sexta-feira, 29 de junho de 2012

O LEITE LOPES, O PLANO DE RESIDUOS SÓLIDOS DE RIBEIRÃO PRETO E AS POLITICAS CANHESTRAS DOS CANAVIAIS

A cada dia que passa mais nos desencantamos  com os rumos das políticas públicas de Ribeirão Preto. Essas políticas públicas na verdade não passam de ações pontuais de favorecimento de interesses espúrios e para isso se podam quaisquer tentativas de serem implantadas políticas públicas de verdade, que atendam às necessidades objetivas do município, de forma a se garantir às futuras gerações que possam vir a ter um futuro.

A atuação da Câmara Municipal em franca subserviência aos desmandos do executivo, mostra até que ponto Ribeirão Preto está acéfala,  no sentido de ausência total de um cérebro pensante administrando o município, tendo como objetivo construir uma cidade sustentável e cidadã.

A prefeitura envia para a Câmara um projeto de lei para instituir o Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Os vereadores incluem diversas emendas, entre elas, a obrigação de inclusão das cooperativas de coletores de recicláveis (obrigação pelo Plano Nacional), a possibilidade de uso de outras alternativas tecnológicas para a destinação desses resíduos. Essas emendas foram vetadas pelo executivo o que levantou a indignação dos vereadores.

Iriam votar contras os vetos. Todos. Sem exceção. Mostravam uma garra fenomenal em enfrentar os interesses ligados ao executivo. Pela defesa dos interesses do município para os próximos 20 anos!!

No dia da votação aconteceu aquilo que os Movimentos Populares já sabiam que iria acontecer: votaram a favor dos vetos do executivo.

Acordos politiqueiros para garantir tempo de audiência no programa político da TV geram toda essas politicocanastrices. Os acordos das coligações a isso obrigaram.

Ribeirão Preto perde. A politiquice se emociona nos seus discursos justificando adesões simplesmente incompreensíveis para o eleitor comum, pouco afeito a esses acordos de bastidor, onde o futuro governo municipal será rateado entre os diversos coligados.

A incongruência assume perspectivas irônicas. Um dos participantes, do PP, que é defensor do Novo Aeroporto e contra a ampliação do Leite  Lopes mas se coliga, juntando esforços para ajudar a eleger quem defende o Puxadinho.

Outro grupo, o PV, que defendeu o veto total ao Código Florestal do Agronegócio Predador, participa como vice  numa coligação que tem como  titular o  deputado federal do PSDB que muito contribuiu para que esse código desflorestador fosse aprovado no Congresso Nacional. Tudo para garantir o comando de uma secretaria.

Pessoalmente, o vice da chapa que defendia um novo aeroporto junta-se ao partido responsável por toda a problemática atual do Leite Lopes, impedindo a construção de um novo aeroporto e que insiste no Puxadinho e que teve o desplante de, publicamente, afirmar que um novo aeroporto demora 40 anos para ser construído!

O PCdoB, que já foi partícipe da luta contra a ditadura, em lugar de militar em prol dos interesses maiores do povo e dos trabalhadores, compõe outra coligação cuja única preocupação é gerar negócios. Tudo isso para chefiar uma secretaria que não existe, foi a justificativa.

Há quem diga que os partidos perderam a vergonha na cara. Não é verdade porque ninguém perde o que não tem. Perderam apenas a sua condição primeira para justificar a sua existência: a ideologia. Partidos políticos sem ideologia não são Partidos, mas apenas siglas sem cara.

Por isso políticos que querem um aeroporto novo, quando se coligam com siglas a serviço de outros interesses que não os da cidadania, votam pelo Puxadinho. Votam para que não tenhamos Planos de Resíduos Sólidos. Não exigem do executivo Planos de Sistema Viário nem do Transporte Público que inclua o sistema metroviário. Não se insurgem com a forma como tem sido feito o desfavelamento em torno do aeroporto para facilitar o puxadinho.

São esses políticos que aprovam leis para que Ribeirão Preto seja uma cidade sem lei. Não são confiáveis. Aumentam os seus “salários” quando querem e sem qualquer constrangimento. Quando a população se revolta e se organiza  exigindo  respeito, logo é chamada de arruaceira.

Por isso não devemos votar à toa nas próximas eleições. Política não é profissão.

Povo esclarecido jamais será iludido

Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!

Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Moradias em áreas de risco é tema de trabalho universtário

O Movimento Pró Novo Aeroporto além de realizar apresentações nas Universidades, neste mês deu  suporte a  um trabalho  do curso do Serviço Social das Faculdades Anhanguera sobre Moradias em Áreas de Risco.Foram abordadas as moradias em aterros sanitários, enchentes e em risco aeronáutico.Vide abaixo a parte mencionado sobre  os moradores do entorno ao aeroporto...

Faculdade Anhanguera

Curso Serviço Social
Antropologia Aplicada ao Serviço Social
3º Semestre


“Visão Social”
Moradias em área de risco
Ribeirão Preto / 2012


SUMÁRIO
     Introdução......................................................................................................................... 03
 1 – Síntese relacionado aos problemas sociais do Brasil na atualidade.................................  05                                                      
 2 – Moradias em áreas de risco no município de Ribeirão Preto.............................................09
 2.1 – Habitações em áreas de aterro.........................................................................................09
 2.2  – Habitação em áreas de enchente....................................................................................11
 2.3  – Moradias em áreas de risco Aeronáutico...................................................................... 12
 2.3.1 - Aeródromo Leite Lopes,  plano diretor e sua transformação em aeroporto.................13

 2.3.2 – Aeroporto Leite Lopes e o PZR (Plano de Zoneamento de Ruídos)...........................14             
 2.3.3 – Ampliação do Aeroporto e o agravo para as moradias na sua área de risco................14
 3       Reflexivo sobre o tema moradias em área de risco......................................................15
   Referências-.........................................................................................................................16
       2 – Moradias em áreas de risco aeroportuária (Jardim Aeroporto)
2.1 – Aeroporto Leite Lopes e o plano diretor
O Eng. Oliveira Reis já em 1945 elaborou um plano diretor com as diretrizes de expansão urbana na direção oposta à do Leite Lopes, que ficaria dessa forma longe da cidade e que deveria ter a sua área patrimonial ampliada de tal forma que pudesse conter uma pista de 3.000 metros. Não existiam jatos e muito menos os cargueiros de hoje.
Impressionante a capacidade de visão desse técnico. Impressionante a capacidade do poder político local em arquivar projetos que possam desenvolver o município de forma independente dos donos do poder.
Discorrendo esse tema, ficou claro a falta de visão em se pretender ampliar o Leite Lopes ou de restringir a sua localização ao município, com exclusão de qualquer outro, numa comprovação de falta de visão estratégica regional de cooperação entre municípios, por uma falta de preparo entre os gestores públicos.
2.2 – Aeroporto Leite Lopes e o PZR (Plano de Zoneamento de Ruídos)
O verdadeiro invasor
Até 1984 não havia moradias em área de risco aeronáutico nos bairros do entorno do aeroporto, que já estavam consolidados desde á década de 40.  Em 1984, através de publicação de Portaria, portaria 0629/GM5 de 02/05/1984 do Ministério da Aeronáutica, o Zoneamento de Ruídos avançou além da fronteira patrimonial do aeroporto, invadindo grande parte das áreas do bairro do seu entorno.
Falta de publicidade
           No ano de 2001 mediante consulta ao processo municipal 02.2001.6021-5, aberto pela Associação de Moradores do Jardim Aeroporto, onde constavam todos os lotes (cerca de 6600 de uma listagem de 336 páginas) e respectivos responsáveis situados nas áreas I e II do Zoneamento de Ruídos em vigor, constatamos que alguns moradores que têm seus habite-se constavam desta listagem.
           De acordo com este ocorrido, pressupõe-se que desde 1984(data da implantação do PZR) a 2001, era comum a liberação de alvarás e habite-se nas áreas do PZR. Todavia, a partir da abertura deste processo, no qual se levantou os lotes e seus responsáveis, o Poder Público Municipal, interrompeu estas autorizações, mas somente nos casos quando o munícipe procura a Secretaria da Fazenda para consulta.
Já quando o munícipe ergue a construção sem consulta prévia, presume-se que assumiu por conta e risco, mas acreditamos que seja por ignorância que seu lote está em área especial com restrições, pois tal informação não é de domínio público.
2.3 – Ampliação do Aeroporto e o agravo para as moradias na sua área de risco
      Solução apontada pelos gestores públicos é questionável
Em nível de desapropriações
O Governo do Estado afirma que o projeto prevê a desapropriação de 300 famílias, a Prefeitura Municipal afirma que serão menos apenas 159, já o Plano de Zoneamento de ruídos em vigor, conforme Processo Municipal 6021-5 aberto pela Associação de Moradores do Jardim Aeroporto estabelece que seja cerca de 6600 lotes. Suspeita-se que esta sub-estimativa no montante geral das desapropriações teria por objetivo reduzir custos visando a viabilidade financeira do projeto. Se confirmada esta tese, a negligência com a saúde pública estará configurada.

Figura 6 - Área de Risco 1 - Aeroporto
Fonte: Olaia,F.B (2005)
Em nível de risco de acidentes:





Acidentes em aeroportos sempre acontecem e podem ocorrer fora das pistas.
Se existirem áreas de escape adequadas, esses acidentes apenas farão parte do anedotário aeroportuário. Quando não têm áreas de escape e o acidente se propaga a áreas habitadas temos os chamados acidentes com vitimas. Agrava-se o fato que acidentes quase sempre ocorrem nas proximidades.
O Leite Lopes ampliação não terá áreas de escape, pela existência de obstáculos limitantes e irremovíveis, de um lado a Rodovia Anhanguera e de outro uma ferrovia, além do fato que em ambas as cabeceiras existem urbanizações importantes.
O mínimo recomendado pela engenharia em aeroportos, e que aeronaves cargueiras operem com pista mínima de 3.300 metros e o previsto no atual projeto de ampliação será uma pista de 2.100 metros. A cidade de Ribeirão Preto poderá consolidar um problema urbano de difícil solução, a exemplo do Aeroporto de Congonhas em São Paulo.
3 – Reflexão sobre o tema moradia em área de risco
Ribeirão Preto convive há décadas com três graves problemas de origem social.
Esses problemas são correlatos por tratar-se de risco em habitação, necessário a sobrevivência e segurança para todos os seres humanos. Podemos citar o primeiro que se trata do conjunto habitacional Jardim Juliana. Construído sobre uma área que serviu de aterro sanitário por anos seguidos. Os problemas começaram a surgir logo após a inauguração e entrega dos imóveis aos seus moradores. Piso cedendo, paredes rachando, chegando a casos mais graves com desabamento total da edificação. Construtora dos imóveis, Ministério Público, Prefeitura Municipal e Justiça iniciaram um processo que ainda hoje algumas ações não foram julgadas. Famílias com crianças e idosos se viram da noite para o dia, sem o tão sonhado teto. Levar a estas pessoas conforto, orientações para fazerem valer seus direitos é um trabalho árduo, porém gratificante.
Segundo problema não menos triste é ver ir por água abaixo, todos seus pertences inclusive documentos e ainda estarem sujeitos a todo tipo de doenças trazidas por animais como (rato-leptospirose, Aedes aegypti-dengue) contaminação dos alimentos por cloriformes fecais (esgoto) e etc. Políticas Públicas de infraestrutura são o caminho mais correto para evitar esses desastres, a desapropriação e transferência dessas famílias para áreas seguras também é vistas como solução. Esses munícipes sofrem grandes traumas psicológicos e precisam viver com dignidade tendo novas oportunidades de prosperidade e paz. O trabalho do assistente social nesse campo de sofrimento torna-se imprescindível para solucionar e aliviar grande parte dos problemas dessas comunidades, atingidas pelas cheias. Morar em área de risco é sofrer tortura psicológica por tempo indeterminado, riscos quase sempre invisíveis para os moradores.
Em relação à população no entorno do Aeroporto, os prejuízos citados se traduzem no desrespeito aos direitos fundamentais no tocante a transparência e lisura da informação (e não a manipulada, já em uso desde 1997 com o anuncio da requerida ampliação e apoiada por grandes setores da mídia local), ao sossego público (lesado pelo aumento da poluição sonora), o direito de ir e vir ficaria mais restrito (volta quilométrica para contornar o aeroporto), insegurança por aumento no risco de acidentes e avenida de cabeceira continuar escura.
Todos estes prejuízos e o desrespeito aos direitos fundamentais podem ser facilmente evitados. Bastaria que as verdadeiras forças vivas da cidade, exigissem a construção de um novo aeroporto em um novo local, moderno, amplo e seguro. No entanto as forças hegemônicas que detém o poder político impedem qualquer iniciativa nesse sentido, incluindo a manipulação da mídia para desinformar a população.

domingo, 10 de junho de 2012

MUROS PINTADOS E SLLQC OURIÇADOS - EPISÓDIO 3

Prosseguindo a saga dos SLLQC que ficaram todos ouriçados com o muro que o Movimento pintou em alguns muros do Jardim Aeroporto para esclarecer a população que não existem milagres na Santa Terra dos Canaviais, alvo de uma reportagem no jornal A Cidade do dia 31/03/2012 passaremos agora aos comentários e atitudes de alguns pilotos comerciais, ínclitos defensores do Puxadinho Leite Lopes.

No dia 03 um dos integrantes do Movimento pro Novo Aeroporto, morador do entorno e um dos diretamente atingidos pelo Leite Lopes, escreveu na Coluna do Leitor que:

Mente quem afirma que a comunidade não corre risco aeronáutico com a ampliação do Leite Lopes que já deveria ter sido relocado em 1995 quando a sociedade civil, o poder executivo e o poder legislativo, todos unidos e de forma unanimem assim o exigiram quando se discutiu, elaborou e se aprovou a Lei do Plano Diretor. Tudo o que já foi gasto no Leite Lopes através de remendos, na tentativa de transformar aquele estropício em aeroporto, mas o que eles querem gastar  agora, só para fazerem a ampliação-puxadinho, além da reconstrução da torre, mais isto mais aquilo, daria para construir um aeroporto novo, em local adequado e em condições de servir de portal de entrada digno para a nossa região. Também defendemos que um novo uso para o Leite Lopes, ao invés do Puxadinho, evitaria as desapropriações das comunidades do entorno, que já tem as suas raízes estabelecidas, face à nova configuração da curva de ruídos que o Leite Lopes teria que ter.

Como pode um morador do entorno do Leite Lopes, segundo os SLLQC, bairro cheio de pobre e de analfabetos, ter a ousadia de afirmar todas essas coisas sobre um assunto tão técnico como aeroportos, pistas e segurança aeronáutica? Logo no dia seguinte um defensor da ampliação do Leite Lopes  a Qualquer Custo manifesta toda a sua indignação (como sempre omitimos os nomes citados), identificando-se como piloto de aeronaves:

MV,  peço que pare de emitir considerações técnicas sobre a ampliação do Leite Lopes sem qualquer conhecimento técnico. Não existe puxadinho a ser feito e sim um deslocamento da pista para que a curva de ruído não prejudique ninguém. Viracopos, que é um dos grandes aeroportos cargueiros do Brasil, quantos acidentes tivemos lá? Nenhum. Isso prova que pista grande é sinônimo de segurança. MC

Parece que sugerir ou exigir um aeroporto novo, com capacidade de servir de vetor para o desenvolvimento de Ribeirão e da região é crime hediondo para essas pessoas. E o mais fantástico é que é assinada por um piloto de aeronaves que tem, por dever de oficio, que lutar por melhores condições de trabalho e de segurança e pela sua experiência profissional  já deveria ter percebido que o Leite Lopes é  uma vergonha para a região por ser incapaz de suportar o aumento da demanda mesmo apenas como aeroporto regional, quanto mais para um aeroporto internacional de cargas.

O Movimento, através do senhor MV lembrou ao senhor piloto que a pista de Viracopos tem 3.200 metros e a pretendida para o puxadinho teria apenas 2.100, portanto o risco aeronáutico é uma realidade.

A resposta veio em seguida (10/04/2012). Outro piloto de aeronaves, AJT não perdoa:

Pelo que tenho lido nos últimos dias, o Sr. MV pouco ou nada entende de aeronaves. O comprimento da pista de Viracopos (3240 m) permite pouso de aeronaves de porte maior do que as que operam e virão a operar no Leite Lopes (2100 m). [...]

Como é que ele pode afirmar que as aeronaves que irão operar no Leite Lopes não serão as mesmas que operam em Viracopos?  Na verdade, os aviões que, dizem, vão operar no Leite Lopes, requerem uma pista com o mínimo 3290 metros para o Boeing 767 e 3913 metros para o Boeing 747. Calculado na ponta do lápis para operar com carga plena. E qualquer piloto comercial sabe disso.

Agora, com meia carga, podem operar com pista curta. Então temos a confissão de que estão planejando o Leite Lopes ampliado para ser um aeroporto de meia boca, talvez porque achem que Ribeirão Preto não mereça coisa melhor.

Mas a arrogância não pára por aí:

Sugiro a ele (MV) que entre em contato com o Cmdt MC  e peça a ele uma aula (bastante superficial, claro) sobre: aeronaves de grande porte – operações de pouso e decolagem. Certamente ele (MV) mudará de opinião. Se não mudar é porque...[...]

E a mais completa insensibilidade social e desconhecimento de urbanismo e principalmente da diferença entre um aeródromo (campinho de aviação) e um aeroporto:

O aeroporto de Ribeirão Preto está lá há mais de 80 anos. Foi a cidade que chegou até ele, desordenadamente ou não. Que ele fique lá. Quem chegou depois que se mude.

A resposta foi simples: aeroporto difere de aeródromo porque dispõe, entre outros equipamentos, de terminal de passageiros. Como este terminal foi construído em 1984, então o Leite Lopes de campinho de aviação  foi promovido a aeroporto. E tanto assim é que o Plano Especifico de Zoneamento de Ruido foi homologado em 1984.  A verborragia não se fez esperar (01/05/2012):

MV esse seu último comentário (26/abr) mostrou o tamanho da ignorância com respeito à história do Aeroporto Leite Lopes. Sabemos que está aí só para tumultuar o processo. Está querendo uma indenização mais alta, caso seja desapropriado, pois já demonstrou isso em pronunciamentos anteriores. Afirmar que antes de 1984 o Leite Lopes era um campinho de aviação  é, no mínimo, uma falta de conhecimento total da história. Queira você ou não, aquele prédio onde está a Torre de Controle era a antiga estação de passageiros (hiper acanhada para os dias de hoje) e nas décadas anteriores de 1970 este aeroporto chegou a ter cinco empresas operando, entre elas a Sadia (depois Transbrasil), Vasp, Real, Varig.[...] agoera só falta se inteirar melhor da história deste aeroporto, antes de se pronunciar equivocadamente sobre ele.MC

Aqui podemos comprovar vários comportamentos e conceitos não muito abonadores. Em primeiro lugar, em lugar de discutir o problema de forma objetiva, parte para o ataque pessoal ”Sabemos que está aí só para tumultuar o processo. Está querendo uma indenização mais alta[...]”, como se a defesa de um direito fosse crime. Foi necessário informar ao senhor piloto de aeronaves que as indenizações são baseadas em estudos de engenharia que seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e que não dependem de gritos nem de esperneios de quem quer que seja.

Em segundo lugar, afirmar que aquele prédio onde está a Torre de Controle  que funcionava como estação de passageiros constituía um Terminal de Passageiros, significa duas coisas: desconhecimento do que seja um terminal de Passageiros de verdade e um desrespeito aos passageiros da época e também a Ribeirão Preto que merece algo de muito melhor que o atual Terminal onde se embarca ou desembarca com guarda chuva em dia de chuva.

A obcessão pelo puxadinho do Leite Lopes provoca em algumas pessoas e entidades uma completa falta de capacidade de entender que Ribeirão Preto necessita de um aeroporto com capacidade de servir de esteio ao desenvolvimento regional e que o Leite Lopes não é capacitado a se tornar nesse vetor. É pequeno, acanhado, impossível de ser ampliado. O atual Terminal de Passageiros, que foi recentemente ampliado, previa uma capacidade de 400.000 passageiro/ ano e em 2011 ultrapassou a marca de 1.000.000 e a previsão é de que em pouco tempo alcance 1.500.000.

Os problemas sócio ambientais e de segurança para o entorno não lhes interessa nem mesmo é um fator a ser considerado e denota um completo menosprezo pelas comunidades do entorno do Leite Lopes, conforme ficou patente no menosprezo demonstrado  durante o embate com o MV, membro do Movimento Pro Novo Aeroporto.

O comportamento desses senhores pilotos, que deveriam ser os principais interessados num aeroporto novo e digno, lembra-nos aquele comprador que ficou irritado com o vendedor que estava demonstrando o novo televisor em LCD, de pequeno peso e espessura mas com alta qualidade na imagem e no som, porque  insistia em comprar uma TV a preto e branco, com válvulas e com seletor de canais mecânico.

São pessoas e entidades que fazem questão de vender o Leite Lopes como sendo o aeroporto de Ribeirão Preto, sempre afirmando que o pouco que se consegue tirar dele (aviões de carga de pequeno porte, por exemplo) é o que a região precisa e merece, conceito este  que o Movimento Pro Novo Aeroporto repudia. Por isso o Movimento continua ministrando palestras para quem estiver interessado em conhecer e discutir o problema, de forma séria, sem preconceitos e sem  menosprezos, porque sabe que o  

Povo esclarecido jamais será iludido

Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!

Congonhas em Ribeirão Não!

Leite Lopes com outro uso (alternativo) :
sem ampliação e  sem desapropriação

Novo aeroporto em nova área já!


* SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

quedas de aviões próximo a aeroportos


Avião cai na Nigéria, quando se aproximava do aeroporto. 150 mortos.

Site do Terra -  03 de junho de 2012 • 13h06




Avião com mais de 150 a bordo bate em prédios na Nigéria

O avião bateu em dois prédios nas proximidades do aeroporto de Lagos, maior cidade da Nigéria

Foto: AFP


Um avião com mais de 150 pessoas a bordo bateu em pelo menos dois prédios neste domingo em Lagos, capital econômica da Nigéria. "Não creio que haja sobreviventes", disse o diretor da aviação civil do país, Harold Demuren, à AFP. "Era um avião da companhia Dana que vinha da capital, Abuja, para Lagos com 153 passageiros a bordo", disse Demuren. A agência EFE informou que o número de pessoas no avião chegava a 159 - 153 passageiros e seis tripulantes.
Ainda não há informações sobre eventuais vítimas entre pessoas que estavam nos prédios atingidos, bem como sobre a causa do acidente. Segundo o porta-voz da polícia do Estado de Lagos, Joseph Jaiyeoba, a aeronave, um Boeing MD80, caiu nas proximidades do aeroporto de Lagos, no bairro de Iju, no norte da cidade de cerca de 8 milhões de habitantes. O porta-voz da companhia nigeriana Dana, Tony Usidamen, confirmou a queda de um dos aviões da companhia em Lagos.
Testemunhas disseram à Reuters que viram o avião atingir um prédio e explodir em chamas. Segundo a EFE, o avião perdeu o controle quando tentava pousar no aeroporto. De acordo com fontes citadas pelo jornal nigeriano The Sun, a aeronave colidiu contra um prédio e se partiu em duas. Vários imóveis foram afetados, inclusive uma igreja. Moradores afirmaram que ouviram um forte barulho e viram fumaça. Em seguida, caminhões de bombeiros e ambulâncias começaram a passar em alta velocidade rumo ao local do acidente. A televisão local mostrou imagens da fuselagem do avião acidentado, envolvido em chamas e fumaça.
Trata-se do segundo acidente de um avião nigeriano em menos de 24 horas. Neste sábado, uma aeronave de carga da Allied Air saiu da pista ao tentar aterrissar em Acra (Gana) e se chocou contra um ônibus, causando 10 mortes.

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 Avião de carga atinge micro-ônibus e deixa dez mortos em Gana

Site do Terra - 02 de junho de 2012 • 18h59 •








Avião vinha de Lagos e não conseguiu pousar na pista, caindo perto de um estádio

Foto: Christian Thompson/AP

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Dez pessoas morreram na queda de um avião de carga, na noite deste sábado, perto do aeroporto de Acra, capital de Gana, indicou uma autoridade militar.
"O aparelho caiu no estádio Elwak, matando várias pessoas", informou o oficial, que pediu para não ter o nome divulgado, calculando em dez o número de mortos. Segundo o oficial, o avião não teria conseguido pousar na pista do aeroporto, atingindo um micro-ônibus.
Os quatro tripulantes, entre eles os dois pilotos, sobreviveram e foram atendidos na enfermaria do aeroporto. Os serviços de socorro, a polícia e os bombeiros isolaram o local do acidente.
O avião de carga, procedente de Lagos, "não encontrou a pista e caiu perto do estádio Elwak, atingindo um micro-ônibus e matando dez pessoas", contou a autoridade aeroportuária. O número de vítimas foi confirmado por um militar do alto escalão.
"Tinha terminado meu trabalho e voltava para casa a pé, debaixo de chuva, quando vi o avião atingir o micro-ônibus e seus passageiros", contou a testemunha Kofi Anor.
Os destroços do avião, um Boeing 727 da companhia Allied Air, podiam ser vistos perto do aeroporto, com a parte traseira e as asas arrancadas, juntamente com as ferragens do micro-ônibus.
O vice-presidente de Gana, John Dramani Mahama, disse no aeroporto que uma investigação será aberta.

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MG: avião de pequeno porte sai da pista e cai em barranco

26 de maio de 2012 • 14h36 • atualizado em 27 de maio de 2012 às 14h23

 

Piloto, único ocupante, conseguiu sair da aeronave sozinho e não se feriu

Foto: Fabiano Aguiar/Futura Press

Um avião de pequeno porte saiu da pista no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, e caiu em um barranco, neste sábado. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o piloto Warley Gonçalves da Silva era o único ocupante da aeronave e não se feriu.
O avião modelo Cesna de prefixo P289A caiu no final da pista e teve danos na fuselagem. No local, há equipes dos Bombeiros trabalhando para evitar que a aeronave pegue fogo.

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GO: trem de pouso falha e avião aterrissa 'de barriga' em aeroporto


Site do Terra - 06 de junho de 2012 • 18h53 • atualizado às 19h03

Um avião de pequeno porte precisou fazer um pouso forçado na manhã desta quarta-feira no aeroporto internacional Santa Genoveva, em Goiânia (GO), depois que o trem de pouso falhou. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave aterrissou "de barriga" na pista. Não houve feridos.
A pista do aeroporto foi interditada por três horas pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), que deve investigar as causas da ocorrência. Segundo os bombeiros, o acidente não causou danos na aeronave.




sábado, 2 de junho de 2012

MUROS PINTADOS E SLLQC OURIÇADOS - 2º EPISÓDIO

Como vimos na matéria anterior, um simples muro pintado levantou uma polêmica e o Movimento logo foi atacado pelos SLLQC através de cartas para a Coluna dos Leitores do jornal A Cidade, que publicou a reportagem sobre o muro pintado no dia 31/03/2012.

No dia 03/04/2012 o Sr. ACA, aposentado, se insurge com o conteúdo da reportagem:

A reportagem publicada em 31/03 sobre os muros pintados em movimento contrário à ampliação do aeroporto deixa claro que por detrás tem o interesse político e a caça aos votos daqueles que não querem deixar o local. Todos sabemos que o aeroporto será ali ou não será em lugar algum, portanto, “movimento pro aeroporto novo”, é balela. Quem é o Sr. M. V.? Qual a sua capacitação para dizer qual ao tamanho da pista que pode ou não provocar acidente? A pintura no muro não foi uma simples pichação, foi trabalho realizado por profissional e que com certeza não ficou barato. Estaria o Sr. M.V. em condições de esbanjar dinheiro em uma campanha que ele sabe que não resultará em nada? Qual a capacitação que autoriza o Sr. L.S. assegurar que com 177 milhões se constrói um novo aeroporto? Por acaso alguém tem dúvida que ao ser deflagrada a campanha política em um cantinho desses muros irá aparecer a inscrição “o candidato fulano apoia este movimento”?

Numa fase em que as administrações municipal e estadual se digladiam, comprovando a vertente eleitoreira do puxadinho, outros fatos acontecem, contrariando  as  imediatices da pujante obra do puxadinho no Leite Lopes, aparece na midia o que os SLLQC sempre fizeram questão de esconder: a existência de um movimento contra a ampliação do Leite Lopes.

A carta do leitor expressa bem essa insatisfação e é destilado o que os SLLQC supõem que sejam os cidadãos que se insurgem contra o puxadinho:

1             Tentam desmerecer o Movimento denominando-o de balela;
2             Desqualificam os membros do Movimento quando lhes pergunta qual a sua qualificação para fazer algumas afirmações, tais como o comprimento da pista adequado;
3             Tentam atribuir todas as ações do Movimento a envolvimentos políticos escusos, levantando a hipótese de que eles tenham financiado essa pintura porque pobre não tem dinheiro para pagar a pintura.

Por outro lado, confessam duas coisas: existe uma imposição que indica que aeroporto novo está fora de questão. Então, pela lógica SLLQCiana só pode ocorrer a ampliação!

O grupo central que exige o puxadinho em lugar da construção do novo aeroporto mantém a sua dominação através de recursos materiais, em particular o aparelho de estado (estadual e municipal), e através da manipulação da consciência popular via ideólogos, jornalistas, acadêmicos e publicitários que fabricam os argumentos e a linguagem para enquadrar as questões.

E a outra confissão é a soberbia e a arrogância que os caracteriza  quando querem atribuir aos membros do Movimento, além da ignorância (afinal moram na periferia)  a incapacidade de serem bem informados e de serem suficientemente inteligentes, portanto ingênuos para se tornarem  presas fáceis de políticos indeterminados.

Na verdade, o pensamento deles sobre os membros do Movimento é um autorretrato.

Duas outras participações, também muito interessantes, no dia 05/04/2012, que passamos a transcrever:

A briga pela internacionalização do Leite Lopes foi iniciada por volta de 1995, ou seja, 17 anos de estudos e discussões árduas sobre o assunto. O Ministério Público fez as exigências legais para ampliação, fazendo um acordo com o estado. A briga passou a ser entre  Prefeitura e o Estado. Todos sabem da importância que enseja a internacionalização do Leite Lopes para um raio de mais de 3 milhões de pessoas, que serão beneficiadas com empregos diretos e indiretos, exportações e importações, e empresas novas que serão instaladas. Porém, a impressão que fica é a Prefeitura e o Estado travam uma briga política para serem detentores da obra. O Leite Lopes não é da Prefeitura e nem do estado e sim de toda a população. (LdeLdeS)

O Governo do Estado precisa parar de enrolar Ribeirão Preto em relação à internacionalização do Leite Lopes. Toda a região precisa e muito deste equipamento para manter o desenvolvimento. (ABP)

Aqui é notável o entendimento de que o problema Leite Lopes é político-eleitoreiro, somado à percepção de que a região necessita de um aeroporto internacional.

O que falta é o conhecimento dos prejuízos para Ribeirão Preto se ocorrer essa ampliação no Leite Lopes e tudo o que imagina de benefícios apenas poderão ocorrer com um aeroporto novo.  A mídia não divulgando os dois lados, consolida a “informação” de que apenas a solução Leite Lopes é viável.

É para desconstruir toda esta estrutura de manipulação da opinião pública que o Movimento promove palestras e discussões com a população. Pequenos grupos, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo, ou, no nosso caso,  é de reunião em reunião que conscientizamos as pessoas da verdadeira situação do aeroporto de Ribeirão. Das necessidades da mobilidade aeroportuária e dos malefícios que Ribeirão Preto terá com o puxadinho Leite Lopes, que na verdade não passa de uma eleitorice a curto prazo (o do mandato) para atender aos interesses de uma empresa privada.

Por isso um passo importante nesta direção será o voto consciente em políticos estadistas, comprometidos com projetos a médio e longo prazos para nossa cidade, diferente do que historicamente só temos elegido políticos casuístas adeptos do marketing restrito ao mandato de 4 anos, ideologicamente sem nenhum projeto político consistente.

Povo esclarecido jamais será iludido

Então a única alternativa para a cidadania é que

Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!


Congonhas em Ribeirão Não!
O Leite Lopes fica como está. Novo aeroporto já!

* SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.