quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Já faz 11 anos


A Cidade-28-09-11 - Anac e Tead



Vale a pena ler "NA ROTA DA PRIVATIZAÇÃO"

Revista REVIDE  -  Ano XIV - Número 188, de 24 de setembro de 2000, páginas 13 a 16, escrito há onze anos!

Não fosse toda chicana de lá para cá, já teríamos o NOVO AEROPORTO REGIONAL pronto e funcionando!

Eis o IMPÉRIO DA MECIOCRIDADE agindo e barrando o progresso desta Ribeirão Preto e Região!

(enviado por Jorge de Azevedo Pires )










terça-feira, 27 de setembro de 2011

Saiu na imprensa:

01 - Avião com turistas a bordo cai no Nepal e deixa 19 mortos

DA REDAÇÃO CLICK21 - Dezenove pessoas - três tripulantes e 16 passageiros - morreram neste domingo (25) na queda de um avião no Nepal, informou a polícia.
No avião Beechcraft da companhia Buddha Air, que dava uma volta pelo Himalaia, estavam três tripulantes nepaleses e 16 turistas, dez indianos, três nepaleses, dois americanos e um japonês.
A aeronave caiu numa colina de Godavari, a 10 km de Katmandu, em meio a intensas chuvas e neblina.
Os controladores perderam contato com o avião, que, segundo testemunhas falando à tv local, estava em chamas antes de cair.




sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Saiu na imprensa:


1 - Indecisão do futuro do Leite Lopes - A Cidade_Leite Lopes_Ed.Especial_5a. parte


2 - Leite Lopes - point de encontro - A Cidade_Leite Lopes_-18-9-11





































3 - Leite Lopes caipira



4 - Gazeta_21-09-11_Avião Pega Fogo 





5 - Notícias de fogo em turbina

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aeroportos da fila única

É assim que se incentiva o turismo neste Brasil!:


"O Estado de S.Paulo" - Caderno Economia & Negócios
segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Carlos Alberto Sardenberg


Aeroportos da fila única

Quinta-feira, pouco antes das três da tarde, Aeroporto de Foz do Iguaçu, a fila única para o embarque avança lentamente, embora o movimento fosse pequeno. Na chegada à esteira do raio X de bagagens, entende-se por que: só há um equipamento funcionando. Ao lado, porém, há uma outra esteira, parada, com um funcionário ao lado, sem fazer nada.
Estaria quebrada?
Não, responde a funcionária que está operando a primeira esteira, "aquela outra é para voos internacionais".
De fato, há voos internacionais previstos para o dia, mas não naquele momento. Por que não liberam a segunda esteira?
Ora, porque se aguarda o embarque internacional, respondem os funcionários, como se a pergunta fosse idiota.
Foz do Iguaçu é um centro turístico internacional. A sociedade local está mobilizada para colocar as cataratas entre as sete maravilhas naturais do mundo, num concurso global pela internet. É boa a chance de ganhar, mas como seguir com aquele aeroporto?
A sociedade também está empenhada nisso. Com o apoio de empresas e organizações civis, prepara-se um projeto completo para um novo aeroporto, da engenharia ao financiamento, que será oferecido à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Oferecido como? Para a Infraero fazer ou para autorizar a iniciativa privada a construí-lo?
Pois é, essa é a dificuldade, explicam executivos envolvidos na história. Eles não acreditam que a estatal tenha condições - administrativas, gerencias e financeiras - de tocar o novo projeto. A concessão (a privatização) seria a saída, mas aí enrosca. "O pessoal da Infraero não gosta quando a gente fala em concessão privada", comenta um dos promotores do projeto.
Ou seja, vai continuar com uma esteira só.
Comentei o assunto na rádio CBN e o ouvinte Ângelo Cavallante contou que, quando há voo internacional, a situação é pior ainda: "O aeroporto não tem nem ar-condicionado, apenas uns ventiladores horríveis. Estive lá há uma semana, num voo para Lima, e só tinha uma pessoa no balcão da Polícia Federal para checar os passaportes. Formou-se uma imensa fila única, que não andava, tive vergonha de ser brasileiro. Um funcionário da empresa aérea disse-me que é uma loucura trabalhar em temporada de férias e que não quer estar lá na época da Copa".
Em São José dos Campos há uma situação parecida. O aeroporto é ridículo. Empresas, sociedade e prefeitura se mobilizaram e montaram um projeto para a reforma, incluindo o dinheiro. Mas faz anos que o pessoal não consegue encaminhar o projeto com a Infraero.
O governo Dilma resolveu conceder à iniciativa privada a reforma e a administração dos aeroportos de Cumbica, Viracopos, Brasília, Galeão e Confins. É uma confissão de que o governo não tem nem os recursos financeiros nem a capacidade de tocar a modernização daqueles aeroportos, essenciais não para a Copa do Mundo de 2014 ou a Olimpíada de 2016, mas para o funcionamento do País.
A ideia de privatização é antiga, mas ficou parada por restrições ideológicas. Agora saiu, por necessidade.
Mas saiu algo envergonhada. Começa que o governo vai exigir que os concessionários privados tenham a Infraero como sócia, com 49% do negócio. O pessoal do setor privado ainda está estudando, mas podemos imaginar: por que topar um sócio público que não vai entrar com dinheiro, mas com uma suposta expertise que o mercado conhece bem?
Por outro lado, a situação evidencia que há dezenas de outros aeroportos em cidades médias para os quais a Infraero não dispõe de recursos suficientes. Ora, por que não concedê-los também, sabendo-se que há interesse e recursos privados já até mobilizados, como são os casos de Foz do Iguaçu e de São José dos Campos? Já que quebraram o tabu, por que não lançam um amplo programa de privatização de aeroportos?
Resposta simples: o tabu ideológico não foi quebrado de fato.
Fontes de São José dos Campos contaram que o pessoal da Infraero alega dificuldades legais e burocráticas para fazer algum tipo de acordo que permita a utilização de dinheiro privado ou da prefeitura nas obras do aeroporto. Dizem, também, que não têm instrumentos para fazer concessões. Mas alegam isso faz muito tempo.
Tudo considerado, parece que a decisão de fazer as concessões, embora tomada pela presidente Dilma Rousseff, continua sofrendo restrições dentro do governo. E sabe-se o que acontece quando a burocracia quer segurar alguma coisa.
"Custo mundo". É caro produzir qualquer coisa no Brasil, inclusive automóveis. O custo Brasil está na carga tributária, na taxa de juros (custo de capital de toda a cadeia produtiva e distribuidora), nas legislações (incluindo a trabalhista) e no ambiente de negócios (como o custo altíssimo de manter em dia o pagamento dos impostos caros).
Em cima disso tudo cai o real valorizado.
Como não consegue reduzir os componentes do custo Brasil, o governo resolveu aumentar o "custo mundo", na feliz expressão do jornalista William Waack, do Jornal da Globo. Aumentou o imposto sobre carros importados, com um sistema que atinge especialmente os veículos chineses e coreanos.

JORNALISTA
SITE: WWW.SARDENBERG.COM.BR
E-MAIL: SARDENBERG@CBN.COM.BR

sábado, 17 de setembro de 2011

NERVOSISMO OU SIMULACRO DE MÁRTIR?

SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.


No passado dia 15/09/2011, o Jornal A Cidade publicou, na coluna do Névio Archibald, reproduzida ao lado, relatando o desabafo do martírio da senhora prefeita: “Não dá mais, cansei!”

A canseira da senhora prefeita é absolutamente previsível e justificável.

A insistência em querer usar a ampliação do Leite Lopes como marketing político de eficiência administrativa em lugar de usar o bom senso sobre o tema, provoca todo esse stress.


O Movimento lamenta toda essa perturbação e essa canseira, mas diversas vezes já explicou que as coisas não acontecem segundo o querer mas sim segundo o que pode e deve ser feito. Se a senhora prefeita insistisse pelo novo aeroporto junto ao governo do estado, certamente que já teríamos o inicio das obras faz muito tempo e estaria perto a data da inauguração. Dessa forma, haveria o reconhecimento geral e merecido de uma bem sucedida campanha em prol do desenvolvimento de Ribeirão e região. Não seria marketing político mas efetiva demonstração de capacidade de estadista.

Vamos explicar mais uma vez como a coisa funciona e esperemos que consigamos nos fazer entender. O governador José Serra entendeu e por isso deu a solução final ao Leite Lopes, permitindo o acordo de não ampliação da pista do Leite Lopes. É uma questão de capacidade de entendimento político e de assessorias adequadas e competentes, coisas que parecem estar em falta tanto no palácio Rio Branco quanto no Palácio Bandeirantes, com relação ao tema.

A Tead Brasil ganhou uma licitação para operar um terminal de cargas alfandegado internacional. A licitação foi feita embora o Leite Lopes fosse um aeroporto regional. Tem lógica? Será que a Tead e o DAESP não sabiam que só pode existir um terminal alfandegado num aeroporto licenciado como internacional?

Para resolver esse pequeno problema administrativo, o DAESP providenciou a documentação e conseguiu a necessária aprovação junto à ANAC. Pronto! A partir desse instante, o Leite Lopes, de uma só canetada se transformou num aeroporto internacional de cargas.

Mas continuou um pequeno impasse.  Para que um aeroporto possa operar como internacional de cargas, os aviões – um pequeno detalhe técnico esquecido pelas partes – precisa de uma pista com o comprimento necessário. E, descobriram que a pista do Leite Lopes não permite a operação de nenhum cargueiro aéreo de linha internacional.

É um problema técnico que não pode ser removido por leis jurídicas – mesmo que alguns juristas renomados afirmem que pode – nem por vontades políticas e para o qual não existem soluções administrativas, porque se baseia nas Leis da Física contra as quais não existe procedimento jurídico rescisório.

Traduzindo: se não tem pista com comprimento suficiente, não pousa avião cargueiro. Se não pousa avião cargueiro, para que serve um terminal internacional de cargas num aeroporto que não importa nem exporta  cargas? Só se for para transportá-las para Viracopos ou Guarulhos usando caminhões....

E para ser um terminal alfandegado precisa de equipes federais de aduana, receita federal e policia federal.  Se não tem cargas porque os aviões cargueiros não conseguem pousar, então não precisa dessas equipes da União. E a União não  vai desperdiçar recursos humanos  nem financeiros só para agradar a senhora prefeita.

Logo, se construírem um terminal de cargas, apenas vão conseguir construir um edifício sem qualquer função num aeroporto internacional de cargas que só opera - e muito mal – como regional.

Seria uma falta de senso capitalista que uma empresa invista uma quantia razoável em algo que não lhe trará nenhum retorno no curto prazo e com fortes nuvens de tempestade no médio e longo prazos.

Mesmo que essa atitude – muito sensata, por sinal – deixe a senhora prefeita nervosa por não conseguir um feito que pudesse lhe dar algum tipo de retorno de marketing político, já que o único que conseguiu obter até o momento na sua administração foi a de formadora de favelas, remanescentes das que pretensamente removeu para casas que estão caindo sozinhas, em área distante, sem escola para as crianças e sem posto de saúde com capacidade para atender essas populações removidas.

A Tead do Brasil está certa. Sem pista adequada, então, sem terminal. E como essa pista adequada não é possível de ser construída – mesmo contrariando a imaginação do Sr. Governador por falta de assessorias sensatas e profissionais – resta-nos partir para um novo aeroporto.

Por isso senhora Prefeita, não é a Tead do Brasil  que atrapalha Ribeirão Preto.

É a sua insistência, e dos seus amigos SLLQC, em ampliar o Leite Lopes em lugar de construir um novo aeroporto, que atrapalham não apenas  Ribeirão mas toda a região que consideramos como sendo metropolitana.
                        
Certamente que 2012 será o divisor de águas na política ribeirão-pretana.

Em 2012 não vote em político de 3ª linha. Vote em estadista!


CONGONHAS EM RIBEIRÃO, NÃO!!!

Por isso

NOVO AEROPORTO, EM NOVA ÁREA, JÁ!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cronograma - eventos dos leitores e apoiadores


. CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE
Aos jovens de Ribeirão Preto para a Conferência Municipal de Políticas Públicas para a juventude, que acontece dia 17 de setembro às 10h, na Escola Municipal Alfeu Gasparini.  
Com o tema “Juventude, Desenvolvimento e Efetivação de Direitos”, a conferência debaterá propostas para a Conferência Nacional da Juventude e para as políticas públicas locais voltadas à Juventude.
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 VII SEMANA GRAMSCIANA 
 A DEMOCRACIA NO SÉCULO XXI - 18 a 23 de setembro


Em Ribeirão Preto, entre 18 e 23 de setembro de 2011, o Seminário Gramsci promove sua VII Semana Gramsciana, reunida sob o tema geral A democracia no século XXI. Associam-se ao Seminário nesta iniciativa a AAMCO-UGT e o Pontão Sibipiruna.
Eis a programação prevista:

Domingo, 18 de setembro
17h — Projeção de "Antonio Gramsci: os dias do cárcere" (Diretor: Lino Del Fra, 1977, 127m). Coordenação: Luciana Rodrigues.

Segunda, 19 de setembro
19h — Apresentação do curta "Basta" (Diretor: Vinícius Barros), seguido da conferência de abertura: “Crise da democracia representativa e construção da democracia real”, com Vladimir Safatle (FFCLCH-USP). Coordenação: José Antônio Lages.

Terça, 20 de setembro
19h — Mesa: “Gramsci no seu e no nosso tempo”, com Alberto Aggio (FCHS-Unesp Franca) e José Antonio Segatto (FCL-Unesp Araraquara). Coordenação: José Roberto Porto.
23h — 3ª Mostra de Teatro Gira-Sola: Cia. Teatro Riscos e o espetáculo Horácio.

Quarta, 21 de setembro
19h — Apresentação dos músicos Jeziel Paiva e Carlos Tampa, seguida da Mesa: Redes sociais e cultura digital, com Leo Br e Pablo Capilé (Coletivo Fora do Eixo). Coordenação: Vinícius Barros.
Quinta, 22 de setembro


Sexta, 23 de setembro
19h — Conferência de encerramento: “Democracia no século XXI: possibilidades de uma leitura gramsciana” , com Maria Lúcia Duriguetto (FSS-UFJF). Coordenação: Paulo Piu Merli Franco.

Todos os eventos se realizam no Memorial da Classe Operária – UGT (Rua José Bonifácio, 59 – Centro – Ribeirão Preto-SP).
Mais informações pelo telefone 3610-8679
Acesse o blog do Seminário Gramsci para saber mais: seminariogramsci.blogspot.com



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. Setembro Verde 
De 22 à 25 de Setembro de 2011


O tradicional evento sobre questões sócio-ambientais realizado durante o mês inteiro na capital paulista terá sua primeira edição em Ribeirão Preto !!
'Plantando Mudas de Ideia' - De 22 à 25 de Setembro de 2011

Programação:
22 Set - DIA MUNDIAL SEM CARRO 
Quinta 19h -  XV BICICLETADA RP
Saída: Praça 7 de Setembro
Destino: ong Vivacidade (antiga Cerâmica São Luiz - Rotat.Amin Calil)
Oficina: MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA BIKE
20h - Exibição Doc: SOCIEDADE DO AUTOMÓVEL (Brasil, 2005 - 40min)
Bate-papo: Mobilidade Urbana Alternativa

23Set - Sexta 18h
Viva ao DIA NACIONAL DA YOGA (22Set)
Parque 'Roberto Genaro' (Acesso pelas Av.Caramuru e Santa Luzia) - 19h30
Manjericão Delícias Naturais (Av.Santa Luzia, 215)
Exibição Doc: CICLOVIDA (EUA/Brasil, 2010 - 90min) + Bate-papo
Estrutura Colaborativa Autogestionada:
LEVE CADEIRAS e/ou ALMOFADAS PARA A SESSÃO !!
Discotecagem: MEXENDO OS OUVIDOS (Música Independente)
Curtas no Telão: A REVOLUÇÃO DAS BOCAS, STORE WARS entre outros ..

Sorteio: VAGA NA EXCURSÃO PARA O PANTANAL 12 à 16 de Outubro
Serviço de Bar
19h — Ribeirão em Cena: trecho da peça Mulheres Vermelhas, seguido de Mesa: “Comissão Nacional da Verdade e direito à memória” , com Alípio Freire (jornalista e escritor) e Andrey Borges de Mendonça (Ministério Público Federal). Coordenação: Ana Cecília Oliveira Silva.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Reunião frustrada dos SLLQC

Prefeita Darcy Vera abre mão de área apontada para o novo aeroporto

Prefeita Darcy Vera abre mão de área apontada no EIA RIMA, como possível para construção de novo aeroporto em Ribeirão Preto.
 Alertamos a CCE do aeroporto Leite Lopes, para esta investida irresponsável contra  a construção de novo aeroporto em Ribeirão Preto.

A PREFEITA FAZ DE CONTA QUE LUTA  PELO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE, MAS NA VERDADE LUTA PARA QUE INVESTIDORES DE TERRAS, MUITO RICOS, FIQUEM MAIS RICOS. PARA ISSO, PREFERE INFERNIZAR E COLOCAR EM RISCO,  MILHARES DE PESSOAS QUE TEM SUAS RESIDÊNCIAS EM BAIRROS PRÓXIMOS AO AEROPORTO LEITE LOPES.


Saiu na imprensa:

·         JORNAL A CIDADE - Quinta, 15 de Setembro de 2011

Prefeitura anuncia bairro na zona Norte de Ribeirão
Estimativa é que região tenha até 40 mil moradores
A Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou nesta quarta-feira (14) a construção de um novo bairro na zona Norte. Uma empresa de São Paulo ficará responsável pelo investimento e obras que devem custar de R$ 750 a R$ 850 milhões. A área fica ao lado do bairro Jardim Olinda e atrás da usina Galo Bravo.
De acordo com o anúncio feito pela prefeita Dárcy Vera (DEM), o local tem 44 milhões de metros quadrados e terá capacidade de moradia para 40 mil pessoas. "Pedi à empresa que fizesse 15 mil casas populares, além dos equipamentos sociais. Será uma área mista, com comércio, creches, escolas, unidades de saúde e um miniterminal urbano".
A construção do bairro faz parte do plano de expansão do município que consta no plano diretor. De acordo com o empresário Cristiano Goldstein, da Garden Engenharia, o tempo previsto para a conclusão da obra é de dez anos.
O projeto apresentado pela empresa será encaminhado para o Comur (Conselho Municipal de Urbanismo) e até o fim de setembro deve aprovar e acrescentar as mudanças necessárias.
A ideia de um novo bairro, contudo, desagrada ao urbanista Fernando Freire. Segundo ele, antes de propor uma expansão de área para o local determinado pela prefeitura, o correto seria incentivar o preenchimento de vazios de espaços encontrados na área dentro do anel viário. "Quando essas áreas já estão ocupadas é muito menos custoso a implantação da infraestrutura para a prefeitura, como acessos de ônibus e avenidas", explica.

Foto: Weber Sian / A Cidade



Empresário estima que novo bairro só estará completamente pronto daqui 10 anos











domingo, 11 de setembro de 2011

O outro 11 de setembro

O outro 11 de setembro: 40 mil vítimas, US$ 27 milhões nas contas secretas de Pinochet
Presidente eleito pelo voto Allende (centro) antes do golpe que levou a sua morte e a de milhares de pessoas no Chile e a ditadura de Pinochet. Hoje, 11 de setembro, não tem o CEA deixar de mencionar fatos que devemos lutar para que não aconteçam na história humana, como o 11 de setembro de Bush/Bin [...]
http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2011/09/11/o-outro-11-de-setembro-40-mil-vitimas-us-27-milhoes-nas-contas-secretas-de-pinochet/

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A MOBILIZAÇÃO POPULAR

SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.


O Movimento pro Novo Aeroporto está iniciando uma nova fase de ações decorrentes da complexa ofensiva que obrigou a turma dos SLLQC locais a se retirarem da contenda, deixando o espaço para ser disputado apenas com o Governo do Estado. Já nos referimos a esta nova fase que será travada em três frentes principais: a jurídica, a política e a de mobilização popular. As duas primeiras já foram abordadas em textos anteriores[i]. Passemos agora à terceira frente. 

O destaque de uma reportagem do Jornal A Gazeta de Ribeirão do dia 30/08/2011,  chamou a nossa atenção sobre um encontro patrocinado pelo Ribeirão Preto e Região Convention & Visitors  Bureau que reuniu várias personalidades e entidades da sociedade civil (nós não fomos convidados) para discutirem a implantação de uma Universidade Federal em Ribeirão Preto:

O que era uma discussão sobre universidade federal acabou esbarrando no assunto aeroporto internacional. A discussão consumiu cerca de 30% do tempo do debate. O assunto foi citado inicialmente foi citado pelo deputado Welson Gasparini. Depois, o ex-prefeito Gilberto Maggioni citou a disputa pelo aeroporto como um exemplo, para afirmar que ele é, sim, internacional. Só falta ser operado como tal. Era para ser apenas um exemplo de falta de união, como citou outros, mas o assunto tomou conta do encontro. Gasparini disse que estava tudo certo para a ampliação da pista, mas que apareceu um movimento contrário que se juntou ao ministério público, o que teria feito o ex-governador José Serra (PSDB) recuar. Foi o bastante para Maggioni afirmar que com o Serra o assunto não caminhou mesmo. E até da platéia vieram opiniões, críticas e cobranças para que o assunto se resolva. (grifos nossos)

À época, a imprensa de um modo geral e a televisiva em particular, fazia questão de não mostrar à população a existência de um movimento que era contrário à ampliação do Leite Lopes, por três  motivos básicos: (1) não queria que um novo Congonhas, caipira, se instalasse na cidade; (2) que Ribeirão Preto e região  mereciam um novo aeroporto decente e apropriado que pudesse servir de base para alavancar o desenvolvimento regional; e (3)  que o  Leite Lopes, ampliado ou não,  seria em estropício, dada a sua área e a sua configuração aeroportuária e fundiária.

Não existiam discussões nem debates sobre o assunto por decisão de um grupo que se considera o dono da cidade. Era considerado tema fechado e determinado: amplia-se o Leite Lopes e pronto! Mesmo passando por cima da legislação que exigia a remoção do Leite Lopes para local adequado.



No texto da noticia em análise vários comportamentos ainda são resquícios de um autoritarismo caipira, como vamos ver:

Era para ser apenas um exemplo de falta de união

Não foi falta de união dos membros desse grupo que acha que manda na cidade que impediu a ampliação do Leite Lopes. Foi a mobilização popular juntamente com a exigência de cumprimento da legislação através de ação destemida e cidadã do Ministério Publico e dos  setores técnicos que demonstraram cientificamente a total inviabilidade da ampliação.

Foi através da mobilização popular e das ações de  esclarecimento promovidas pelo Movimento que as forças ativas da cidade retiraram o apoio a esse grupo, infelizmente ainda dominante hoje em dia, derrubando esse desvario alucinado  criado por um marketing a serviço de outros interesses econômicos, de grupos não locais e muito poderosos.

Gasparini disse que estava tudo certo para a ampliação da pista.

Errou. Estava certo apenas para esse grupo que age na cidade como se ainda vivêssemos no tempo dos coronéis e dos reizinhos do café ou dos canaviais.  Estavam convencidos que conseguiriam enganar a população e contavam com a falta de capacidade de mobilização popular principalmente com o boicote imposto à divulgação das noticias que citassem a existência de um Movimento sério, com base técnico-cientifica, que se opunha a essa ampliação impedindo que a cidade se degradasse para atender a interesses de grupos econômicos sem escrúpulos em desalojar populações e submeter as remanescentes a altos riscos aeronáuticos e ambientais graves.

 A capacidade de mobilização popular do Movimento Pro Novo Aeroporto continua e mais ampla, porque sendo um movimento popular tem a engrossar os seus quadros todos aqueles moradores de favelas  do entorno que foram expulsos de suas casas, sob a promessa e a propaganda de que iriam “ganhar uma casa” e a única coisa que ganharam foi um dívida, falta de escola para os filhos, falta de posto de saúde além de que, na pressa de “entregar” as casas como manobra política, elas estão se esfarelando.

Essas manobras típicas de uma velha prática de politicagem que a população não aceita mais, está se virando contra os seus autores e ensinando essas pessoas a não acreditarem mais em promessas, sorrisos, sopinhas e muita bondade explícita.

Povo esclarecido jamais será iludido

E por isso

Em 2012 não vote em político de 3ª linha: vote em estadista

E, como sempre

Congonhas em Ribeirão Não!
Novo aeroporto em nova área já!



Como o próprio nome indica,  o Movimento Pro Novo Aeroporto, mobilizou-se e desencadeou diversos eventos, incluindo várias passeatas e a sua existência não pôde  mais ser ignorada, nem mesmo pelo governador da época José Serra.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

7 DE SETEMBRO em RIBEIRÃO PRETO


Sete de Setembro de 1822: data em que as oligarquias canavieiras e escravocratas instaladas no Brasil se libertaram das oligarquias da metrópole colonial.

Oficialmente o povo que habitava este território deixou de ser colono a serviço de uma metrópole e passou a ser cidadão.

Na verdade, desde essa data até hoje o Povo Brasileiro segue em busca de sua cidadania, sempre negada e impedida  por oligarquias locais, à época da Independência composta por um sistema de coronelismo físico que detinha o domínio político, hoje substituído por um outro tipo de coronelismo, que detém o poder   econômico e que domina o setor político, que é muito ativo mas servil a seus senhores.

Em Ribeirão Preto essa busca de cidadania é mais dramática, porque a mira pelo lucro maximizado pelos setores econômicos não tem escrúpulos em passar por cima, qual trator demolidor das favelas, dos direitos básicos do cidadão. Temos inúmeros exemplos. Vamos nos ater apenas ao Leite Lopes.

Eles querem, a qualquer custo, ampliar o Leite Lopes para poder colocar em operação um terminal de cargas concedido a uma empresa transportadora chamada Tead Terminais Aduaneiros do Brasil.

Analisemos a noticia publicada no Jornal A Cidade do dia 06/01/2011:

O diretor da Tead Brasil Rubel Thomas anunciou nesta quarta-feira que está deixando o projeto de internacionalização do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. Thomas era acionista minoritário da empresa, mas era responsável pelo desenvolvimento do projeto de exploração do terminal alfandegário de cargas desde que a empresa venceu a licitação do governo do estado, em 2003.
Thomaz sempre esteve à frente de negociações que envolviam a implantação do terminal internacional de cargas e era considerado o responsável por toda a logística da parte aérea do aeroporto, uma vez que tinha larga experiência no setor.
O ex-presidente da Varig trabalhou em várias outras companhias aéreas.
[....]                                                     
O presidente da Tead Brasil, Carlos Ernesto de Campos, garante que a saída de Rubel Thomas não altera o andamento do projeto.

Precisamos lembrar que a Varig foi uma grande empresa aérea que de repente faliu e deixou todos os seus funcionários à míngua?

Quando foi feita a Audiência Pública em 2007, o representante da TEAD Brasil entre outras coisas, referindo-se a que o senhor Promotor permitiu, nos autos, que o terminal fosse construído, queria dizer que “terminal alfandegado sem pista não existe (sic)”. Sábia afirmação. Seria necessário explicar como se faz uma licitação para a concessão de um terminal alfandegado internacional para um aeroporto que, à época, não era licenciado para isso e que não tinha pista suficiente. Esquisito, não é?

E afirmou com a maior tranquilidade que “existe um problema social” e que todos os problemas se resolvem com a “remoção desse pessoal” para permitir a ampliação da pista.  É só isso. Para garantir os negócios basta remover as famílias que atrapalham.

Que famílias são essas? Quantas são?


A construção de um terminal alfandegado de cargas no Aeroporto Leite Lopes integra o projeto de internacionalização do terminal de Ribeirão Preto proposto pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). Além do terminal, que seria construído e administrado pela Tead, o projeto prevê a extensão da pista, hoje com 2.100 metros, para até 3.000 metros. Essa obra, que demandaria a desapropriação de aproximadamente 1.800 famílias, seria custeada pelo Daesp

Segundo eles, “apenas” 1800 famílias. Quem pagaria para que essa empresa pudesse fazer os seus negócios? O DAESP, ou seja, o nosso suadinho dinheiro publico, para proteger lucros  privados e com a remoção de “apenas”  1800 famílias.

E quais seriam esses negócios:

No mesmo acesso, temos a explicação:

Em entrevista publicada ontem pelo jornal O Globo, o então presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, acusou Denise Abreu, diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de tentar favorecer o projeto de internacionalização do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto.
De acordo com as palavras do brigadeiro, Denise Abreu “quer tirar da Infraero o controle do setor de cargas de Congonhas e Viracopos para levar para o aeroporto de Ribeirão Preto, que pertence ao governo de São Paulo.” Os motivos que justificariam o suposto lobby de Denise junto à Anac, segundo ele, seriam ligações entre ela e a Tead Terminais Aduaneiros do Brasil, empresa vencedora da concorrência aberta pelo Governo Estadual para a construção, no Leite Lopes, de um terminal alfandegado de cargas. “O terminal de cargas nesse aeroporto já é dominado pelos amigos dela, pelo empresário Carlos Ernesto Campos [da Tead]. Toda reunião do conselho da Anac ela fala isso, com o argumento de que é para desafogar Congonhas e Viracopos. Isso é um negócio que movimenta R$ 400 milhões por ano.

O interesse pelo tal desenvolvimento e progresso de Ribeirão é apenas de lucro de um grupo de amigos: 400 milhões de Reais por ano. Mas temos alguma outra coisa escondida em todo esse imbróglio: o tal Terminal fantástico dos TEAD justificado para desafogar Congonhas e Viracopos é de 5.000 m² e o total de área só dos terminais de Viracopos é de 81.000 m², “apenas” 16 vezes maior. É claro, que esse terminal nem faria cócegas para Viracopos. Qual o interesse então? Sabendo-se que os terminais de Viracopos e de Congonhas são administrados pelo governo federal e o pretendido no Leite Lopes seria privado, que tipos de cargas poderiam passar por um terminal privado que não passariam por um terminal público e que representassem um volume mínimo de alto valor agregado, para valer tanto esforço?

400 milhões de Reais por ano. Daria para construir 2 Leite Lopes com pista de 4000 metros. São muitos interesses sobre essa ampliação e na recusa sistemática na construção de um aeroporto novo. Porquê?
              
Talvez porque um aeroporto novo signifique nova licitação com mais concorrentes do que a feita pelo DAESP em 2003, onde só existia um concorrente a um terminal alfandegado num aeroporto não internacional e com pista curta. Na condição de um aeroporto novo, digno e adequado para atender as interesses de Ribeirão e região, os amigos do rei correriam o risco de perder essa boquinha, no caso de uma nova licitação.

400 milhões de Reais por ano. Para garantir o apoio dos lacaios locais, deixam-se algumas migalhas. E monta-se todo o esquema de apoio logístico e mediático para garantir a implantação dos negócios para os verdadeiros interessados que nem sabem direito onde fica Ribeirão Preto.

Se isso implica em danos para a cidade, expulsão de 1800 famílias em nada lhes interessa. É o colonialismo econômico com o apoio dos políticos locais e de alguns setores empresariais passando por cima da cidadania.

Ribeirão Preto ainda não saiu do colonialismo. Colonialismo este que apenas é possível de ocorrer com a colaboração dos grupos locais que se contentam em chafurdar nas sobras do banquete dos altos negócios e das eventuais negociatas que estão por trás de tudo isso. Precisamos garantir o 7 de Setembro em Ribeirão Preto.

Só temos um meio de resolver isso. Chama-se mais consciência no voto em 2012. Vamos retirar esses colaboracionistas do poder político. Vamos começar a exercer a cidadania. Nos últimos tempos, vários já foram jogados para escanteio mas ainda sobram muitos outros.

Povo esclarecido jamais será iludido

2012: não vote em político de 3ª linha: vote em estadista.

E, como sempre
Congonhas em Ribeirão Não!
Novo aeroporto em nova área já!