apenas usado como espaço para eventos particulares. Lutaremos pela destinação
da área como espaço de lazer e convivência;
- CONTRATAÇÃO DE MAIS MÉDICOS PARA OS POSTOS DE SAÚDE.
Íntegra do Movimento
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Uso alternativo para aeroportos que são desativados: caso do Aeroporto de Pentelhof
Esta semana a imprensa noticiou matéria
sobre desativação de aeroporto Pentelhof da Alemanha, aeroporto de 400
hectares, bem maior que o Leite Lopes.
Enfrentou referendo popular e forte
resistência de SLLQC de lá. A
decisão foi tomada em 1996 e efetivada em 2008. A justificativa foi a
proximidade à área urbana.
O uso alternativo proposto pelas
forças corporativas era para imóveis residenciais e comerciais, mas venceu a
cidadania e o mesmo agora é um parque, para solturas de pipas, uso da pista
para ciclismo e skat, dentre outros.
A novidade que justificou a matéria
de hoje foi a inauguração de novo e super aeroporto (em 2016) que cobriu toda
demanda do antigo.
Abaixo link do jornal
SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que, há a mais
de 15 anos, insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão
Preto porque, para eles, Só o Leite Lopes a Qualquer
Custo lhes interessa, mesmo que a
cidade e a região possam ficar sem Aeroporto Internacional.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
moradores-pintam-mapas-por-descontos-no-iptu
Os moradores do entorno do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, encontraram uma forma criativa para mobilizar a comunidade pelo direito de desconto no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para os imóveis que estão dentro da “zona de ruído” do terminal. As famílias disponibilizaram os muros das casas para que sejam pintados “mapas” que comprovariam quais ruas têm direito ao benefício.
Marcos Valério Sérgio, liderança do Movimento Pró-Novo Aeroporto, explica que – de acordo com a legislação da Aeronáutica – a poluição sonora para as famílias tornaria a área insalubre, por isso, com cobranças menores de tributos. Ele explica que essa “campanha de conscientização” também tem o objetivo de sensibilizar a prefeitura que vetou projeto que concederia os descontos, mas não normatiza a questão.
“Nada disso seria necessário se a prefeitura cumprisse com a lei de Acesso à Informação e Transparência. Desde 2013, a administração municipal se recusa a implantar nos carnês de IPTU a informação do tipo de uso do solo. Muita gente compra casas ou terrenos e nem sabe que teria condições diferenciadas garantidas por lei”, explicou. Em nota, a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da prefeitura não disse por que não regulamenta o benefício, informou apenas que “não tem conhecimento sobre a referida campanha”.
Nesta sexta-feira, 29, haverá reunião das associações de moradores com a direção do Leite Lopes. Neste encontro, agendado a convite do gestor do Leite Lopes, também será discutido o perigo das crianças em férias invadindo a pista de pouso e decolagem das aeronaves atrás de pipas. Para Marcos Valério, a cerca do terminal permite fácil acesso às crianças, aumentando o perigo para passageiros e para quem não respeita o isolamento da área.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
MORADORES PEDEM DESCONTO NO IPTU
·
14.07.2016
Moradores dos bairros no entorno do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão
Preto, protocolaram novas denúncias no Ministério Público e Defensoria
Pública, nesta quarta-feira, 13, para cobrar providências da prefeitura para
implantar melhorias que são fundamentais às famílias de baixa renda que vivem
no local. Entre as solicitações estão desconto no IPTU e proteção contra o
ruído das aeronaves, que torna os bairros insalubres.
Marcos Valério
Sérgio, da liderança do Movimento Pró-Novo Aeroporto, diz que esses pedidos
são antigos, mas nunca foram atendidos pela administração municipal. ”Para
atender aos interesses ligados à ampliação do Leite Lopes, a prefeitura aprovou
lei complementar em 2012 que estabeleceu o Uso e Ocupação do Solo no entorno
do aeroporto como de uso industrial, independente do fato de toda área ser
classificada, antes, como ‘mista’, com ocupação consolidada há mais de 40
anos”, explica.
Essa lei foi
considerada inconstitucional e a insegurança jurídica prejudica quem quer
regularizar a moradia. ”Se o poder público municipal entende que é uma área
crítica, quem já está lá deveria ter direito a desconto nos impostos. Ainda
temos a questão do ruído dos aviões, entendemos que deveria ser de
responsabilidade do gestor do terminal as obras de proteção às famílias”,
detalha.
Em nova
representação entregue ao Grupo de Atuação Especial em Meio Ambiente (Gaema), o
movimento destaca que a situação atual do Leite Lopes desrespeita o Plano Básico
de Zoneamento de Ruído e outras normas ambientais e da Aeronáutica, o que pode
ser agravado caso o projeto de internacionalização do terminal avance. Também
haveria ”falta de transparência” com as informações relacionadas aos bairros lindeiros ao aeroporto.
”Foram feitas diversas tentativas, sem sucesso, de que as restrições
existentes no local fossem divulgadas junto às comunidades interessadas, nos
termos da Lei da Transparência. Essa política de encobrir a real situação
fundiária e urbanística no entorno do Leite Lopes consolida a suspeição de que
existe vontade política em não esclarecer uma situação irregular”, frisa a
representação.
”Só queremos o que
é do nosso direito, um pouco de boa-fé por parte da prefeitura. Somos mais de
seis mil famílias que aguardam, há muito tempo, solução para esse impasse,
sem sucesso”, concluiu Marcos Valério. Em nota, a Coordenadoria de Comunicação
Social (CCS) do Executivo informou apenas que não tem conhecimento da
solicitação.
Comentários: estranho
a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) do Executivo alegar
desconhecimento da solicitação, pois em 13/07/2013 a Camara fez a lei municipal
13002 e a Prefeitura se recusou a cumprí-la sob a alegativa de vicio de
iniciativa
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Novo anúncio sobre Leite Lopes e as eleições municipais
Nota-se no retrato das negociações, em Brasília, a presença de pré-candidato à Prefeitura. O novo anúncio é mera tentativa de mostrar serviço na véspera das eleições
12/07/2016
A novela "ampliação do Leite Lopes" tem seus capítulos e nós, que acompanhamos de perto, percebemos que alguns deles se repetem. Voltou agora o velho capítulo dos prazos. Isso quando, na semana passada, fo anunciado novamente uma licitação para as obras de internacionalização do aeroporto - a impossível ampliação da pista de pouso e decolagem em discussão judicial. O prazo dado, desta vez, é agosto. Segundo apontam as notícias, o Banco do Brasil e o atual ministro do Transporte, Maurício Quintella, teriam se comprometido a entregar o anteprojeto no próximo mês. E quem aparece nas fotos?
Nota-se no retrato das negociações, em Brasília, a presença do deputado Duarte Nogueira (PSDB), não por acaso pré-candidato a prefeito de Ribeirão Preto. De novo mais um passeio para Brasília com bons restaurantes, tudo às nossas custas, como sempre. Não é preciso dizer que o novo anúncio trata-se de mero discurso para mostrar serviço na véspera das eleições que se aproximam.
Afinal, a Procuradoria Federal chegou a afirmar, em fevereiro, que o investimento na obra é não recomendável, dada a situação legal do aeroporto. As análises sérias de urbanistas e engenheiros sobre o caso, e não as encomendadas pelas próprias empresas envolvidas, apontam sempre a mesma solução: um aeroporto do tamanho que a cidade necessita precisa de um novo e adequado local.
CEE Uso do Solo no entorno do Aeroporto
CEE PARA ANALISAR E PROPOR SUGESTÕES EM RELAÇÃO AO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO DO AEROPORTO LEITE LOPES
Após as Audiências Públicas realizadas na Câmara Municipal, o vereador Beto Cangussu levou a Comissão Especial de Estudos sobre parcelamento, uso e ocupação do solo no entorno do Aeroporto Leite Lopes, às comunidades vizinhas ao aeroporto.
Na segunda-feira, dia 27 de junho de 2016, a Audiência Pública que teve o tema “Aspectos ambientais” foi realizada no salão paroquial da Igreja Maria Mãe do Povo, no Jardim Aeroporto e no dia 11 de julho de 2016, a Audiência Pública que teve o tema: “Aspectos Sociais, foi realizada na Comunidade São Lázaro, no bairro Jockei Club.
A Audiência Pública do dia 11 de julho contou com as presenças do vereador Beto Cangussu (presidente da CEE), do vereador Rodrigo Simões, da Carla Roma, Assistente Social da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, do Marcos Valério Sérgio um dos lideres do Movimento Pró novo Aeroporto, da Dra. Elaine Cantolini e José Orlando Lippi assessores do vereador André Luiz da Silva e de inúmeros moradores da região.
Beto Cangussu explica que o “objetivo da comissão é aproximar o poder público dos moradores da região e integrar essa população na discussão da internacionalização do Aeroporto Leite Lopes que vai afetar a vida no entorno. São cerca de 10.000 moradores, além dos assentamentos irregulares. Pela legislação atual, a região é zona mista, isto é, para fins residenciais e industriais. Mas, isso poderá mudar. A indefinição prejudica os proprietários da área na hora de tirar o habite-se ou fixar valores para compra e venda de imóveis. Além disso, há a possibilidade de transferir parte dos moradores para outro bairro.
“O grande prejuízo é a falta de melhorias nessa região, como iluminação, calçamento, entre outros, que há anos não são realizadas. Essa população é carente de serviços públicos. Essas pessoas precisam saber o que a Prefeitura pretende com essa área”.
A CEE sobre o uso do solo no entorno do Aeroporto Leite Lopes enviou vários pedidos de informação aos Poderes Executivo e Judiciário e que foram acrescidos, após com a Audiência do dia 11 de julho.
“Nosso objetivo é esclarecer essa população e levantar as necessidades dos moradores. Ao final, a CEE fará um relatório e irá solicitar à Prefeitura um conjunto de leis para essa região da cidade
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Novela Amplição do aeroporto: capítulo dos prazos se repete
A novela ampliação do Leite Lopes tem seus capítulos e de novo o velho capítulo dos prazos se repete.
Nota-se na foto em Brasília a presença de pré candidato a Prefeito.
Trata-se de mero discurso para mostrar serviço nas eleições que se aproximam.
terça-feira, 28 de junho de 2016
A portaria do Comando da Aeronáutica e os prédios ao redor do Leite Lopes
http://www.blogdogaleno.com.br/ribeirao/colunista/291
Um levantamento feito por técnicos do Movimento pró Novo Aeroporto apontou alguns dos obstáculos contidos na Zona de Segurança Interna do Aeroporto Leite Lopes cujas alturas estão acima do limite permitido
Edifício Casablanca, ignorado pela licença ambiental que permite ampliação do Leite Lopes
Nós, moradores do entorno do aeroporto Leite Lopes, julgamos importante o workshop sobre atualização da Portaria 957/GC3 do Comando da Aeronáutica que acontece nesta terça-feira (28/6) em Ribeirão Preto, com palestra do major Eugênio Edison Silva, especialista do Cindacta I - Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. Essencialmente, a palestra tratará de novos procedimentos administrativos em nível nacional para o setor de construção civil, mas não deveria omitir-se quanto à situação de eventuais gabaritos irregulares para o caso do Aeroporto de Ribeirão Preto.
Acreditamos que o assunto está dentro da linha de investigação do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), sobre a licença da ampliação do aeroporto autorizado pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Para quem não sabe, recentemente o Gaema questionou a licença ambiental que autoriza a internacionalização do aeroporto Leite Lopes.
Tal licença, por exemplo, desprezou por completo a existência desta Portaria 957/GC3 sobre a qual o major se refere. O Governo Federal, além da fiscalização, por meio do Comando da Aeronáutica, teria a obrigação também de refutar a Licença da CETESB e não apenas amparar-se na mesma para executar as obras.
O que diz esta Portaria? Vamos a ela: (*) Dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas, e dá outras providências.
Um levantamento feito por técnicos do Movimento pró Novo Aeroporto, usando a ferramenta do Google Earth, apontou alguns dos obstáculos contidos na Zona de Segurança Interna do Aeroporto Leite Lopes (Portaria 957) cujas alturas estão acima do limite permitido de 45 metros.
A saber: Morro da Antiga Fazenda Morro da Vitória (atualmente denominado de Educandário Coronel Quito Junqueira) e edificações prediais na Avenida 13 de maio, dentre as quais o prédio que oferece maior risco é o Edifício Casablanca com cota de 651 metros, ou seja 74 metros de altura acima da cota de 549 m do aeroporto Leite Lopes.
Pelo Earth Google Pro, é possível fazer um corte no mapa e identificar todos os desníveis no trecho, mas para o caso específico do Leite Lopes, seria preciso ter em planta e corte o Plano de Zoneamento de Proteção para verificação precisa dos obstáculos em qualquer posição, ao que é recomendável que o Ministério Público ou a CEE uso do solo no entorno do aeroporto requisite o mapa da Zona de Segurança Interna já em planta e corte com todos os obstáculos que ultrapassem a cota de 549 metros do Aeroporto Leite Lopes em 45 metros.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Artigo de Morandini do Programa Larga Brasa defendendo ampliação do aeroporto recebe críticas
José Antônio
Lages. É um lenga-lenga sem fim. Construam um novo aeroporto em
local adequado. No Leite Lopes não é lugar de aeroporto internacional. Aliás,
não é lugar nem para o que já está lá. E ficam inventando razões nada
verdadeiras para justificar tamanha incompetência. Não tem nada de jogo de
poderosos, Sr. Morandini. Vá direto no problema: são questões sociais,
ambientais e jurídicas que impedem a internacionalização do Leite Lopes.
Pedro Alexandre Os Tucanos estão há mais de 20 anos no governo estadual.
Se tivessem racionalidade social e boa vontade política, já teriam construído
um aeroporto internacional fora da zona urbana de RP; o que não falta é área de
usina quebrada que NUNCA irá pagar suas dívidas fiscais.
Marcos. Esclareço que minha representação feita ao MP contra a
licença da CETESB virou inquérito mas não porque eu seja poderoso. A ação não é
subterrânea, pelo contrário, é transparente. Sou a favor da geração de empregos
e benefícios com as exportações a serem feitas pela região.
O aeroporto internacional teria que ser construído em novo local da cidade e região, pois no Leite Lopes o espaço físico é insuficiente e tem vários empecilhos de ordem social , ambiental e jurídico.
Desde 1997 escuto a mesma teimosia de Somente no Leite Lopes a Qualquer Custo de setores conservadores que se dizem progressistas. Estes sim é que travam a vinda do aeroporto
O aeroporto internacional teria que ser construído em novo local da cidade e região, pois no Leite Lopes o espaço físico é insuficiente e tem vários empecilhos de ordem social , ambiental e jurídico.
Desde 1997 escuto a mesma teimosia de Somente no Leite Lopes a Qualquer Custo de setores conservadores que se dizem progressistas. Estes sim é que travam a vinda do aeroporto
terça-feira, 21 de junho de 2016
cetesb-faz-reuniao-de-emergencia
Adriana Dorazi
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) confirmou, nesta segunda-feira, 20, que a Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental realizou reunião emergencial sobre o inquérito instaurado pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público, para apurar suspeitas de irregularidades no laudo ambiental que autoriza a ampliação do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, conforme o Tribuna noticiou no sábado, dia 18.
A equipe vai verificar informações pendentes sobre o processo e deve divulgar comunicado oficial na tarde desta terça-feira, 21. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) também informou que recebeu na tarde da última sexta-feira, 17, ofício do Gaema referente ao pedido de esclarecimento em relação à licença, concedida pelo órgão ambiental em julho de 2014. “O Daesp informa ainda que, no que couber às competências do departamento, está à disposição do Gaema e irá prestar informações e esclarecimento sobre o assunto”.
Já a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), vinculada à Presidência da República, ressaltou que o projeto de ampliação do terminal segue em curso, mas que dependerá das decisões tanto do MP quanto da Cetesb e Daesp para poder autorizar a liberação de recursos federais para a obra. O projeto conjunto – entre União, Estado e município – está orçado em mais de R$ 510 milhões.
O inquérito do MP foi aberto depois de denúncia enviada por Marcos Valério Sérgio, líder comunitário no Jardim Aeroporto, com suspeitas de irregularidades no documento. Segundo denúncia do grupo de moradores, a licença foi embasada em fatos não verdadeiros. “De acordo com a representação, os vícios que caracterizam nulidade da licença seriam decorrentes de erros técnicos”.
Entre eles são citadas falhas como consideração incorreta de que houve deslocamento da pista, quando na verdade foi autorizada a ampliação; licença de obras viárias no entorno sem projetos básicos e nem estudo de impacto de vizinhança, além de ausência de acesso de segurança de ciclistas e pedestres no túnel autorizado, e outros problemas como risco de mudança em áreas verdes, sem previsão de recuperação. O promotor Luis Henrique Paccagnella deu prazo de 30 dias para a Cetesb e Daesp prestarem esclarecimentos.
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