Uma análise feita por um jornal local, mostrou o crescimento (em percentagem) do movimento de passageiros dos aeroportos administrados pelo DAESP, concluindo algumas coisas interessantes com base nesses dados:
O Leite Lopes, em Ribeirão Preto, contrariou os prognósticos do setor aéreo e não despontou como o terminal que mais cresceu no transporte de passageiros este ano.
O Leite Lopes ocupa a sexta posição entre os 30 aeroportos sob o comando do Daesp, com um crescimento de 43,1% no transporte de passageiros entre outubro do ano passado e outubro deste ano, segundo os últimos dados divulgados pela Secretaria de Transporte do Estado de São Paulo.
Vamos analisar alguns desses dados:
Nº ordem
|
CIDADE
|
OUT 2010
(passageiros)
|
OUT 2011
(passageiros)
|
aumento percentual
|
Variação real
(passageiros)
|
1
|
Piracicaba
|
145
|
404
|
178,6
|
259
|
2
|
Marília
|
3442
|
7541
|
120,3
|
4099
|
3
|
Araçatuba
|
7151
|
11096
|
55,1
|
3445
|
4
|
Rio Preto
|
38304
|
57631
|
50,4
|
19327
|
5
|
Barretos
|
138
|
205
|
48,5
|
67
|
6
|
Ribeirão Preto
|
61592
|
88139
|
43,1
|
26547
|
10
|
Presidente Prudente
|
18683
|
24544
|
31,3
|
5861
|
Pela analise simplista de aumentos percentuais o leite Lopes ficou em 6º lugar, mas com um movimento aumentado de 26547 passageiros, ou seja, um aumento real de 65,7 vezes maior que o máximo de passageiros do 1º classificado.
Ou, se quisermos analisar sob o ponto de vista de capacidade de terminal de Passageiros (TPS), supondo o valor de Outubro de 2011 como valor médio mensal, teremos um transito de passageiros anual de 1.057.668 para Ribeirão contra 4048 para o 1º colocado, cujo volume de passageiros representaria, para o Leite Lopes, um aumento de 14 cadeiras no seu terminal.
Precisamos de tomar cuidado com análises estatísticas para que os resultados não saiam desvirtuados: é claro que o Leite Lopes é o aeroporto que mais cresceu dentre os administrados pelo DAESP e o segundo foi o de Rio Preto, que já está providenciando o seu segundo aeroporto
E a conclusão é óbvia: independentemente se é internacional de cargas ou não, apenas como regional, continuando este ritmo de crescimento, o Leite Lopes já está ultrapassado e precisa de grandes investimentos no aumento de sua infra-estrutura aeroportuária. O único problema é que na área disponível não é possível de implantar essa infra-estrutura.
Os dados estatísticos, quando analisados da forma correta, mais uma vez sinalizam com a necessidade de um novo aeroporto em área compatível para acompanhar o futuro desenvolvimento regional.
É por isso que insistimos
Congonhas em Ribeirão Não!
O Leite Lopes fica como está.
Novo aeroporto em nova área já!
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