SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve
Estamos no intervalo das campanhas eleitoreiras e como a propaganda está em baixa, não temos reportagens relatando eventos midiáticos da administração municipal e da estadual sobre o dito grandioso Leite Lopes que, se for ampliado, será o “grande salvador” da republica dos verdes canaviais.
Por isso mesmo certas noticias são publicadas aqui e ali, aparentemente sem relação entre si mas que começam a revelar a realidade sobre o Leite Lopes.
É o caso da noticia publicada no dia 31/03/2013 no jornal A Cidade, da qual vamos transcrever parte:
Como a pista é curta e não pode ser ampliada por falta de espaço porque está confinada numa área já urbanizada, muito antes da existência do Leite Lopes na configuração aeroporto, então não poderão operar aviões de porte para viagens intercontinentais.
Por isso, em 1995 a cidade decidiu que o Leite Lopes fosse transferido para área mais adequada mas os SLLQC, que ainda estão controlando os postos chaves da cidade decidiram pelo contrário, apenas para beneficiar certos interesses econômicos ligados a um Terminal de Cargas.
“Vamos ficar restritos ao Mercosul e mesmo assim só a alguns pontos” e o mais interessante, que a propaganda oficial não divulga é que “os passageiros de vôos nacionais irão pagar para que um grupo irrisório de usuários utilizem os vôos internacionais”.
Porquê isso? Porque será necessário manter uma infra estrutura específica de quadro de funcionários públicos federais (Policia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária, entre outros) além das instalações especificas. E essa infra estrutura será ociosa mas terá que ser paga e esses custos entram nos custos do aeroporto que são rateados com o nome de taxa aeroportuária.
E continua, com grifo nosso:”esse tipo de informação não é passada para os usuários. Só se passam meias verdades”.
Essas afirmações vindas de um especialista certamente que vão derrubar as versões da propaganda, que nós chamamos de Papai Noel Leite Lopes.
E quem imaginava poder ir até à versão March, 25th Street em Miami vai ficar desapontado. Não haverá uma linha sacoleira internacional disponível a partir do Leite Lopes...
Na verdade, ironias à parte, declarações de prestigiados pilotos de aeronaves cargueiras confirmam que o Leite Lopes dito internacionalizado apenas vai atender a uma modalidade cargueira de cabotagem, por falta de pista adequada e de cargas.
Ou seja, pega uma carguinha no Leite Lopes (então já consegue decolar porque não está com a carga paga plena), depois vai para outro aeroporto para complementar o carregamento para que o frete seja compatível com o internacional. Mas isso não será feito com cargueiros mas sim com aviões menores para posterior transbordo.
A única beneficiada por essa modalidade seria a empresa que pretende explorar o Terminal de Cargas (cuja sede é fora de Ribeirão Preto) além de outros interesses menores que se alimentariam das migalhas desse festim.
O grande prejudicado seria Ribeirão Preto e a região que ficariam impossibilitados de ter, em qualquer futuro, um aeroporto decente e com capacidade de ser ampliado para atender às necessidades regionais atuais e futuras, instalado em área adequada sem causar nenhum dano, em particular os sócio-ambientais e urbanísticos que a ampliação do Leite Lopes provocaria.
No mesmo jornal, no caderno Giro, lemos na entrevista com o responsável pela FIESP-CIESP de Ribeirão uma afirmação que representa a falta de conhecimento e de oportunidade de parcela empresarial quando afirma:
“Hoje mandamos produtos para o Aeroporto Viracopos de Campinas. Poderia ser embarcado por aqui.”
Será que Ribeirão Preto produz o suficiente de cargas industriais de alto valor agregado para um só destino, que possa ocupar com carga paga plena um avião cargueiro?
Ou seja, qualquer carga embarcada no Leite Lopes será encaminhada para um terminal aduaneiro tipo HUB, que só existe ou em Viracopos ou em Guarulhos, porque dispõe de pista com comprimento suficiente para atender a esse tipo de operação.
No entanto, se o desejo do Movimento Pro Novo Aeroporto é que a região construa uma nova infraestrutura com capacidade futura de atender a essa hipotética demanda de trafego internacional, dispondo assim de dois aeroportos, porque é que os SLLQC insistem em impedir a construção de um novo aeroporto?
Porque a licitação de um só concorrente que beneficiou a empresa vencedora dessa licitação para explorar o Terminal de Cargas perderia a validade e essa empresa teria que concorrer com outras empresas melhor capacitadas. Por isso essa insistência desde 2003.
Para os SLLQC a única coisa que importa é a grana. O progresso da região e a incolumidade e a qualidade de vida das populações não fazem parte de suas preocupações.
E porque é que estamos colocando todas essas alegações na forma condicional?
Porque isso somente aconteceria se ocorresse a ampliação do Leite Lopes. E quem garante que o Leite Lopes vai ser ampliado?
O Movimento Pro Novo Aeroporto reúne as verdadeiras Forças Vivas da região e não vai deixar que essa aberração seja efetivada.
POVO ESCLARECIDO JAMAIS SERÁ ILUDIDO
Congonhas em Ribeirão, Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo):
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!
Bom, hoje inicio minha última participação nesse debate, digo isso porque com essa ironia toda, de vossa parte, acho que sou o único que está debatendo, e prá não ler mais tantas aberrações encerro aqui. Eu não escrevi que o Leite Lopes vai viver somente da modalidade cargueira de cabotagem por causa da pista e falta de carga, aliás, já até fiz vários voos vazios saindo de GRU porque não tinha carga mas lá na Europa/EUA tinha muita carga prá trazer, portanto, isso não é novidade. A Fedex chega em VCP com um MD11F e depois distribui a carga pelo Cone Sul em aviões menores como os dois B727-200F que ficam parados lá. Isso é normal também. Se vc pegar a malha cargueira em VCP, vai ver que a maioria dos voos são curtos e médios e poucos de longa distância, tem voos prá Curitiba, Cabo Frio, Manaus, Porto Alegre, Galeão, Recife, Guarulhos, Confins etc. e fora prá Buenos Aires, Santiago, Miami, Europa, mas a maioria fazendo escalas. A malha cargueira é assim, se vc não conseguiu entender o que escrevi então lamento muito, vai ficar sem entender e de presente o Leite Lopes Internacional. A carga de VCP não é gerada somente em Campinas e sim de toda a região e de outros Estados também. Ribeirão não vai gerar toda a carga sozinha, teremos carga de toda a região e fora do Estado de SP também. Isso é normal, RAO não precisa necessariamente produzir toda a carga, aeroportos cargueiros tem área de abrangência. Vc questiona se Ribeirão vai produzir toda a carga de alto valor agregado para um só destino e que possa ocupar toda a aeronave e eu repondo que não, porque dentro de um avião cargueiro carregado temos carga para os mais diversos destinos, carga essa carregada em várias origens, mas que sempre é direcionada para um grande HUB distribuidor, p.ex. tínhamos o voo de GRU p/MIA, só que dentro da aeronave tinha carga para um número grande de cidades americanas, pois quando a carga chegava em MIA, outras empresas faziam essa distribuição, portanto, é normal voar-se para um HUB distribuidor. Miami, Nova Iorque, Los Angeles, Londres, Paris, Frankfurt, Amsterdã, México City, Narita e muitos outros grandes aeroportos são HUBs de distribuição.
ResponderExcluircontinua...
Ribeirão poderá ter cargas para muitas cidades americanas, mas toda essa carga chegará via Miami ou algum outro HUB de distribuição dentro dos EUA. Memphis é o HUB da Fedex nos EUA. Como já disse anteriormente, isso tudo é muito variável. De especialistas o Brasil tá cheio !! Esse tal Prof. James, disse que vamos ficar restritos ao Mercosul, o que não é verdade pelo que já expliquei em comentários anteriores. Como ele não sabe nada de operação, então não dá prá acreditar nele, não é verdade ?? Pena que vcs acreditaram nele como acreditaram na pista de 4000 metros de AAQ (e vou ser sincero, torço muito prá que essa pista de AAQ se concretize porque infraestrutura nunca é demais). Os passageiros de voos domésticos NÃO vão pagar pelos passageiros de voos internacionais, porque quem é pax doméstico paga taxa de embarque doméstico e quem é pax de voo internacional paga taxa de embarque internacional, nada além disso(bem básico né), essas taxas não mudam e são usadas em todos aeroportos do Brasil e de acôrdo com a categoria do aeroporto. Polícia Federal, Receita Federal e Vigilância Sanitária são organismos do Governo Federal com atribuições Constitucionais, portanto, são servidores do Governo Federal e são pagos pelo Governo Federal e não pela administração do aeroporto, isso ele não falou. Ele disse inverdades e como S.Carlos também quer internacionalizar o seu aeroporto, qualquer coisa contrária que venha de lá me soa estranho. Não é a administração de GRU e nem de VCP e nem de GIG que paga os salários dos servidores da União lotados nestas localidades. Me estranha muito ele ter dito uma bobagem tão grande como essa de que 99% dos paxs vão pagar pelos 1% dos voos internacionais. Não existe isso, não existe tarifa diferenciada por causa da quantidade de paxs domésticos e internacionais. A diferenciação existe somente na categoria do aeroporto e a respectiva taxa de embarque é aplicada observando-se isso, somente. As taxas aeroportuárias, aquelas cobradas das empresas, seguem a mesma linha de raciocínio das taxas de embarque, o Governo Federal pensou em torná-las mais caras nos aeroportos congestionados como GRU e CGH, isso para estimular as empresas a retirarem seus aviões desses aeroportos, evitando o chamado "per dia", mas acredito que esse acréscimo na taxa acontece somente depois de um certo tempo parado no aeroporto. Nos outros aeroportos brasileiros essas taxas são as mesmas e de acôrdo com a categoria do aeroporto. Se algum outro grande aeroporto tiver essa diferenciação, é somente em nome do congestionamento das aeronaves. Em CGH, p.ex, e não estou bem certo, o tempo que uma aeronave tem para ficar em solo é de 01:30h, depois disso tem que iniciar nova viagem ou desocupar o lugar até então ocupado. Muitas empresas, por vezes, rebocam seus aviões até o Hangar e depois voltam, assim tem mais 01:30h para iniciar nova viagem. Isso, que esse Prof. falou, não procede. Não esperem, no curto prazo, voos internacionais de passageiros no Leite Lopes, isso só se dará quando tivermos demanda maior, o foco no curto prazo é a carga doméstica e internacional. Se tivermos voo internacional de paxs, será por alguma estratégia da empresa aérea envolvida, como p.ex. tirar o avião de GRU por questões de preço, fazendo o "per dia" em RAO. Quando iniciar a viagem de volta, com certeza, passará por GRU novamente. Quanto ao dirigente da FIESP/CIESP local, acho que ele está certo e está fazendo o papel dele, somente isso. Desejo boa sorte nessa luta, se ganharem será ótimo prá vcs, mas se perderem terão que engolir o aeroporto internacional do jeito que ficar. É isso aí !! Minha participação se encerra aqui, como dito anteriormente. Como visto, não dá prá debater num clima irônico como esse utilizado nas postagens de vossa parte. Obrigado.
ResponderExcluirMarcelo,
ResponderExcluirParabéns pela sua explanação, achei que eu era uma andorinha só no meio de muitos urubus aqui; já havia cansado de colocar os meus argumentos (totalmente contrários a essa corrente de "experts").Havia até desistido de continuar argumentando depois de tanta asneira, seja de pseudo professores, seja de gente com inveja dessa realidade, é gente que não se contenta com uma Ribeirão quando ganha regalias.
caro Mário I vide resposta ao Marcelo no link dos artigos O Movimento Responde de 20 e 24/04/2013.
ResponderExcluirhttp://novoaeroportoribeiraopreto.blogspot.com.br/2013/04/o-movimento-responde_7140.html
http://novoaeroportoribeiraopreto.blogspot.com.br/2013/04/o-movimento-responde_7140.html
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