quinta-feira, 4 de outubro de 2012

OS PREFEITURÁVEIS PRO PUXADINHO NO LEITE LOPES

OS PREFEITURÁVEIS PRO PUXADINHO NO LEITE LOPES
Autênticos políticos de 3ª linha


O Movimento Pro Novo Aeroporto tem feito considerações sobre os programas de governo dos prefeituráveis Pro Novo Aeroporto. Não seria justo não comentarmos nada sobre os do outro lado: os pro-puxadinho.

Principalmente quando sabemos que os interesses  maiores de Ribeirão Preto não fazem parte do escopo eleitoral destes prefeituráveis, que através do marketing eleitoral tentam parecer muito preocupados com a situação da população, mas escondem sua verdadeira faceta que é apenas gerar negócios privados imediatistas mesmo que gerem problemas públicos no médio e longo prazos.

Quem usa o slogan “Para Ribeirão seguir em frente” não pode defender a tecnologia “puxadinho”, mas sim tem que exigir um novo aeroporto.

Temos o representante do governo estadual, interessadíssimo na privatização do Leite Lopes para entregá-lo bonitinho à iniciativa privada, com lacinho e passado no bombril, usando recursos públicos sem qualquer preocupação com a segurança as comunidades do entorno nem com as necessidades futuras para o desenvolvimento de Ribeirão Preto e região.

Esse candidato afirma que vai mudar as regras da distribuição das casas populares, sendo metade para não se sabe quem e a outra metade para os inscritos mais antigos na COHAB. E, o que é pior: afirma que os sorteios são feitos pelo Conselho da Moradia. Isso não é verdadeiro. O Conselho Municipal de Moradia promove a política da habitação popular e não sorteia nada. Esta enganação é um desrespeito para com o eleitorado menos avisado.

E os sorteios não são para definir quem vai receber casa mas sim, entre os selecionados pela Caixa Econômica Federal (entre todos os inscritos com capacidade de pagar as prestações do financiamento) qual o endereço da casa.

Só existe casa para inscritos quando se trata de programas especiais de desfavelamento. Deveriam ser usados fundos municipais, estaduais e federais, mas só os federais são utilizados, por falta de políticas públicas que gerem programas de desfavelamento, conforme exigem as leis municipais.

Portanto, não existe nenhum espaço para antiguidades de inscrição e, por isso mesmo, é que são feitas sempre novas listas para cada empreendimento.

O candidato finge que não sabe ou é muito mal assessorado. Da mesma forma que um dia afirmou que para construir um aeroporto demora pelo menos 40 anos.

Também devemos a ele a continuação das queimadas que só beneficiam os usineiros e canavieiros, sem nenhum respeito pelos direitos dos cidadãos respirarem um ar sem fuligem.

Para cúmulo dessa falta de respeito para os direitos de cidadania de que todos os brasileiros têm direito a qualidade de vida ambiental e na contramão dos princípios científicos que definem o uso do solo – e portanto do uso cidadão das florestas – colabora para destruir o Código Florestal  apenas para beneficiar os interesses daqueles mesmos usineiros e canavieiros e dos interesses do agronegócio internacional com sede em Wall Street.

Por isso ele foi agraciado com o cartão vermelho dado pelos cidadãos desta cidade em encontro de rua:





















É um candidato em quem não se deve votar. Falta-lhe sustança!

E o seu slogan é: cidadania, verde e criativa!
Não é nenhuma das três.

Quanto à candidata à reeleição, especialista em marketing enganoso e pró puxadinho por falta de políticas publicas sérias para a cidade, quando se fala em moradia popular e desfavelamento logo nos lembramos da Favela da Família formada pelos que sobraram de um pseudo cadastro de outras favelas e que foram expulsos de forma tão indigna que mereceu o repúdio de todo o Brasil e também do Mundo.

A exemplo de artigo anterior, em que desmascaramos na página 03 do seu jornal-revista de campanha, a falácia sob o título “Aeroporto Leite Lopes receberá investimentos”, aproveitamos para falar de outra enganação neste mesmo material de campanha na página 07,  em que tenta parecer que até inventou o desfavelamento:

“Este é o maior projeto de desfavelamento da história de Ribeirão Preto. Mais de 10.000 pessoas já foram beneficiadas, sendo extintos 14 núcleos de favelas da cidade.”  -  “Compromisso cumprido”

Mas não é verdade. Desmontou algumas favelas, e criou diversas outras, sendo que o resultado final não se alterou. Fez o desfavelamento da Favela do Brejo por ordem judicial. Colocou famílias grandes em “apertamentos”,  incluindo portadores de deficiência física (cadeirantes) sem condições de acessibilidade.

O outro conjunto de desfavelamento teve apenas como alvo as favelas localizadas no entorno do Leite Lopes e somente as que poderiam impedir a ampliação da pista, o nosso velho conhecido puxadinho.

Deixou um rastro de escombros no entorno, com redes de água vazando por todos os lados (e a água faltando na cidade...), verdadeiros criadouros de animais peçonhentos.

Como o cadastro feito em 2007 – exatamente pela administração do candidato do governo estadual – já perdeu a sua validade, inúmeras famílias que se mudaram dessas favelas que atrapalhavam os negócios do puxadinho foram substituídas por outras e que depois foram expulsas por não constarem do tal cadastro.

Por isso sobraram 106 casas no Paulo Gomes. Como não sabiam a quem entregar esses imóveis, eles ficaram vazios. Talvez para serem distribuídos de alguma forma não muito transparente; talvez porque  certas denuncias impediram de acontecer.

Ficaram vazios e à mercê de vandalismo e furtos. Quebraram vidros, roubaram portas e janelas de alumínio. As casas foram depredadas. As ligações de água vazando pelas caixas dos hidrômetros. Fiação dos postes e internas furtadas. O problema é que nós é que estamos pagando para recuperar as casas depredadas.

O Conselho Municipal de Moradia teve que intervir e colocar ordem nesse galinheiro. Mandou entregar as casas.

E dessa forma tem sido feito. Arrumam meia dúzia de casas e fazem as transferências, bem devagar. O que é interessante é que só acontece com as comunidades do entorno do aeroporto e que estorvam o tal puxadinho.

Transferem a família e derrubam a casa. Sobram outras casas no meio de entulhos. O entorno do Leite Lopes parece que sofreu um grande terremoto. Entulhos e ruínas por todo o lado, gerando risco da dengue e atraindo animais peçonhentos. Até quando?
Difícil de imaginar que essa seja a tecnologia usada? As fotos abaixo são bastante eloquentes



Esse tem sido o desfavelamento feito pela atual administração, candidata à reeleição: liberar a área do entorno do Leite Lopes apenas para atender aos interesses de negócios com a implantação de um Terminal Cargueiro no Leite Lopes e com a política de sua privatização às custas do dinheiro público (o nosso suado dinheirinho!).

Não é à toa que esses candidatos brigam. São comadres. Não merecem o nosso voto.

Ribeirão Preto tem que se livrar desses políticos de nenhuma política pública e descompromissados com o futuro de Ribeirão.

Povo esclarecido jamais será iludido
então
Em 2012 não vote em político de 3ª Linha. Vote em estadista!
Congonhas em Ribeirão Não!
Leite Lopes com outro uso (alternativo)
sem ampliação e sem desapropriação
Novo aeroporto em nova área já




QUEM SE ABSTEM DE VOTAR OU VOTA NULO NÃO ESTÁ SE MANIFESTANDO CONTRA NADA.
APENAS AJUDA A CONSOLIDAR AS RELAÇÕES DE PODER QUE DIZ QUERER DERRUBAR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário