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sábado, 22 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
PASSOU DESPERCEBIDA DA MIDIA LOCAL
A NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃODE AEROPORTOS NOVOS?
A noticia foi simplesmente divulgada mas sem comentários específicos da imprensa (grifos nossos):
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (12), em Paris, que o governo pretende construir 800 aeroportos regionais no Brasil nos próximos anos.
[...]
"Queremos que as cidades com mais de 100 mil habitantes tenham aeroportos no máximo a 60 quilômetros [de distância]. Pretendemos ter um programa de aviação regional muito forte", disse.
Segundo Dilma, o país tem dimensões continentais e enfrenta um gargalo de infraestrutura. "Os números no Brasil geralmente são muito grandes. Nós pretendemos fazer 800 ou mais aeroportos".
Desde seu inicio, o Movimento Pro Novo Aeroporto tem como uma de suas principais premissas o caos aéreo como uma das justificativas para a construção de um novo aeroporto em Ribeirão Preto e, por consequência, é absolutamente contrário à ampliação do Leite Lopes, o puxadinho.
Sempre comentamos que um dos principais problemas do sistema aeroviário nacional é a sua pequenez tanto em numero como em comprimentos de pistas, além, é claro, da baixa quantidade de aeroportos e da falta de mobilidade e de acessibilidade, como acontece com o Leite Lopes
Todo o sistema aeroviário foi concebido segundo o critério de exclusão social: as elites sociais, as políticas e as econômicas e culturais viajam de avião; o restante vai de pau-de-arara.
O resultado objetivo dessa política insensata conduziu à constatação pelo governo federal de que o país tem dimensões continentais e enfrenta um gargalo de infraestrutura.
Descobriram o óbvio! Mas começaram a tomar providências. Começaram a fazer algo de inédito: começaram a planejar o futuro com base nas necessidades presentes. Chegaram a um numero interessante: pelo menos 800 aeroportos devem ser construídos. Esse número expressa bem o gargalo de infraestrutura. Expressa muito bem a pequenez logística e de falta de planejamento com que o tema tem sido tratado.
Pena que esse planejamento tenha saído da Presidência da República e não pelas Agências responsáveis cuja função precípua deveria ser planejar e organizar o sistema aéreo nacional.
E o que é que isso tem a ver com o Leite Lopes?
Este novo cenário relaciona-se com o Leite Lopes, quando se constata que é a mesma falta de preparo e de visão estratégica que conduziu o nosso sistema aéreo ao caos que define a principal caracteristica de quem defende a ampliação do Leite Lopes, a qualquer custo, na base do imediatismo irresponável sem levar em conta as consequências futuras.
Vejamos alguns exemplos de "verdadeiras joias de sabedoria" dos críticos ao Movimento Pro Novo Aeroporto que têm chegado ao nosso blog e que defendem com tenacidade o uso da tecnologia do puxadinho no Leite Lopes (grifos nossos):
Vamos por partes minha gente: primeiro conquistemos o que está ao nosso alcance, ampliação da pista, prédio da alfândega, ampliação do estacionamento, melhoramentos no entorno e muitas outras coisas. Daqui a uns 20 anos quem sabe e se as coisas melhorarem, poderemos então pensar num segundo aeroporto. Hoje temos um "Fusca", adoraríamos ter um "Mercedes", porem melhor isso do que nada ...
Vamos conquistar o que está a nosso alcance? Um Fusca? E daqui a 20 anos vamos tentar um Mercedes?
Em primeiro lugar o Movimento não pleiteia um aeroporto cinematrografico, o tal Mercedão mas sim um aeroporto novo que possa abrigar o desenvolvimento atual e que permita as futuras ampliações necessárias para acompanhar o desempenho econômico regional.
Não estamos exigindo nem sugerindo nada que não seja o estritamente necessário para atender às necessidades atuais de Ribeirão e principalmente às futuras demandas previsíveis.
A mediocridade é que tem sido a principal caracteristica de quem defende a ampliação do Leite Lopes, achando que o nosso projeto é inalcançável.
As razões para isso, entre muitas outras de caráter técnico, é que daqui a 20 anos não teremos espaço físico disponível para construir o segundo aeroporto e o tempo de espera não seria de 20 anos mas sim de 30 anos, tempo do convênio TEAD Brasil com o DAESP.
Não podemos esquecer que nesse período de tempo as áreas urbanas vão crescer, tanto de Ribeirão como das cidades vizinhas e não teremos espaço físico disponível suficiente para instalar uma infraestrutura aeronáutica do porte do necessário para atender às necessidades do Aeroporto de Ribeirão. Ou seja, teremos que nos contentar com um aeroporto modelo fusca, obsoleto, sem valor operacional por conta de uma visão medíocre.
Sem contar que outras cidades, que irão receber os aeroportos regionais que a União vai construir, poderão assumir a liderança de um aeroporto internacional de verdade e, nesse caso, em lugar de um fusca teremos um elefante branco.
Bauru e S. José do Rio Preto não se contentam com fuscas. Por isso Bauru já tem dois aeroportos e S. José do Rio Preto está preparando outro, cargueiro, para aviões até 200 toneladas. Eles não pensam pequeno. Eles não pensam em fusquinhas. Pensam o necessário e vão atrás. São proativos e competentes. Cidades menores que Ribeirão e com dois aeroportos.
Mas segundo a filosofia de quem defende o puxadinho, Ribeirão Preto não pode ter, agora, dois aeroportos. Por que não pode?
Em um futuro a medio, longo prazo, teremos sim a necessidade de um novo aeroporto. Cogito isso num 30/40 anos, quando Ribeirão tiver mais de 1 milhão de habitantes e a região metropolitana estiver consolidada, mais ou menos como aconteceu com Campinas. Perece que não, mas o governo analisa a base e estratégia para investimentos, pelo menos no estado de São Paulo.
Temos aqui dois pontos em comum: será necessário um aeroporto novo porque é indispensável para uma região metropolitana.
E só para daqui a 30/40 anos! Quando Ribeirão tiver mais que 1.000.000 de habitantes? E depois desse intervalo de tempo onde vai construir o novo aeroporto?
Ribeirão Preto vai chegar a mais de um milhão de habitantes muito antes de 30 anos e já é sede de uma região metropolitana. Pode ser que “teoricamente” ainda não seja mas na prática já é. E como a região, como um todo, já está perto dessa população, então já está na hora de se pensar num novo aeroporto.
A lógica de nosso critico é a mesma que gerou o estrangulamento do sistema aéreo nacional. Mas o raciocínio não pára por aí. Em outro trecho encontramos a seguinte “joia” de pensamento:
João, não será um puxadinho não, a maior reclamação são dos moradores no entorno, caso o Governo retire as pessoas de perto do aeroporto quem ficará para reclamar??? Ninguém, aí sim o aeroporto estará pronto para crescer mais ainda. O sítio aeroportuário de RAO é muito bom mas precisa aumentar, e isso só virá com as desapropriações necessárias. O raciocínio é lógico, quanto mais gente sair, menos reclamações e problemas. Além disso o terminal de passageiros poderá crescer linearmente, porque terá espaço prá isso, com a demanda aumentando isso acontecerá. Com certeza as pessoas leigas e contrárias continuarão falando um monte de bobagens, mas isso faz parte do processo.
Viram como é fácil? É só enxotar as pessoas e pronto. Gente que está lá faz décadas, que compraram os seus imóveis, lá se estabeleceram e estabilizaram sócio e culturalmente. Chuta-se essa turma toda para fora e não terão mais reclamações e o Leite Lopes pode crescer e facilitar os negócios para meia dúzia de pretensos empreendedores.
Segundo o PEZR em vigor essa expulsão atingirá 6.600 lotes urbanos, devidamente registrados em cartório, desde a década de 50. Representa algo em torno de 24.500 pessoas.
Mas que importância isso tem para eles? São apenas pobres!!!
Se fosse em área nobre, seria diferente. Diriam que as pessoas têm direitos maiores que os negócios e que um aeroporto novo não impede que esses negócios possam ser realizados.
Parafraseando o nosso critico, no que se refere ao Novo Aeroporto “Com certeza as pessoas leigas e contrárias continuarão falando um monte de bobagens, mas isso faz parte do processo.” com a diferença que não as consideramos leigas mas sim SLLQC.
Este é o perfil dos que defendem o puxadinho Leite Lopes. Os seus argumentos são semelhantes aos que conseguiram transformar o sistema aeronáutico nacional num verdadeiro caos. Congonhas que o diga.
É a apologia ao imediatismo econômico contra a práxis estratégica de termos um sistema aeroportuário eficiente. Nada de puxadinhos para atender a interesses de marketing político a serviço de uma empresa privada.
A União pensa em PPP’s com 49% de dinheiro publico e 51% de dinheiro privado. No Leite Lopes, o investimento é de 25 milhões de dinheiro privado, contra 180 milhões de dinheiro publico. Não é PPP. É doação. Expulsando milhares de familias. Não é politica pública. É crueldade e falta de respeito à Cidadania
O uso alternativo do Leite Lopes é um vetor de desenvolvimento com alto valor econômico agregado, muito maior que o quase-nada que um Terminal de Cargas pode trazer de benefícios à cidade e que pode ser instalado no novo aeroporto.
Povo esclarecido jamais será iludido
Congonhas em Ribeirão NÂO!
Leite Lopes com uso alternativo SIM!
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área JÁ!
SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.
domingo, 16 de dezembro de 2012
Moradores da Vila Brasil somam fôrças com o Movimento Popular Pró Moradia e Cidadania
Cresce a união entre os moradores atingidos pelas anunciadas
obras do Aeroporto Leite Lopes
Integrantes do Movimento Pró Moradia , dentre eles representantes da Associação de Moradores do Jardim Aeroporto e do Núcleo da Avenida João Pessoa, estiveram reunidos neste mês de dezembro com moradores da Comunidade Vila Brasil sobre cadastro realizado pelo Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).
Este cadastro foi realizado sem que a proposta do novo traçado das curvas de ruído do Leite Lopes esteja aprovado e assusta os moradores, pois grande parte da comunidade pode ser despejada e todos que estão na Zona I de ruídos em vigor devem ter direito a uma casa e não apenas alguns que estão no caminho do sistema viário que estão montando para atender aos interesses do Terminal de Cargas Privado.
sábado, 8 de dezembro de 2012
O mito do “Grandioso” Terminal Internacional de “Cargas”
A ingenuidade dos inocentes – parte II
Outro dia ficamos surpresos com a declaração da prefeitura municipal de que não sabia que se o Leite Lopes não dispuser de uma pista adequada, onde os aviões cargueiros possam operar, o tal grandioso e milagroso Terminal Internacional de Cargas não poderá funcionar.
Essa declaração de perplexidade espantosa por parte da prefeitura é, no mínimo, estranha. Será que não sabia que para um Terminal de Cargas Aéreo Internacional operar precisa de cargas áreas internacionais e para isso precisa de pista adequada para os aviões pousarem e decolarem?
Alguém imagina ser possível um terminal rodoviário de cargas sem acesso rodoviário? Pois a prefeitura imaginava ser possível o funcionamento de um terminal de cargas aéreo sem pista cargueira!
E porque isso? Porque o presidente da empresa que venceu a licitação em 2003 para operar esse terminal foi visitar a prefeita e deixou-a ciente disso.
E então reiterou que não basta exigir que a empresa cumpra o prazo de construção do Terminal porque só poderá operar quando for feita a tal (pretensa) ampliação da pista.
Ou seja, agora que a atual administração municipal foi reeleita e usou esse Terminal como marketing político para fingir que brigava com o Governo do Estado, na expectativa de mostrar grande capacidade de iniciativa para administrar a cidade, o empresário foi dar o recado: se quiser marketing político, vá contra o DAESP obrigando-o a fazer a ampliação.
E a prefeita, ainda não refeita da surpresa, bastante irritada, disse que o DAESP não teria explicado que a operação do terminal estava diretamente condicionada à ampliação da pista!
Como se a pista com tamanho adequado não fosse um pré-requisito óbvio.
Podemos até imaginar que as suas declarações sejam o resultado da ingenuidade dos inocentes mas também é uma confissão de que não sabe o que está falando quando apoia e exige a ampliação do Leite Lopes em lugar de se construir um aeroporto novo, onde esse Terminal também pode ser construído.
Mas o DAESP não gostou da acusação e com toda a razão,
conforme a notícia, ao lado, publicada no jornal A Cidade no dia 07/12/2012:
O DAESP retruca que “o contrato [...] refere-se à concessão de área para construção e exploração comercial do terminal de cargas, tendo sido formalizado nas condições que o aeroporto apresentava em 2003 (com a pista da forma que está)”. E que aguarda o término das obras para o dia 2 de Janeiro.
É claro que o Terminal vai ficar fechado e sem equipamentos para permitir a capatazia e o armazenamento das mercadorias porque não tem pista para transitarem essas mercadorias. E esses equipamentos, fechados e sem uso, perdem o prazo de validade. E são muito caros.
A briga entre eles parece que vai ser muito interessante.
Então vamos botar um pouco mais de lenha na fogueira:
Se é verdade que o contrato foi feito na base da pista existente em 2003 (a mesma de hoje) em 2005 ambos, a TEAD e o DAESP já festejavam a ampliação da pista conforme noticia publicada na revista Aeromagazine:
Combinaram mas não conseguiram cumprir. Mas continuam, insistindo e também não vão conseguir porque Ribeirão Preto e Região querem um aeroporto decente que seja um Portal de Entrada digno para a região.
Se tivessem sido mais inteligentes e menos teimosos, já teriam elaborado o estudo para um aeroporto novo, ele já estaria construído, sem problemas, com o Terminal já operando e sem a necessidade de termos que assistir, constrangidos, a declarações iguais à da prefeita.
Mas Ribeirão Preto e a região vão ter o novo aeroporto que necessitam e que engrandeça a pujança da região e o Leite Lopes vai ter outra utilização, de formação de mão de obra especializada em aviação, aviônica, pilotagem, logística aeroportuária e muitas outras especialidades.
Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!
domingo, 2 de dezembro de 2012
O mito do “Grandioso” Terminal Internacional de “Cargas”
A ingenuidade dos inocentes
O Movimento Pro Novo Aeroporto já sabia que após as eleições o tema da vez seria o tal Terminal Internacional de Cargas que insistem em construir no Leite Lopes em lugar de fazê-lo num aeroporto novo e adequado para receber essa estrutura.
Essa insistência, aparentemente cidadã e preocupada com o futuro de Ribeirão, esconde apenas a defesa de interesses corporativos.
O Movimento Pro Novo Aeroporto sempre necessitou de enfrentar pseudo especialistas e outros cooptados por esses interesses corporativos que tentam provar que o Terminal de Cargas no Leite Lopes é a melhor solução para Ribeirão, se arrogando nos píncaros de seus altos conhecimentos.
A noticia publicada no jornal A CIDADE (01/12/2012) e recortada abaixo, é a confissão do nível de conhecimento que os defensores do puxadinho Leite Lopes têm sobre esse assunto, que é fundamental para o futuro de Ribeirão e região. Demonstram que o nível de conhecimento que têm é absolutamente nenhum.
Um trecho é realmente inusitado e surpreendente quando o presidente da empresa TEAD Brasil informa a prefeita que só poderá operar o Terminal de Cargas depois da ampliação da pista
A prefeita Darcy Vera (PSD) disse que ficou surpresa ao saber do caso.
Inimaginável tanta inocência e ignorância vinda de quem já sobrevoou a zona sul para informar, fantasiada de “especialista em aeroportos”, onde seria um bom lugar para construir um novo aeroporto (só para assustar os especuladores imobiliários da zona sul) e que sempre afirmou que o Terminal seria a salvação da capital dos canaviais.
Ficou surpresa em saber que um Terminal de Cargas alfandegado (internacional) só tem sentido em existir se o aeroporto tiver uma pista homologada como internacional?
É a confissão de total ignorância sobre um projeto que tanto defende mas que não entende do que está defendendo.
Este é o padrão de conhecimento dos SLLQC sobre o tema aeroporto de Ribeirão Preto.
E a noticia prossegue:
Bastante irritada, ela disse ainda que o DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de S. Paulo) não teria explicado que a operação do terminal estava diretamente condicionada à ampliação da pista.
E precisaria ser explicado? Não é o óbvio? Sem pista para pouso de aeronaves cargueiras para que serve um terminal de cargas dentro do aeroporto?
O empreendedor sabe muito bem que a obra de ampliação da pista depende de um licenciamento – coisa séria – e não de um mero protocolo de intenções, como o tal convênio assinado em Junho deste ano entre os governos municipal e o estadual, apenas mais um desde 1997 e que se só serviram para papel para rascunho, depois de garantirem o marketing político eleitoreiro.
Quais são as lições que podemos tirar desta noticia?
a) Tem gente falando grosso sobre as maravilhas em torno da figura mitológica do “Grandioso” Terminal Internacional de “Cargas”, que tem que ser localizado no Leite Lopes, mas na verdade nem sabe direito do que está falando;
b) No terminal de cargas da TEAD provavelmente só vai ter construída a estrutura do galpão no prazo previsto (janeiro de 2013) mas não vai colocar o mobiliário e os equipamentos de operação de capatazia e armazenagem porque são muito caros, sem ter a certeza de que a pista será efetivamente ampliada;
c) Como os projetos dessa pretensa ampliação, baseados em simples protocolos de intenções, só estão previstos para 2015, todos os equipamentos colocados no Terminal, teriam os prazos de validade vencidos antes de entrarem em operação. Isso é possível de acontecer na administração pública. Na administração privada, certamente que não. Na administração publica leva bronca do Tribunal de Contas. Na atividade privada é sumariamente despedido.
d) Pelo menos ambos – administração municipal e empresarial – confirmam que não existe o tal redirecionamento da pista mas sim a sua ampliação, que está impedida por sentença judicial.
e) A TEAD Brasil, de modo muito precavido e sensato, duvida que a pista venha a ser ampliada. Por isso, antes de levar mais bronca da administração municipal de que não constrói o terminal, já vai avisando que é importante que ela – administração municipal – volte a perturbar o DAESP com esse problema. Se nada for feito, então não perturbe o empreendedor. É um bom recado.
E para finalizar o chiste final:
”estou esperando que o senhor não construa uma gaiola mas um terminal alfandegário”
Ribeirão Preto e região é que não estão dispostos a terem o seu desenvolvimento cerceado para atender aos interesses de um empreendimento privado e muito menos ser objeto de sonhos e devaneios encastelados em prol da ingenuidade dos inocentes.
A proposta do Movimento Pro Novo Aeroporto não muda: A TEAD participa da licitação para a exploração econômica do Terminal de Cargas Alfandegado a ser construído no Novo Aeroporto; a administração municipal assume que não sabe do que está fazendo (acabou de confessar na noticia publicada) e passa a exigir imediatamente a construção do Novo Aeroporto e Já! Com novo uso para o Leite Lopes, para não perturbar esta nossa sofrida cidade, órfã de estadistas.
Em razão de todos estes fatos, vamos iniciar uma serie de artigos sobre o tal Terminal de Cargas, o Milagreiro, que a administração municipal tanto pleiteia mas que nem sabe direito do que se trata.
Povo esclarecido jamais será iludido
Congonhas em Ribeirão, Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo)
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
O Movimento Responde
Leitor defende Puxadinho e o compara a um Fusca
Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012 12:41
Mario I. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Derrapagens em pistas sem áreas de escape ...":
“ Desde que Ribeirão existe, ele nunca teve realmente um aeroporto a sua altura ... exatamente porque todo mundo quer dar o seu palpite e criticar quando algo se pretende fazer lá e por qualquer intenção, melhor que seja, ela nunca saiu do papel. Justamente agora que estamos conseguindo sair do zero, que vamos carrear muito imposto para a cidade, os altaneiros, os interessados em oferecer novas áreas (evidentemente próximas as de suas propriedades) não se conformam com tão pouco, argumentam que vai ser um novo Congonhas, por isso querem muito mais ( um novo Aeroporto ), quem sabe maior até que o de Viracopos, infelizmente estes não teem os pés no chão.
“ Desde que Ribeirão existe, ele nunca teve realmente um aeroporto a sua altura ... exatamente porque todo mundo quer dar o seu palpite e criticar quando algo se pretende fazer lá e por qualquer intenção, melhor que seja, ela nunca saiu do papel. Justamente agora que estamos conseguindo sair do zero, que vamos carrear muito imposto para a cidade, os altaneiros, os interessados em oferecer novas áreas (evidentemente próximas as de suas propriedades) não se conformam com tão pouco, argumentam que vai ser um novo Congonhas, por isso querem muito mais ( um novo Aeroporto ), quem sabe maior até que o de Viracopos, infelizmente estes não teem os pés no chão.
Vamos por partes minha gente : primeiro conquistemos o que está ao nosso alcance, ampliação da pista, prédio da alfândega, ampliação do estacionamento, melhoramentos no entorno e muitas outras coisas. Daqui a uns 20 anos quem sabe e se as coisas melhorarem, poderemos então pensar num segundo aeroporto. Hoje temos um "Fusca", adoraríamos ter um "Mercedes", porem melhor isso do que nada ... se esses grandes "patriotas de plantão" continuarem com essa ideia chula e megalomaníaca de querer construir um novo aeroporto em outro lugar, não só vão atrapalhar os convênios já em andamento como poderão interromper o que já foi conquistado até agora; aí sim, continuaremos marcando passo e quem sabe o dinheiro que foi reservado para essas novas conquistas poderá ser desviado para São Carlos ou outro lugar por um político de qualquer cidade.
Vocês deveriam é agradecer pelo o que está aí, saibam que até "injeção na veia" e de graça é sempre bem vindo. “
Postado por Mario I. no blog * Congonhas em Ribeirão Não! * em 26 de novembro de 2012 12:41
Caro Mario
É sempre muito gratificante para o Movimento Pro Novo Aeroporto receber contribuições aos nossos artigos no blog. E quando contrariam os nossos objetivos é melhor ainda, porque nos permite discutir a cidade e o aeroporto que ela necessita. Uma estrutura desse porte não pode ser imposta a Ribeirão Preto por uma decisão palaciana e aí tanto faz se o endereço é em S. Paulo ou no Palácio Rio Branco.
Lemos com bastante atenção as suas criticas e verificamos que elas são o resultado de uma desinformação midiática que bombardeia a comunidade ribeirão-pretana com a finalidade de se “aprovar” a tal ampliação da pista do Leite Lopes, tornando-o internacional.
O Leite Lopes está licenciado para operar como internacional de cargas. A manipulação midiática sugere que o Leite Lopes vai ter operações diretas para o resto do mundo. Isso não é verdadeiro. A região não tem movimento de passageiros para esse tipo de viagens.
O máximo que pode ser é operar como “hub”, recolhendo os passageiros internacionais e concentrando-os num internacional de passageiros: Cumbica ou Viracopos. Mas isso ele já faz há muito tempo e não precisa ser internacional.
O problema está concentrado na pista, mesmo supondo-a já ampliada para 2.100 metros operacionais. É este o problema que parece ser difícil das pessoas entenderem. Então vamos responder aos seus questionamentos baseados apenas neste tema.
Quando um avião é projetado e construído, existem algumas características de fabricação inerentes ao modelo. O fabricante informa no seu manual que a aeronave para carga plena (peso das mercadorias, dos passageiros e do combustível), para uma temperatura padrão e à altitude zero (nível do mar) necessita de um certo comprimento mínimo de pista para pouso e para decolagem.
Quando se projeta a pista, essas informações são corrigidas para a altitude, temperatura e alguns outros fatores técnicos, muito complexos que não estão sujeitos nem a vontades nem a palpites de leigos no assunto.
Para o Leite Lopes, essa correção indica que a pista deverá ter 3.290 metros de comprimento para operações seguras com o B-767 e 3.913 metros para o B-747. A pista ampliada terá 2.100 metros. A pergunta é simples: poderão ocorrer operações seguras de decolagem de aeronaves cargueiras com carga plena nessa pista de apenas 2.100 metros, extraordinariamente curta?
A menos que queiram contrariar as leis da física, só poderão fazer isso com carga muito reduzida. E ¿se a carga for muito reduzida irá ocorrer o aumento do custo do frete? E ¿se o frete for mais caro do que os outros, quem estará interessado em usar o Leite Lopes?
Quem não quiser aceitar essas dimensões mínimas de pista porque atrapalham os seus devaneios, deverá reclamar diretamente junto ao fabricante dessas aeronaves, mas não poderá afirmar que a ampliação do Leite Lopes vai transformá-lo num aeroporto de cargas internacional.
Se achar que então se faz a pista com 3.900 metros mais as áreas de escape, também não vai cumprir com as suas fantasias porque não cabe no espaço disponível a menos que empurre a rodovia Anhanguera, sem entrar no mérito de que teria que relocar mais de 20.000 pessoas para isso.
As forças vivas e atuantes de Bauru acharam que eles mereciam um aeroporto novo decente. Conseguiram. Rio Preto vai construir o seu aeroporto novo. Só Ribeirão se contenta com o Leite Lopes ampliado.
Existe explicação para isso? Medo de perder uma verba? A prefeitura de Marília construiu um, em 5 anos, com recursos próprios. Será que Ribeirão precisa mais de verba que Marília? Talvez seja menos competente. Talvez a diferença esteja nas forças vivas de Marília, Rio Preto e Bauru, que não se submeteram a interesses eleitoreiros e exigiram o que têm direito.
Também não entendemos porque é que Ribeirão deva se contentar com pouco se a construção de um novo aeroporto será sempre pago com o nosso dinheirinho. Será que Ribeirão Preto não merece um aeroporto decente? Sabe desde quando Ribeirão pleiteia esse aeroporto novo? Desde 1995, faz 17 anos.
Apenas para uma última reflexão é importante citarmos dois fatos interessantes: o custo da ampliação do Leite Lopes, prejudicando a cidade e toda a comunidade do entorno é o mesmo que a construção de um novo em área rural com pista cargueira de 3300 metros.
E não devemos nos esquecer de que os recursos financeiros aqui investidos, quer de origem municipal, estadual ou federal, não caem do céu, saem dos nossos bolsos através dos impostos cobrados, e por isso mesmo devem ser bem aplicados em infraestrutura que traga reais benefícios coletivos, não como no caso do Leite Lopes que está prestigiando um terminal de cargas de empresa particular.
Analise essas questões e depois nos diga se acha que Ribeirão Preto precisa de um aeroporto a sério ou um de brincadeirinha, meia boca.
Consideramos o diálogo sempre muito importante e é o que falta na discussão do tema aeroporto. Agradecemos muito a sua participação e gostaríamos que continuasse.
O grupo gestor
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Estudo recente da USP de São Carlos confirma a inviabilidade da ampliação do Leite Lopes
Estudo recente da USP de São Carlos confirma a inviabilidade da ampliação do Leite Lopes
Esta noticia não foi divulgada na imprensa local. Porque será?
Todos os trabalhos sérios feitos com relação à ampliação e a simples manutenção do Leite Lopes no sitio atual, confirmam o que a cidade decidiu em 1995 na Lei do Plano Diretor: o aeroporto deve ser relocado para fora da área urbana. Contra os fatos não existem argumentos, apesar dos fiéis e teimosos escudeiros SLLQC que ficam de plantão nos espaços da mídia para leitores. Contra a Ciência e a Técnica não existe possibilidade de controvérsia. Mesmo que isso contrarie interesses econômicos que nem mesmo são os de Ribeirão Preto e região.
A noticia abaixo foi publicada pelo G1 que é parte do complexo jornalístico da Globo, à qual a EPTV é filiada. Por acaso essa noticia foi divulgada no noticiário da EPTV? E a EPTV não é proprietária do jornal A Cidade? Este jornal publicou alguma coisa a respeito?
A ausência da informação pode ser considerada como desinformação? Essa noticia não seria do interesse da população de Ribeirão Preto? Porquê então não foi publicada?
O Movimento Pro Novo Aeroporto sempre defendeu a hipótese de que o tema Novo Aeroporto em lugar do puxadinho é um tema tabú na imprensa local que apenas publica temas a favor da ampliação do Leite Lopes, considerando-a como já definitiva e que nunca noticia as posições do Movimento, como se não existisse oposição séria a esse absurdo do puxadinho. Chamamos esse comportamento sistemático de campanha midiatica de desinformação pública para manipulação da opinião pública.
O Movimento Pro Novo Aeroporto está errado nesta consideração? Independentemente disso, já que eles não publicam, nós o fazemos agora.
18/11/2012 16h30- Atualizado em 18/11/2012 16h38
Aeroporto de Ribeirão funciona em local inadequado, diz estudo da USP
Entorno limita expansões e sistema viário é restrito, segundo pesquisador.Obras de R$ 170 milhões resolverão problemas, informa Daesp.
Rodolfo Tiengo Do G1 Ribeirão e Franca
Um estudo da USP apontou que o Aeroporto Estadual Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), funciona em uma área inadequada para suas operações e para receber futuras expansões. A pesquisa desenvolvida pelo estudante Tiago Furlanetto e coordenada pelo professor Marcelo Pereira de Souza, em uma dissertação de mestrado na Escola de Engenharia de São Carlos (SP), concluiu que o complexo, que de janeiro a setembro deste ano recebeu cerca de 830 mil passageiros, tem limitações estruturais em diferentes aspectos e deveria estar localizado em outra área do município.
Segundo Souza, a região do Leite Lopes - instalado na zona Norte da cidade - tem problemas como a falta de controle de emissão de ruídos resultantes da operação aeroviária, além da fragilidade no sistema viário do entorno e na malha urbana para adequações de infraestrutura.
De acordo com o engenheiro, mudanças no Leite Lopes comprometeriam a Avenida Thomaz Alberto Whatelly, único acesso ao aeroporto, e resultariam em um alto custo social, com a necessidade de transferir a população de alguns bairros para outras localidades. “As pessoas teriam que dar uma tremenda volta para chegar ao aeroporto”, afirmou. A área também não é recomendada porque na região há um córrego muito próximo, diz o estudo.
Parâmetros
A pesquisa levou em conta parâmetros ambientais, econômicas e sociais de institutos como a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e a Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), além da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Regras que, segundo Souza, estão obrigatoriamente atreladas a uma constante: “Um aeroporto precisa pensar em futuras expansões. É um empreendimento que gera cicatrizes muito grandes na cidade.”
A pesquisa levou em conta parâmetros ambientais, econômicas e sociais de institutos como a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e a Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), além da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Regras que, segundo Souza, estão obrigatoriamente atreladas a uma constante: “Um aeroporto precisa pensar em futuras expansões. É um empreendimento que gera cicatrizes muito grandes na cidade.”
Acesso viário ao aeroporto de Ribeirão é restrito, diz estudo (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
As conclusões foram tiradas após dois anos de pesquisas e cálculos em um software com informações geográficas capaz de interpretar variáveis e identificar quais áreas melhor atendem os parâmetros estabelecidos. Em uma escala de viabilidade formada por quatro níveis – inadequado; de baixa suscetibilidade; bom e excelente – o aeroporto de Ribeirão Preto foi classificado no pior patamar. “Digitalizamos as informações para verificar quais áreas seriam adequadas em um raio de 25 km”, disse Souza.
O estudo também sugeriu que algumas áreas na Zona Oeste de Ribeirão e um trecho entre Ribeirão Preto e Pradópolis (SP) são as mais recomendadas para o aeroporto, tendo em vista a relativa distância do centro da cidade, a proximidade de rodovias duplicadas, além de reduzido impacto ambiental e espaço disponível para expansões.
Um aeroporto precisa pensar em futuras expansões. É um empreendimento que gera cicatrizes muito grandes na cidade"
Marcelo Pereira de Souza
Movimento de cargasOs pesquisadores da USP identificaram ainda que o transporte de cargas no aeroporto de Ribeirão Preto é inexpressivo se comparado a de outros aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), como o de Araraquara (SP) e o de Bauru (SP). Além disso, representa apenas 0,25% do volume de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
Apesar dos números, o coordenador do estudo não conclui que a construção em andamento do terminal alfandegário no Leite Lopes seja desnecessária.
DaespResponsável pela administração do Aeroporto Leite Lopes, o Daesp informou, em nota, que não teve acesso à pesquisa realizada pela USP e que todas as questões mencionadas, como o controle de ruídos e o sistema viário, serão equacionadas com as obras de deslocamento da pista do aeroporto em 500 metros e melhorias no entorno viário.
Segundo o órgão, as obras estão sendo executadas por meio de convênio entre Estado e Prefeitura de Ribeirão Preto, com um valor total de R$ 170 milhões.
5 comentários do leitores da G1
Marcelo Cartolano 5 horas atrás
...na carga aérea RAO depende de melhores condições p/aumentar a tonelagem transportada e isso virá c/as obras previstas e já em andamento no aeroporto.Além disso esse estudo pode,digo pode, estar viciado porque S.Carlos está pleiteando a internacionalização do aeroporto onde existem oficinas de manutenção de uma grande empresa aérea.A prefeitura de S.Carlos alega que a internacionalização do Leite Lopes não vai atrapalhar seu pedido, diz que uma coisa não tem nada com a outra, mas na realidade tem sim,c/RAO internacional difícilmente o Governo Federal vai autorizar internacionalizar S.Carlos.
Marcelo Cartolano 15 horas atrás
Não concordo c/esse estudo porque nada de novo foi apresentado. O entorno do sítio aeroportuário do Leite Lopes vem sofrendo adensamento populacional há anos sem que o poder público fizesse nada.Agora,fazer um estudo e dizer que a Av.Thomáz Alberto será prejudicada alegando que se dará uma volta enorme para se chegar ao aeroporto, isso é mestrado??O acesso ao aeroporto vai continuar o mesmo p/quem vem do centro e dos bairros, o desvio da Avenida será feito no entorno da pista prolongada. Existem dezenas de estudos academicos dizendo exatamente ao contrário desse, questão de ponto de vista, mas...
Marcelo 5 horas atrás
Sei não se esse estudo é viciado. Para esse pessoal de São Carlos citar positivamente Araraquara no estudo é porque deve estar correto!!!rsssss
Almanakut Blogs 15 horas atrás
E já deviam pensar em uma nova rodoviária, ligada à terminal urbano e estação de trem!
Almanakut Blogs 15 horas atrás
Isso aí é o Congonhas do futuro!
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G1 Ribeirão e Franca
03/06/2012 16h00- Atualizado em 03/06/2012 16h00
Aeroporto de Ribeirão, SP, precisa ser quatro vezes maior, aponta estudo
Crescimento de passageiros pede mais investimentos, segundo consultor. Daesp discorda de cálculo e anuncia R$ 9,6 milhões em melhorias.
Rodolfo Tiengo Do G1 Ribeirão e Franca
O Aeroporto Leite Lopes em Ribeirão Preto (SP) precisa ser quatro vezes maior para atender a atual demanda de passageiros, de acordo com pesquisa realizada por uma entidade ligada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). A falta de espaço, segundo a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), foi constatada por meio de um índice calculado com base na média anual de passageiros e na área total do terminal do aeroporto.
A unidade de Ribeirão, que no ano passado recebeu quase 1,2 milhão de pessoas, oferece 3 metros quadrados por usuário, quando teria que oferecer quase 12, de acordo com a pesquisa. “A ampliação feita no aeroporto dois anos atrás não adiantou, porque a demanda cresce”, afirmou o consultor aeroportuário Mozart Mascarenhas Alemão, um dos responsáveis pelo levantamento que identificou uma alta de 30% na procura por voos domésticos no Leite Lopes entre 2007 e 2011.
Segundo o consultor, a única maneira de acompanhar esse crescimento é por meio de investimentos da iniciativa privada. Recursos e interesse do poder público, de acordo com Alemão, não são suficientes para garantir melhora no atendimento dentro dos padrões defendidos no estudo. “Mesmo com recursos financeiros e competência, a legislação atual para empresas públicas amarra os investimentos”, disse.
“É um pouco pequeno [o aeroporto], não tem muita infraestrutura”, afirmou Gisele de Oliveira, 53 anos, de São Sebastião do Paraíso (MG), usuária do aeroporto que também reclama da falta de mais lojas e de uma praça de alimentação.
De Brasília (DF), o engenheiro eletricista Winter Andrade Coelho, de 59 anos, que utiliza o terminal duas vezes por mês, se queixa da falta de áreas exclusivas de espera para os clientes das companhias. “Para um padrão de cidade como Ribeirão Preto tem que ter uma boa estrutura”, disse.
Daesp
O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra o Leite Lopes, informou que o aeroporto de Ribeirão Preto está de acordo com as normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês). “O nível de serviços de um terminal de passageiros é avaliado pelo número de usuários que passam pelo local nos horários de pico e não pelo número de passageiros/ano”, argumentou, em nota.
O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra o Leite Lopes, informou que o aeroporto de Ribeirão Preto está de acordo com as normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês). “O nível de serviços de um terminal de passageiros é avaliado pelo número de usuários que passam pelo local nos horários de pico e não pelo número de passageiros/ano”, argumentou, em nota.
O órgão também informou que o Estado vai destinar R$ 9,6 milhões para melhorias no terminal até o fim de 2012, o que inclui ampliação no estacionamento, iluminação, instalação de caixas eletrônicos e de máquinas com leitura Raio-X para bagagens e melhorias técnicas na pista de decolagem. Outros R$ 2,3 milhões foram gastos em 2011 com sinalização das pistas e sistema de acesso aos pátios de aeronaves, de acordo com o Daesp.
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