Avião
de pequeno porte cai em Belo Horizonte; piloto está ferido
Segundo
o Corpo de Bombeiros, houve vazamento de óleo no local
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Imaginem
a situação no Leite Lopes (Ribeirão Preto-SP), encravado na área urbana,
recebendo vôos de aeronaves cargueiras em pista curta e com uma das cabeceiras
do tal deslocamento da pista bem na frente do Parque de Exposições onde ocorrem
eventos com milhares de participantes. E temos até vereadores querendo que
aconteça logo esse trafego aéreo só para atender aos interesses de meia dúzia
de empresas.
Desde
1996 , quando tivemos um acidente aéreo
com vitimas fatais na Avenida Thomaz A. Whatelly bem defronte ao Aeroporto
Leite Lopes, é que parte de nós Ribeirão Pretanos, acordamos da hipnose
midiática “Papai Noel Leite Lopes Internacional”. De lá para cá já tivemos
outros incidentes. O agravante nisso tudo é que, num possível acidente sobre a
multidão de freqüentadores das baladas no Parque de Exposições, teríamos que
suportar a hipocrisia de muitos políticos prestando condolências a famílias das
vítimas.
Desde
1997 Ribeirão Preto exige um novo aeroporto, passível de ser ampliado sem
causar danos socioambientais e urbanísticos de modo o a dar suporte ao
crescente desenvolvimento regional. Desde essa data que grupos ligados
exclusivamente à exploração econômica do Leite Lopes impedem a construção desse
novo aeroporto alegando, entre outras bobagens, que demoraria 10 anos para ser
construído. Já lá vão 18 anos e nada foi feito nem pode ser, porque por
sentença judicial a ampliação está impedida.
Um aeroporto de cargas não cabe no
espaço disponível. Por isso os outros municipios estão indo na frente,
construindo ou já tendo construido o segundo aeroporto: Uberlandia, S. José do
Rio Preto, Bauru, etc. Mas nessas cidades existem elites a sério, por aqui
sobram as pseudo elites retratadas pela sujeira nas ruas, praças abandonadas,
buracos nas ruas, favelização constante e a falta cronica de politicas publicas
de toda a natureza.