SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.
A canseira da senhora prefeita é absolutamente previsível e justificável.
A insistência em querer usar a ampliação do Leite Lopes como marketing político de eficiência administrativa em lugar de usar o bom senso sobre o tema, provoca todo esse stress.
O Movimento lamenta toda essa perturbação e essa canseira, mas diversas vezes já explicou que as coisas não acontecem segundo o querer mas sim segundo o que pode e deve ser feito. Se a senhora prefeita insistisse pelo novo aeroporto junto ao governo do estado, certamente que já teríamos o inicio das obras faz muito tempo e estaria perto a data da inauguração. Dessa forma, haveria o reconhecimento geral e merecido de uma bem sucedida campanha em prol do desenvolvimento de Ribeirão e região. Não seria marketing político mas efetiva demonstração de capacidade de estadista.
Vamos explicar mais uma vez como a coisa funciona e esperemos que consigamos nos fazer entender. O governador José Serra entendeu e por isso deu a solução final ao Leite Lopes, permitindo o acordo de não ampliação da pista do Leite Lopes. É uma questão de capacidade de entendimento político e de assessorias adequadas e competentes, coisas que parecem estar em falta tanto no palácio Rio Branco quanto no Palácio Bandeirantes, com relação ao tema.
A Tead Brasil ganhou uma licitação para operar um terminal de cargas alfandegado internacional. A licitação foi feita embora o Leite Lopes fosse um aeroporto regional. Tem lógica? Será que a Tead e o DAESP não sabiam que só pode existir um terminal alfandegado num aeroporto licenciado como internacional?
Para resolver esse pequeno problema administrativo, o DAESP providenciou a documentação e conseguiu a necessária aprovação junto à ANAC. Pronto! A partir desse instante, o Leite Lopes, de uma só canetada se transformou num aeroporto internacional de cargas.
Mas continuou um pequeno impasse. Para que um aeroporto possa operar como internacional de cargas, os aviões – um pequeno detalhe técnico esquecido pelas partes – precisa de uma pista com o comprimento necessário. E, descobriram que a pista do Leite Lopes não permite a operação de nenhum cargueiro aéreo de linha internacional.
É um problema técnico que não pode ser removido por leis jurídicas – mesmo que alguns juristas renomados afirmem que pode – nem por vontades políticas e para o qual não existem soluções administrativas, porque se baseia nas Leis da Física contra as quais não existe procedimento jurídico rescisório.
Traduzindo: se não tem pista com comprimento suficiente, não pousa avião cargueiro. Se não pousa avião cargueiro, para que serve um terminal internacional de cargas num aeroporto que não importa nem exporta cargas? Só se for para transportá-las para Viracopos ou Guarulhos usando caminhões....
E para ser um terminal alfandegado precisa de equipes federais de aduana, receita federal e policia federal. Se não tem cargas porque os aviões cargueiros não conseguem pousar, então não precisa dessas equipes da União. E a União não vai desperdiçar recursos humanos nem financeiros só para agradar a senhora prefeita.
Logo, se construírem um terminal de cargas, apenas vão conseguir construir um edifício sem qualquer função num aeroporto internacional de cargas que só opera - e muito mal – como regional.
Seria uma falta de senso capitalista que uma empresa invista uma quantia razoável em algo que não lhe trará nenhum retorno no curto prazo e com fortes nuvens de tempestade no médio e longo prazos.
Mesmo que essa atitude – muito sensata, por sinal – deixe a senhora prefeita nervosa por não conseguir um feito que pudesse lhe dar algum tipo de retorno de marketing político, já que o único que conseguiu obter até o momento na sua administração foi a de formadora de favelas, remanescentes das que pretensamente removeu para casas que estão caindo sozinhas, em área distante, sem escola para as crianças e sem posto de saúde com capacidade para atender essas populações removidas.
A Tead do Brasil está certa. Sem pista adequada, então, sem terminal. E como essa pista adequada não é possível de ser construída – mesmo contrariando a imaginação do Sr. Governador por falta de assessorias sensatas e profissionais – resta-nos partir para um novo aeroporto.
Por isso senhora Prefeita, não é a Tead do Brasil que atrapalha Ribeirão Preto.
É a sua insistência, e dos seus amigos SLLQC, em ampliar o Leite Lopes em lugar de construir um novo aeroporto, que atrapalham não apenas Ribeirão mas toda a região que consideramos como sendo metropolitana.
Certamente que 2012 será o divisor de águas na política ribeirão-pretana.
Em 2012 não vote em político de 3ª linha. Vote em estadista!
CONGONHAS EM RIBEIRÃO, NÃO!!!
Por isso
NOVO AEROPORTO, EM NOVA ÁREA, JÁ!
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