domingo, 11 de dezembro de 2011

ANALISE SOBRE O CRESCIMENTO DOS AEROPORTOS DO DAESP

Uma análise feita por um jornal local, mostrou o crescimento (em percentagem) do movimento de passageiros dos aeroportos administrados pelo DAESP, concluindo algumas coisas interessantes com base nesses dados:

O  Leite Lopes, em Ribeirão Preto, contrariou os prognósticos do setor aéreo e não despontou como o terminal que mais cresceu no transporte de passageiros este ano.

O Leite Lopes ocupa a sexta posição entre os 30 aeroportos sob o comando do Daesp, com um crescimento de 43,1% no transporte de passageiros entre outubro do ano passado e outubro deste ano, segundo os últimos dados divulgados pela Secretaria de Transporte do Estado de São Paulo.

Vamos analisar alguns desses dados:

Nº ordem
CIDADE
OUT 2010
(passageiros)
OUT 2011
(passageiros)
aumento  percentual
Variação real
(passageiros)
1
Piracicaba
145
404
178,6
259
2
Marília
3442
7541
120,3
4099
3
Araçatuba
7151
11096
55,1
3445
4
Rio Preto
38304
57631
50,4
19327
5
Barretos
138
205
48,5
67
6
Ribeirão Preto
61592
88139
43,1
26547
10
Presidente Prudente
18683
24544
31,3
5861


Pela analise simplista de aumentos percentuais o leite Lopes ficou em 6º lugar, mas com um movimento aumentado de 26547 passageiros, ou seja, um aumento real de 65,7 vezes maior que o máximo de passageiros do 1º classificado.

Ou, se quisermos analisar sob o ponto de vista de capacidade de terminal de Passageiros (TPS), supondo o valor de Outubro de 2011 como valor médio mensal, teremos um transito de passageiros anual de 1.057.668 para Ribeirão contra 4048 para o 1º colocado, cujo volume de passageiros representaria, para o Leite Lopes, um aumento de 14 cadeiras no seu terminal.

Precisamos de tomar cuidado com análises estatísticas para que os resultados não saiam desvirtuados: é claro que o Leite Lopes é o aeroporto que mais cresceu dentre os administrados pelo DAESP e o segundo foi o de Rio Preto, que já está providenciando o seu segundo aeroporto

E a conclusão é óbvia: independentemente se é internacional de cargas ou não, apenas como regional, continuando este ritmo de crescimento, o Leite Lopes já está ultrapassado e precisa de grandes investimentos no aumento de sua infra-estrutura aeroportuária. O único problema é que na área disponível não é possível de implantar essa infra-estrutura.

Os dados estatísticos, quando analisados da forma correta, mais uma vez  sinalizam com a necessidade de um novo aeroporto em área compatível para acompanhar o futuro desenvolvimento regional.

É por isso que insistimos

Congonhas em Ribeirão Não!
O Leite Lopes fica como está.
Novo aeroporto em nova área já!

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